ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Segundo Sol
Na passagem do penúltimo fim-de-semana do mês de Janeiro de 2015 – e enquanto português cambaleante assaltado por extremas contradições (a Europa prometia-nos ajuda e imediatamente Portugal avisava-nos da próxima subida dos preços dos combustíveis) – resolvi dedicar-me mais uma vez às notícias vindas do Espaço. Ainda fui dar uma vista de olhos à transmissão em directo realizada diariamente pela NASA a partir da ISS, mas mais uma vez as imagens fornecidas eram desinteressantes. Por tabela e curiosidade fui ter a algumas ligações contendo notícias envolvendo a NASA e a possível existência de outros planetas solares além dos até hoje conhecidos e daí até chegar ao Planeta X foi só um instante. E então surgiram nomes associados senão mesmo semelhantes como Nibiru, Hercolubus, Nemesis e tantos outros corpos celestes misteriosos (reais ou imaginários), que logo me transportaram pela magia da fantasia que me induziam, para outros mundos alternativos e susceptíveis ao aparecimento de cenários inovadores.
02/01/2015, 5:45, Volta Redonda, RJ
Bioastronomia e o Planeta Nibiru
ENTREVISTA CEDIDA À LILÁS ALBA, JORNALISTA DE RIO CLARO, SP.
(Mirabel Krause – 13.01.2015 – mirabelkrause.com.br – texto parcial)
Luciano Aguiar de Matos Rocha
Astrônomo amador e membro de um grupo de outros sete astrônomos amadores do Rio de Janeiro, que entre outras pesquisas, estudam e acompanham as movimentações do planeta Marduk/Nibiru. Luciano Rocha é oficial aspirante do exército brasileiro, e fora de sua rotina no hospital do exército, ministra palestras sobre astrofísica em escolas e outras instituições. Acadêmico de Biologia pela UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro/CEDERJ e Física pela UNITAU – Universidade de Taubaté de SP.
Lilás Alba: O que é Nêmesis? Características.
Luciano Rocha: Nêmesis, dentro da astronomia teórica, seria uma provável estrela companheira do Sol, fazendo do sistema Solar um sistema binário de estrelas. Apesar de ainda não ser observada diretamente, Nêmesis é uma estrela escura e pequena, talvez uma Anã vermelha com uma órbita dezenas, centenas ou até milhares de vezes mais distante que a de Plutão (estrela binária é um sistema com dois sóis). Acredita-se que sua órbita ao redor do Sol dure algo em torno de 26 milhões de anos e que em determinado momento a estrela atravesse a Nuvem de Oort, arremessando bilhões de asteroides e cometas para todos os lados, muitos dos quais acabam vindo para o sistema solar e atingindo a Terra, causando assim grandes extinções da vida no planeta, como por exemplo, a extinção do período Cretáceo que ocorreu há 65 milhões de anos, considerando a hipótese de Nêmesis ter no mínimo de três a cinco vezes massas de Júpiter. Em ambos os casos, é praticamente indetectável no visível, mas muito brilhante no infravermelho. As características são bem indefinidas ainda, sabe-se que por fotos do satélite Wise da NASA, que por se apresentar muito pequeno, está muito longe e é muito lento (novas evidências estão sendo pesquisadas e investigadas).
Lilás Alba: Qual a localização agora, em janeiro de 2015?
Luciano Rocha: A localização do Planeta X, através de revisão de cálculos astrofísicos e matemáticos orbitais, considerando que o astro é treze vezes maior que Júpiter, 1,5 mil vezes mais distante do Sol do que da Terra, está interferindo em órbitas do cinturão de Kuiper, logo conclui-se que o Planeta X está no espaço interestelar há 2,5 anos-luz da Nuvem de Oort, 4,2 anos-luz do nosso Sol. (Dados obtidos por cálculos astrofísicos de astrônomos do Mundo, pela União Astronômica Internacional – U A I).
17/09/2013 – 6:30 – Blumenau, SC
Lilás Alba: Se tornará visível? Como, quando?
Luciano Rocha: Sim, o Planeta X se tornará visível aos olhos do mundo inteiro, mas ainda não tem previsão de cálculos para estabelecer uma data provável. Sabe-se, que por cálculos astrofísicos, será visível por meados de 2017 (informação obtida por cálculos astrofísicos de astrônomos do mundo, pela União Astronômica Internacional – U A I). Em relação a como aparecerá, ao lado do Sol tendendo a se afastar a cada ciclo de sua translação com a magnitude aparente de -25,56 (nosso Sol possui magnitude de -25,74). Assim como vemos nas fotos, porém maior, tal quanto o Sol.
Lilás Alba: O que a ciência fala sobre isso?
Luciano Rocha: A Ciência fala de um imenso objeto celeste que se aproxima do nosso sistema solar em uma órbita excêntrica, via polo sul. Um objeto grande e inusitado entrando no sistema solar a caminho de seu interior. O Hubble ou algum outro “pássaro” (pássaro que me refiro são os satélites Norte americanos assim apelidados pela NASA) do governo dos EUA no espaço profundo provavelmente tenha tomado e registrado isso em imagens. Meu palpite é muito forte. A ciência atualmente afirma que tem a confirmação que a nós faltava durante anos: a instalação do novo telescópio, o South Pole Telescope (SPT). Muito mais poderoso e capaz de sobreviver a nave espacial IRAS 1983 e ao Telescópio Espacial Hubble juntos. Este observatório foi criado para acompanhar a chegada do novo astro já conhecido e chamado por vários nomes diferentes (Hercólubus, Planeta X, Absinto, NIBIRU, Brown Dwarf Star, etc…) mas que parece ser uma estrela Anã marrom que está se aproximando da Terra vindo da direção dos prístinos céus da Antártida, pelo polo Sul. Isto a ciência já comprovou.
Lilás Alba: Existe previsão de aproximação máxima?
Luciano Rocha: Sim. Segundos cálculos que foram feitos com margem de erro de 2% para mais ou para menos. Com periélio de 2,850 AU (1 AU = 150 milhões de km) afélio de 475, 000 U, está em 2015 doze vezes a distância de Plutão e o Sol. Planeta X orbita a maior parte no espaço interestelar próximo a nuvem de Oort. Segundo cálculos astronômicos para 2016 a distância do Planeta X ao Sol será de 11 AU. (Dados obtidos por cálculos astrofísicos de astrônomos do mundo, pela União Astronômica Internacional – U A I).
(texto: Crónicas de Outro Mundo – imagem: Luciano Rocha e Deisy Lara Ehmke)
O Mundo no qual actualmente vivemos é uma construção programada. Desde a nossa formação que somos condicionados a critérios apertados de disseminação, nunca demonstrando sermos capazes de fabricar qualquer tipo de alternativas prevalecentes. Aceitamos ser cobaias de uma experiência (talvez mesmo simulada), deixando-nos levar sem resistência (pela força corrente) sem sequer nos tentarmos agarrar. Assumindo com toda a naturalidade um conjunto elaborado de esquemas (pela banalização do espectáculo), sem mesmo querermos saber para o que servem. Deste modo não é de admirar que a vida da espécie humana se limite a uma repetição de gestos e de atitudes inúteis, que inevitavelmente só poderão terminar no nosso definhamento e extinção. Só um protótipo primitivo de máquina ou de ser biológico tomaria a afirmação do seu antecessor cronológico como verdadeira e definitiva (negando o Espaço e o Infinito), não conseguindo vislumbrar que para além dos factos percepcionados se esconde apenas um pouco de realidade: a restante deveria ser nossa.