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O Estranho Peixe Fantasma (ou Peixe Olhos-de-Barril)

Domingo, 12.12.21

[Macropinna micróstoma, certamente sendo terrestre.]

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E antes de dar um tiro na cabeça pelo sábado, estando já no dia seguinte no domingo (sendo apenas dois os dias de fim-de-semana, designados oficialmente como os dias não úteis, ou seja, inúteis) ─ temendo-se não se aguentar mais uma semana “bem empregado” (ou mal desempregado), quando o que o povo quer é trabalhar ─ nada melhor do que para desanuviar a cabeça (fisicamente já estando liquidados, mentalmente estando-se ainda para ver) procurar fontes e notícias alternativas, no fundo contando-nos o mesmo (que os outros, talvez mais de lado) mas para não cansar (chatear ainda mais) de outra forma, certamente para nós (escutando-os) no mínimo sendo algo aceitável e agradável: indo a um site mais “do outro lado”, consultando as suas parangonas, deixando-me levar pela sua apresentação e pelas suas sugestões, imaginando no percurso a existência de um outro mundo neste mundo (por vezes até sonhando, tendo a sensação do “já antes visto”) para no final, constatando estar presente simplesmente perante mais um facto, um ser vivo, concluir estar apenas a partilhar de uma forma mais subtil de um mesmo “tempo/espaço”, aqui não imposto mas (despertando em nós um interesse qualquer, inconsciente mas inato) procurado.

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No site ufosightingshotspot.blogspot.com surgindo a notícia (de 10 de dezembro) do avistamento de “um peixe estranho com cara de alienígena” localizado “IN THE OCEAN’S TWILIGHT ZONE OFF THE COAST OF CALIFORNIA”: descoberto por uma equipa de mergulhadores do Aquário da Baía de Monterey, o peixe MACROPINNA MICROSTOMA. Vivendo entre os 600m e 800m de profundidade, alimentando-se de pequenos crustáceos e tendo a particularidade de tendo a boca apontada em frente, os seus olhos estarem virados para cima (à procura da provável presa, o alimento) ─ pelos vistos podendo rodar os mesmos, debaixo da sua membrana (ocular). Como se constata um acontecimento apesar de poder ser raro, não tendo nada de verdadeiramente extraordinário nem sequer a presença de qualquer tipo de interferência alienígena (pelo menos verificável e comprovável), não passando de mais um exemplar de um ser vivo de uma determinada espécie (que nós associamos aos peixes, habitando os oceanos), mas no entanto algo diferente, alternativo, estranho e cativante (convidativo, penetrante, intrusivo), sendo capaz de nos levar a o ultrapassar e mesmo que acordados sonhar. Aquilo que não nos deixam (permitem, se queremos ter sucesso no Mundo deles) fazer, restando-nos respeitosamente (se convenientemente remunerados) agradecer.

Podendo até sermos (todos) alienígenas.

(imagens:  MBARI/ufosightingshotspot.blogspot.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:56