ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
O Sol
Afinal de contas estão certos aqueles que por vezes duvidam das previsões efectuadas pelos especialistas e técnicos ao serviço da NASA – sobre os diversos temas ligados à sua área de intervenção dedicada ao estudo e à exploração da Terra e do Espaço – considerando que para além do mais esta tem uma grande responsabilidade neste sector científico e tecnológico, dado ser uma das maiores agências espaciais do mundo acompanhada interessadamente por milhões de pessoas em toda a Terra – que nela confiam e acreditam: apesar de ser mais uma organização governamental cada vez mais instrumentalizada e politizada e que continuando a manter este rumo passivo e sem iniciativa interna, acabara por desaparecer ou ser engolida (pela iniciativa privada).
Agora vêm-nos esclarecer que a CME registada em 17 de Fevereiro pelas 04.50 UT, apesar de não ser dirigida para a Terra acabou no final de contas por a afectar: já pensaram nas centenas ou mesmo milhares de pequenos corpos celestes que por aí andam a rondar todos os dias o nosso planeta e cujos cálculos e previsões de trajectórias são feitos pela NASA e nos quais confiamos? Qualquer dia um deles diz “Impacto” e a seguir a NASA diz “desculpem”! O único problema é que o “desculpem” não é resposta ou solução para nada, nem nós acreditamos em certos “erros inesperados” da agência espacial norte-americana.
CME – 17 Fevereiro 2014
Para o caso da CME de 17 de Fevereiro o desmentido foi no entanto imediato: o planeta acabou por sentir os efeitos desta ejecção de massa oriunda da coroa solar, como o demonstraram os efeitos de estática provocados na propagação das ondas curtas, bem visíveis para o mais comum dos mortais com o som (ruído) proveniente das colunas de som. Ainda bem que tal aconteceu pois foi também imediata a explicação dada pela NASA:
“The explosion sent shock waves rippling through the sun's atmosphere. Those shock waves, in turn, triggered plasma instabilities in the solar corona that emit strong radio emissions. The static-y "roar" of the explosion was picked up by solar observatories and ham radio stations across the dayside of our planet”. (spaceweather.com)
“Depois de casa roubada, trancas na porta”.
Uma nova tempestade magnética está agora em formação na superfície do Sol, em princípio sendo de pequenas dimensões. Tem-se vindo a formar desde o dia 18/19 de Fevereiro, podendo vir a afectar a atmosfera terrestre. Agora e com mais cuidado e atenção para quem os acompanha e neles acredita, a NASA já foi mais cautelosa, preventiva e pedagógica: já fala da deslocação do campo magnético intermédio situado entre o Sol e a Terra e na possibilidade de devido a essa falha no campo magnético protector do nosso planeta, podermos vir novamente a ser afectados pelos “ventos solares”.
(dados e imagem – spaceweather.com)