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O Gigante Solar Adormecido

Sábado, 18.12.21

“Num sinal dos tempos, se antes sendo pouco mencionado na Antiguidade na Idade Média, depois e já no decorrer dos Tempos Modernos (no qual vivemos) com JÚPITER sendo profusamente divulgado ─ como porta de entrada científica para a chegada de novas e revolucionárias tecnologias ─ até nas obras literárias (espreitando sempre o Futuro, muitas delas sendo obras-primas) de ficção-científica.”

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Duas Tempestades Jupiterianas

 

Na sonda especial tripulada CUBO e depois de uma viagem de mais de 800 milhões de Km, ao abrir o olho-de-vigia direcionado para a dianteira do meu veículo, vi-me subitamente sufocado pela presença de um enorme corpo celeste, ocupando tudo o que a minha visão alcançava e eliminando todo o resto:

Tendo noção das distâncias brutais definidas, entre o Sol e o Espaço limite onde se faz sentir a influência dessa estrela de referência, para o Homem até pelo seu tempo médio estimado de vida condicionando-lhe todas as suas missões espaciais, com a distância separando-nos sendo tão pouco significativa,

Ao atingir este ponto do meu percurso, previsto chegar às proximidades do Gigante a uma V=600Km/s em cerca de quinze dias, abrindo o painel de observação deparando-me deixando-me estupefacto com uma fantástica e maravilhosa obra de arte, antes só proporcionada pelo Sol agora podendo ser partilhada por este outro extremo do nosso Sistema Solar,

Talvez na sua origem uma estrela podendo concorrer com outra, mas na sua evolução tendo falhado. Hoje um Gigante Gasoso com um raio de quase 70.000Km, 11X o raio da Terra, dotado de um período orbital de 12 anos e por muitos considerado a “1ª Muralha de Defesa da Terra” por exemplo protegendo-nos do aparecimento de perigosos asteroides.

Há uns 4,6 biliões de anos ainda Júpiter estaria nos seus primeiros anos de formação, mesmo sendo mais um planeta ou uma potencial estrela falhada, no próprio Sistema Solar então no seu início, podendo ter existido uma outra estrela companheira do Sol, por essa altura constituindo um sistema estelar binário, entretanto e por qualquer motivo, tendo sido interrompido.

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Ganimedes a maior lua do Sistema Solar

 

Por ação de um qualquer tipo de Evento Cósmico com a outra estrela abandonando o Sistema, desde esses tempos extremamente remotos até hoje deixando, no entanto, tantos os indícios e os vestígios, alguns mistérios relacionados ou não com esta segunda estrela-solar, como o da possível existência de um outro planeta Solar onde hoje vemos a Cintura de Asteroides.

Ao olhar o Gigante deparando-me com duas grandes tempestades atmosféricas enchendo todo o cenário, rodando sobre si próprias e circulando a velocidades extremas sobre a sua invisível, inalcançável e brutal ─ pela pressão exercida, desintegrando tudo ─ superfície sólida. E da minha memória retirando logo a imagem da “Grande Mancha Vermelha”, um ícone do planeta.

“Grande Mancha Vermelha” o eterno e violentíssimo, segundo valores extremos terrestres, anticiclone atmosférico desenrolando-se um pouco abaixo da linha do equador de Júpiter, acompanhando-nos há muitos e muitos anos como mais um companheiro, um familiar como a Lua, deslocando-se rapidamente para oeste e dando a volta ao planeta a cada 4,5 anos.

Colocado após esta longa viagem Terra/Júpiter perante um cenário espantoso e alucinante e no entanto e que se saiba, não contendo, não podendo, tal como a conhecemos ou pensamos conhecer, Vida. Existindo talvez numa das sus numerosas luas, uma delas podendo ser Ganimedes, o seu maior satélite natural e a maior lua existente em todo o Sistema Solar.

Orbitando Júpiter a cerca de 1 milhão de Km de distância e sendo um dos Mundos Solares contendo Água esse precioso e fundamental produto para os seres humanos. E até aproveitando para além de o ver por perto presencialmente e não à distância usar um outro dos nossos órgãos dos sentidos, tendo no mínimo cinco e ouvi-lo, escutá-lo atentamente:

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A nível de tempestades comparando os vórtices da Terra e de Júpiter

 

Utilizando um instrumento capaz de detetar ondas de rádio eletromagnéticas (nas frequências por nós sendo audíveis) provocadas/originadas/dirigidas ─ baseadas/motivadas ─ pelo potentíssimo campo magnético jupiteriano e servindo-nos disso para nos apresentar os “Sons de Ganimedes” e servindo para comparar dados, uns da Terra, outros de Júpiter e associados.

E nos sons provenientes de Ganimedes por influência direta e direcionada ao mesmo pelo gigantesco campo eletromagnético criado por poderosíssimo gigante solar Júpiter, distinguindo-se bem uma pequena diferenciação no sinal, cientificamente até podendo significar no caso desta maior lua de Júpiter e do Sistema, a simples transição da lua, da noite para o dia (belo).

Com os ensinamentos daqui tirados sendo um dos mais interessantes exemplos os das “tempestades atmosféricas na superfície de Júpiter”, podendo-se estudando a evolução dos seus vórtices nos dois planetas e comparando-os, compreender melhor os mecanismos de ambos fazendo-os correr em paralelo e daí tirando óbvias conclusões:

Apesar de os termos de colocar em escalas diferentes considerando as tempestades de Júpiter muitíssimo mais extremas, existindo por cá, impossíveis de suportar por humanos na Terra, podendo-se tirar daí muitos ensinamentos, entendendo as tempestades em Júpiter podendo-se entender e mesmo rever (prepararmo-nos para) as tempestades na Terra.

Um planeta Gigante maioritariamente Gasoso, apesar da sua dimensão (pequena, se comparado com o Rei) o único podendo destacar-se um pouquinho do Sol, tendo todos os elementos para ser um parente mais próximo do que se pensa da estrela ─ Hidrogénio e Hélio ─ e, no entanto, não o sendo (não tendo massa suficiente), sendo segundo muitos uma “estrela-falhada”.

Alguma vez despertará (natural ou artificialmente, por ação interna ou externa)?

(imagens: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:19