ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Planalto Covid-19 (Portugal, 67º dia)
“Digam o que disserem eles ou os seus papagaios e afins, com as maiores referências de quem nos representa e efetivamente nos dirige (negando-o repetidamente, mas na ação confirmando-o) a serem simbolizados (pela supremacia racista desta Economia) pelos EUA, pela GB e pelo Brasil: com os seus mais de 93.000/35.000/17.000 (mais de 145.000) mortos. Não chegando obviamente negar.”
E dos nossos Iluminados restando na nossa memória
(entre outros mais sonantes saídos da 1ª fase)
o planalto, a mola, o sombrero
Regressados à normalidade (apesar de para nos intrujarem, o negarem mais que três vezes) e tal como nos tempos da crise de Passos ─ onde existiu igualmente confinamento, mas mais por problemas económicos ─ com os nossos “Gurus do Momento” (Marcelo, Costa, Centeno e demais associados) mais interessados na Economia do que propriamente na nossa Saúde (não só física como mental), no meio desta enorme confusão como o de vai trabalhar/evita transportes públicos, separa jovens e idosos de dia/junta-os de novo à noite ou ainda e como conclusão (e indiscutível apoio à ideologia, não só de Trump), morre de doença/ou morre de fome, eis que no meio da rotação deste quotidiano diário (normal, monótono e reciclado) tão bem representado pelos nossos dirigentes e governantes ─ com os seus almoços e jantares de relaxe, como com as suas contendas e birras de posse e restantes momentos miseráveis ─ tudo parece começar a encaixar-se mantendo o destino anteriormente traçado: tal como com Passos (e Gaspar) agora com Costa (e Centeno) ─ antes com o “irrevogável” agora com o “repugnante” ─ recebendo a esmola e calando, entregando o dinheiro aos bancos, deixando-nos de barriga vazia e promovendo pelo meio alguns (estorvos) deles, adiando e prosseguindo enquanto o resto (de Portugal) se afunda. E passado os aplausos a alguns, voltando-se de novo à Economia, mais rigorosamente à Entidade simbolizada pelo Déficit (todos podendo dever, exceto e sempre nós) ─ a alternativa sempre escolhida apenas por não o ser, mas salvaguardando com contas e números, por coincidência sempre os mesmos (querendo imitar os norte-americanos, mas infelizmente sem impressoras): com o Sul sem dinheiro e o Norte cheio dele e vendo Emmanuel Macron a bailar (ainda para a mesma mulher) fazendo lembrar Sarkosy.
(imagem: worldomters.com)