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O Umbigo de Saturno

Quinta-feira, 02.03.17

“Uma prova de que um dia Saturno evoluiu e se tornou naquilo que é: sendo o Hexágono, um simples símbolo integrando o caminho da Perfeição, tendo no topo o espaço Único, proporcionado pela Esfera.”

 

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O Hexágono de Saturno

 

Com a clara do ovo a ser a região mais importante deste modelo (de organismo) centralizado na denominada e colorida gema, é natural que a expressão visual que mais se aproxima desta imagem do polo norte de Saturno poderá ser corretamente concretizada muito simplesmente, através de uma impressão a 2D de um qualquer ovo estrelado: com todo o conteúdo da célula focalizado no centro, rodeado por elementos formando um entreposto de certificação de segurança e de autossuficiência e protegido do exterior por uma fina casca ou membrana (em qualquer momento do seu desenvolvimento podendo ser reformulada e substituída) e do centro da qual sairá um novo organismo replicado do anterior. Pelo que a obsessão originada por mais uma das nossas crises existenciais envolvendo a problemática origem do Mundo – contando aqui com a especial colaboração de um dos seus mais conhecidos organismos (até porque o comemos) saído do Ovo ou do ânus da Galinha – não faz sentido nenhum: o que interessa é desvendar a ideia de quem pôs em prática este eficaz mecanismo reprodutor, capaz de replicar um modelo de limite circular mas mantendo uma forma hexagonal de base, numa imagem que se repercute naturalmente em diversas situações envolvendo matéria energia e movimento. E que no caso do Gigante Gasoso Saturno até poderá esconder a formação (ou existência) de algo mais – um corpo celeste já num estado avançado da sua evolução mas por impossível de visualizar (para além da sua capa superficial) passando despercebido na sua pujança transformadora e mantendo-nos (para já) na nossa ilusão e desconhecimento. Num caso um tanto semelhante com o ocorrido com Júpiter: uma enorme massa certamente com muito (matéria, energia, movimento) e pouco (vida como a nossa) conteúdo mas sem dúvida de uma beleza talvez mortal mas extraordinária.

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:25