ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Norte e o Sul de Júpiter a Infravermelho
Júpiter ‒ O planeta onde caberiam 1300 Terras
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1 Ciclone central rodeado por outros 8 Ciclones
(com diâmetros variando entre 4000Km/4600Km)
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Pólo Norte de Marte ‒ Missão Juno
(PIA 22335/PIA 22336)
Imagens obtidas a partir da sonda JUNO atualmente orbitando o planeta JÚPITER (o Gigante Gasoso e maior planeta do Sistema Solar), mostrando-nos as violentíssimas tempestades atmosféricas que ocorrem à superfície do 1º Planeta Exterior (planeta localizado para além da Cintura de Asteroides), no primeiro dos registos sendo de assinalar vários ciclones rodeando o Pólo Norte do planeta e no segundo (obtido há pouco mais de um ano, a 2 de Fevereiro de 2017) esclarecendo-nos melhor sobre a estrutura e o padrão desses ciclones. Através dos dados registados por instrumentos da sonda Juno utilizando (neste caso e especificamente) infravermelhos (e associando as cores obtidas a temperaturas), com as temperaturas (indicando calor radiante) dessa espessa camada de nuvens movimentando-se à superfície de Júpiter a elevadíssimas velocidades (se comparadas com os casos mais extremos e semelhantes ocorridos na Terra) a variarem entre os -13⁰/amarelo e os -181⁰C/vermelho.
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1 Ciclone central rodeado por outros 5 Ciclones
(com diâmetros variando entre 5600Km/7000Km)
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Pólo Sul de Marte ‒ Missão Juno
(PIA 22337)
Já no terceiro registo verificando-se o aparecimento do mesmo tipo de violentíssimas tempestades tal como as ocorridas no Pólo Norte (atrás referidas), neste caso com um menor número de Ciclones em presença ‒ um central e outros cinco rodeando-o ‒ e com diâmetros de ação (dos mesmos) ainda maiores: tal como no Pólo Norte ‒ e apesar destes monstruosos ciclones abrangendo áreas enormes, rodando a elevadíssimas velocidades e de quase se tocarem mantendo no entanto a sua identidade (forma e características) ‒ com o mesmo fenómeno atmosférico (brutal) a manifestar-se em tempestades desenvolvendo-se e observadas durante meses. E entre os muitos mistérios que envolvem este planeta gigante (com o hidrogénio e o hélio a perfazerem quase os 100% da sua atmosfera) podendo incluir no seu interior (2.5X) todos os astros irmãos (planetas) integrando o mesmo conjunto (Sistema Solar) ‒ só sendo mesmo superado pelo Sol ‒ assinalando-se a grande espessura das diferentes camadas de nuvens envolvendo o planeta Júpiter (nelas circulando fortes correntes de jato originando estes ciclones e podendo ter uma profundidade de cerca de 3000Km) ‒ comparativamente com uma massa total 1000X superior à terrestre ‒ rodeando um núcleo central sólido (eventual) mas nunca visto (direta ou indiretamente nunca observado, apenas apoiado em dados recolhidos e teorizados). Um núcleo central certamente ainda mais quente que o de Saturno (atingindo quase 12000⁰C) tendo a envolve-lo uma espessa e turbulenta atmosfera com ventos podendo atingir velocidades (dependendo da profundidade/pressão atmosférica) entre os 300Km/h e os 600Km/h.
(imagens: nasa.gov)