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O Homem Na Sua Curva Descendente

Quarta-feira, 06.09.17

[Evolutiva e Demográfica, talvez em África e dos 7 biliões aos 7 milhões]

 

Nos EUA e já depois da passagem do furacão Harvey ‒ transportando consigo intensa precipitação (e causando grandes inundações), originando na sua deslocação ventos máximos e rajadas intensas (perto dos 210Km/h e dos 260Km/h), provocando no mínimo 66 vítimas mortais e milhares de desalojados e colocando muitas zonas do estado (do Texas) num caos total senão mesmo irrecuperável ‒ já com outro a caminho (dos EUA e vindo do Atlântico) muito mais perigoso e de categoria 5 (o anterior 4): o furacão Irma podendo atingir os 280Km/h (vento máximo), considerado extremamente perigoso e alcançando os EUA a 5 e 6 de Setembro.

 

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 EUA

Antes o furacão Harvey

Agora e ainda mais intenso o furacão Irma

 

A poucos dias do início da Estação do Outono (21 Setembro) e ainda a menos do início de mais um ano escolar (8/13 Setembro), em Portugal como na generalidade do Hemisfério Norte as populações dos mais diversos continentes localizados a norte da linha do Equador (exceção feita à Oceânia e ao continente da Antártida), aproveitam se ainda possível os momentos de lazer proporcionados pelos últimos dias da Estação do Verão (cerca de 15 dias).

 

Num período ainda indefinido dado o novo inquilino da Casa Branca (seja qual for o Presidente sempre nas mãos do Senado, da Câmara dos Representantes ou das Corporações) e com a Europa alegremente a deixar-se levar mais uma vez pelo oportunismo tão típico da sua decadência (com a Alemanha de Merkel a fazer render para si e para os seus ‒ como o novo bailarino Macron ‒ o dinheiro vindo dos EUA, da Rússia e obviamente da China; e simultaneamente esquecendo-se que o Eixo do Poder mudou situando-se agora na Ásia), de novo com o poder militar (norte-americano) a querer invocar o momento (para si) tornando-se protagonista (e distribuidor do guião) e apontando para a Coreia do Norte (ou seja apontando o dedo à China em tom de provocação) como próximo e possível alvo. Fazendo fronteira com a China, próxima da Confederação Russa e podendo dar origem a uma Terceira Guerra Mundial.

 

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 Estados Unidos e Coreia do Norte (com Guterres posto de lado)

Propondo um forte cenário de guerra nuclear

Em mais uma situação dramática de ausência ativa da ONU

 

Em Portugal como em todos os cantos da Terra (no buraco mais recôndito de um qualquer território, mas com o dólar como referência de sobrevivência e sempre presente) onde o poder do dinheiro (e da generalização do acesso dos gestores e contabilistas ao poder de decidir) se sobrepôs a todos (os sujeitos) e a tudo o resto (os objetos), ainda nos últimos dias de Verão e com as massas ainda dormentes, com as mesmas e como todos os anos aproximando-se o início do Outono sendo invariavelmente reconduzidas para as linhas de montagem (sorte) ou então de excedentários (azar) ‒ conforme o progresso das máquinas em cada uma das áreas.

 

E como se já não bastasse o Efeito Interior (com a massificação crescente das massas em contingentes de mortos-vivos) com o Rei-Sol (e seus operadores) e externamente (Efeito Exterior) talvez revoltado pelo espetáculo degradante por nós proporcionado (pela Vida e pela raça dominante) a presentearmos igualmente com uma forte tempestade (solar) e dirigida para a Terra: no dia 5 de Setembro com o Sol a originar uma CME de intensidade M5.5 dirigida para a Terra e atingindo-a a 5/6 de Setembro (oriunda da mancha solar AR 2673) e já hoje dia 6 com a mesma mancha ainda ativa, tendo já rodado um pouco mais, mas podendo ainda atingir a Terra, emitindo uma nova CME ainda mais intensa e direcionada (pelo menos parcialmente) e de classe X2.2 (M: Moderada X: Intensa).

 

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 Mancha Solar AR 2673 e CME

(mancha mais inferior à esquerda e ejeção material à direita)

4 Setembro 2017

 

Transpondo dia a dia cada dia do calendário, com o Homem a perder exponencialmente e duma forma irrecuperável a sua luta final contra as Máquinas (apoiadas numa minoria afirmando-se iluminada, brilhante e excecional e suportada em auto certificações sagradas por oficiais e de produção própria), deixando pelo caminho e aos poucos milhões e milhões de vítimas (desemprego, desagregação, guerras, doenças, etc.) deformando irreversivelmente a (há muito) decadente pirâmide (corroendo a base da mesma e tentando engordar artificialmente uma plataforma em apêndice aparecendo perto do topo) e ficando a aguardar o Evento: impulsionada por corporações (seus donos e milionários), apoiada por carrascos (elite política e seus derivados), catastrófico para biliões e seletivo para a criação de um Novo Mundo Livre por Extenso e Estritamente Necessário por Compreensivo (uma Terra para milhões e não para biliões). Á volta de nós num único trilho e sem opção.

 

E se antes fora um castigo de Deus (as consequências trágicas e fatais da passagem do furacão Katrina em Agosto de 2005 com mais de 1800 mortos especialmente para a população negra da região de Nova Orleães) ‒ uma afirmação vinda do Presidente Republicano de então George W. Bush ‒ agora sendo um castigo de Trump (as mesmas consequências mas do furacão Harvey com mais de 60 mortos especialmente sobre os texanos e apoiantes de Trump) ‒ uma afirmação vindo do campo Democrata derrotado nas presidenciais. Numa política sem retorno assumida pelos EUA (baseada na força do dólar/aparente e no seu poder militar/real) e que face à ausência da China (assumindo a sua caminhada prioritária e garantida em direção à supremacia económico-financeira global) e à presença contida da Rússia (felizmente atirada para o florescente mercado Asiático face às sanções impostas por uma Europa, sem voz própria e decadente e comportando-se como um ventríloquo ‒ dos EUA), parece irreversível e sem luz ao fim do túnel.

 

Parecendo estar tudo à espera que um Evento ainda nos salve (dado o fim da esperança na retoma do Homem) e tendo à disposição uma guerra (ameaça interna) ou um asteroide (ameaça interna). Agora com o 45º (presidente) no comando há nove meses (desde Janeiro de 2017) e com o seu legado a ser, desde já um nado morto (isolado pelos Democratas e ignorado pelos Republicanos). Mandando as Corporações e os seus agentes (legais) infiltrados (os políticos na Administração, no Congresso e no Senado) e para já com o Mundo a olhar se a Terra vai mesmo “Flipar” (como num deslocamento polar/Pole Shift).

 

(imagens: nasa.gov/catchnews.com/propkecynewswatch.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:05