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O Sempre Misterioso Planeta Vermelho

Segunda-feira, 06.02.17

“Mars is renowned for having the largest volcano in our Solar System Olympus Mons. New research shows that Mars also has the most long-lived volcanoes. The study of a Martian meteorite confirms that volcanoes on Mars were active for 2 billion years or longer.”

 

NA-7635.jpg

Amostra do meteorito NWA 7635

Originário e ejetado do planeta Marte há 1 milhão de anos atrás

(atravessando a atmosfera terrestre e caindo na Argélia)

 

Suspeitando-se que tal como tudo o que acontece na Terra o mesmo se poderá passar noutros corpos celestes com características muito semelhantes (como Marte) – mais de 4.5 biliões de anos após a formação do Sistema planetário onde se integra (Sistema Solar), passados mais de 2 biliões de anos de intensa atividade vulcânica (eventualmente metade da sua vida) e após um meteorito ter sido ejetado da sua superfície há cerca de 1 milhão de anos atingindo a superfície da Terra (entrando na atmosfera terrestre em 2011 e sendo descoberto na Argélia na zona de impacto em 2012) – um geólogo norte-americano (Tom Lapen) da Universidade de Houston (Texas/EUA) servindo-se dum testemunho direto oriundo do planeta Marte e tendo vivido a experiência de uma das várias etapas da história do vulcanismo marciano (utilizando para o efeito o meteorito NWA 7635), chegou aquela que seria a mais lógica conclusão para um corpo celeste como Marte evidenciando na sua superfície tantos indícios e vestígios de antiga atividade vulcânica (ou não fosse o planeta conhecido por possuir aquele que poderá ter sido o maior vulcão do Sistema Solar – o Monte Olimpo): que o planeta terá estado bastante ativo no passado talvez há uns biliões de anos (por volta de 2).

 

11_mars.jpg

Olympus Mons.

Localizado mesmo ao lado da elevação Társis de dimensão idêntica à da América do Norte

(conhecido desde o séc. XIX antes da chegada das sondas automáticas)

 

Com o geólogo Tom Lapen a ter a virtude (como cientista e investigador que é) de ter a capacidade e a qualidade de servindo-se de um testemunho oriundo do planeta Marte (como o meteorito NWA 7635) – e comparando-o com outros 11 meteoritos também daí oriundos, conhecidos como shergotitos (contendo minerais habituais em rochas ígneas e metamórficas) – ter assumido mais uma vez perante toda a comunidade científica aquilo que por ser tão simples e óbvio (por tantas vezes replicado em tantas situações e espaços um pouco por todo o nosso Sistema) tantas vezes é tão difícil de aceitar: mesmo depois de enviarmos tantas sondas a Marte (infelizmente sendo todas automáticas) e de o observarmos de diversas posições e locais (do ar e em terra), mas sobretudo depois de sentirmos no nosso corpo interior como algo mais amplo de que fizéssemos parte (unindo os dois planetas num destino muito semelhante mas separados na evolução do tempo), a existência de algum tipo de ligação entre os dois planetas – a Terra e Marte. Com um deles sendo o espelho do outro mas em diferentes etapas do seu desenvolvimento, transformação e evolução, podendo numa dessas hipóteses e estudando o passado de Marte prevermos o futuro da Terra – e até nos prevenirmos contra eventuais acontecimentos (que caso tenha existido Vida em Marte pelos vistos não sucedeu).

 

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Monte Olimpo

Com o mesmo diâmetro do estado norte-americano do Arizona

(o maior e durante mais tempo ativo vulcão do Sistema Solar)

 

Agora com o maior vulcão do Sistema Solar – o Monte Olimpo (3X mais alto que o monte Evereste) – a poder ser também aquele que durante mais tempo esteve em atividade, no interior do nosso Sistema Solar. O que até se torna também lógico, pensando um pouco e por simples eliminação – com os grandes candidatos a serem a Terra e Marte e o que pudesse ter existido antes na região da Cintura de Asteroides: já agora podendo ter sido num passado bastante remoto uma região do espaço ocupada por um outro planeta, sofrendo num determinado momento da sua história um Evento catastrófico ao nível da extinção (talvez tendo partido do exterior do nosso Sistema) e acabando pulverizado e espalhado pela região atualmente ocupada pela referida Cintura – e provocando simultaneamente um grande desequilíbrio nesse Sistema Planetário, com a vítima colateral (principal) a ser Marte, o seu companheiro mais próximo girando logo ali ao lado. Podendo até ter acontecido sermos todos filhos de Marte (podendo-se desde já obter amostras de meteoritos de Marte – talvez para um primeiro contacto com o Mundo Mineral nosso antepassado – apenas encomendando na web).

 

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O monte vulcânico Olimpo integrado na região de Tharsis

Integrando um total de 12 vulcões inativos

(100X maiores que os da Terra)

 

Retornando ao geólogo Tom Lapen (do Texas) e ao meteorito descoberto em 2012 (na Argélia) – e desse modo referenciando-nos inevitavelmente e no fim-da-linha ao seu destinatário final (no fundo quem inicial e inadvertidamente nos remeteu o meteorito) – recordando de novo o vulcanismo de Marte e tentando desvendar o papel do mais jovem e um dos maiores vulcões do Planeta Vermelho: o monte Olimpo (Olympus Mons) formado no período Amazónico (iniciado à cerca de 3000 milhões de anos). E deixando aqui alguns tópicos (interessantes) também mencionados pelo geólogo:

 

Que a análise da composição química dos doze meteoritos (incluindo o NWA 7635) foi capaz de fornecer informações sobre o tempo passado no Espaço, há quanto tempo estão na Terra, a sua idade e a sua origem (vulcânica evidentemente) – confirmando virem todos do mesmo local até por terem sido ejetados na mesma altura (caso contrário só se fosse mesmo por coincidência); ressalvando a idade dos 11 e do outro meteorito – com os primeiros com 300/600 milhões de anos e o outro com 2,4 biliões (indicando que a fonte é a mesma e das mais antigas de Marte e de todo o Sistema Solar);

 

E que os indícios de que no passado Marte teria tido atividade vulcânica são cada vez mais evidentes, à medida que o orbitador da sonda Mars Express nos vai enviando mais imagens mostrando-nos possíveis canais por onde terá passado lava há 2 biliões de anos atrás: talvez proveniente de um supervulcão levando à destruição do planeta – tal como o ocorrido na Terra levando espécies à extinção.

 

(dados e introdução: universetoday.com – imagens: universetoday.com e nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:43