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O Futuro Negro dos nossos Espermatozoides

Quinta-feira, 15.04.21

“Até para se perceber o nº reduzido de candidatos chegando à fase final, dos 200/500 milhões à partida ─ na 1ª etapa ─ apenas com 300/500 à chegada. E de seguida partindo para a sua 2ª e última etapa, rumo à vitória ─ de todos o único lugar garantido.”

 

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Espermatozoides

Será que Deus pensa neles?

 

Esta quarta-feira chegando até nós (os homens) a notícia, de que a contagem de espermatozoides atual (ano de 2021), estará reduzida a apenas 50% da registada, no tempo dos nossos avós (reduzindo-se assim a metade, em menos de 40 anos).

 

Significando que continuando esse ritmo, o homem (dada a escassez crescente de espermatozoides) terá uma cada vez mais baixa (ou mesmo nula) capacidade reprodutiva, estimando-se que a partir de 2060 seja mesmo zero.

 

Algo que obviamente nos levará (é só confirmar as contas) à nossa rápida extinção (ainda este século) ─ tal como aconteceu com os Dinossauros há 65 milhões de anos ─ conhecendo-se estudos a apontar para uma descida (do nº de espermatozoides) de 1% a 2% por ano.

 

Levando a que lá por 2045 os casais para poderem ter filhos, tenham de recorrer obrigatoriamente a métodos (alternativos, isto se quiserem ter alguma hipótese de sucesso) de reprodução assistida. Até porque do lado da mulher surgirão outros problemas, como os abortos espontâneos.

 

E com os causadores deste grande imbróglio podendo-nos pôr em causa, a estarem associados ao nosso tipo de vida, quotidiano repetitivo e sedentário, sendo transportados e introduzidos no nosso corpo através do que comemos, do que bebemos, do ar que respiramos, de todos os químicos que “engolimos” (e passamos para a geração seguinte).

 

Contaminando o feto (com produtos químicos adicionais) desde a sua formação. Mas sendo tantos os produtos químicos expostos chamando incessantemente por nós (num massacre publicitário), que não lhes resistindo e sucessivamente os consumindo ─ sendo legais, desde os “bons” (pílula) até aos maus (aditivos) ─ aproximando-nos quase sem querer, cada vez mais do nosso fim.

 

Numa conclusão adicional e podendo ainda associar outras espécies, certamente com estes mesmos problemas a poderem afetar outros animais, esmagadoramente aqueles estando mais tempo perto de nós: entre outros os animais domésticos alimentados com rações.

 

Residindo a nossa única hipótese numa luta sem quartel (talvez sem fim) contra a proliferação da Indústria Química (controlando e invadindo todos os sectores, desde a guerra química ao ramo alimentar), boicotando o preservado/artificial e optando pelo fresco/natural. Se não quisermos ver lixeiras em terra (entrando-nos pelo nariz) e plásticos no mar (entrando-nos pela boca).

 

Caso contrário num tempo e num espaço cada vez mais próximo (no estudo referindo-se ao ano de 2060), com o Homem Moderno a transformar-se num mero objeto de coleção (e de exposição), de um qualquer Museu Interestelar.

 

[theconversation.com/male-fertility-how-everyday-chemicals-are-destroying-sperm-counts-in-humans-and-animals-158097]

 

(alguns dados obtidos: Alex Ford/14.04.2021/theconversation.com ─

imagem: Komsan Loonprom/Shutterstock/theconversation.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:54