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O Vulcão da NASA

Sexta-feira, 15.12.17

“Mars is only about one-half the size of Earth and yet has several volcanoes that surpass the scale of the largest terrestrial volcanoes … The large shield volcanoes on Mars resemble Hawaiian shield volcanoes. They both have effusive eruptions which are relatively quiet and basaltic in nature. Both have summit pits or calderas and long lava flows or channels. The biggest difference between Martian and Terrestrial volcanoes is size.” (solarviews.com)

 

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Baby Island ‒ Ilha de origem vulcânica

(sul do Pacífico)

 

Confirmando mais uma vez que tudo o que vemos à nossa volta (em todas as dimensões, tendendo para o infinito e em planos paralelos) é uma réplica do mesmo molde ‒ por isso afirmarmos que se queremos conhecer os outros primeiro devemos conhecer-nos a nós próprios ‒ cientistas da NASA interessados em compreender a evolução (entre elas a geológica) do planeta Marte (como se sabe com o sector público e privado tentando a médio-prazo colonizar o planeta) decidiram prestar especial atenção a um vulcão localizado no oceano Pacífico (sul).

 

Isto porque sendo de tão simples e de tão fácil entendimento (o que vemos é o que é, foi e será) ‒ assim como a realidade dos cenários em que estamos envolvidos ‒ os mesmos (cientistas) verificaram por simples comparação entre dois objetos tão próximos (e tão semelhantes) que o que viam na Terra (em torno desse jovem vulcão) era o que tinham registado em Marte: com grandes extensões de terreno (marciano) sugerindo fortemente um processo de transformação (em muitos aspetos) semelhante ao terrestre. Levantando-se de novo a questão (apoiada por teorias credíveis) da existência de água em Marte (num passado muito remoto e formando um possível oceano).

 

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O lago interior da ilha vulcânica

(criado por um colapso de terras)

 

Tudo se iniciando numa grande explosão registada na região sul do oceano Pacífico (integrado no reino da Polinésia de Tonga) tendo como causa uma forte erupção submarina (aí ocorrida e prosseguindo no tempo) e desde há cerca de três anos Construindo esta nova ilha: inicialmente pensando tratar-se de mais um pedaço de terra temporariamente à superfície (como acontece em muitas destas erupções com a terra a desaparecer posteriormente) mas passados esses anos ainda se mantendo emerso e com o seu pico a atingir uns 120 metros de altitude. E a partir desse vulcão (ainda jovem mas instrutivo) observado na Terra, associando-os aos seus semelhantes (noutros tempos, noutros ambientes, talvez com água) há biliões de anos existentes em Marte ‒ e desse modo compreendendo uns compreendendo também os outros.

 

E como é evidente (tal como sucede na Terra) com Marte na sua História a poder ter sido (um certo dia no seu passado) um pouco turbulento, quente, com água e um pouco salgado. Sendo uma das particularidades registada neste tipo de terrenos (formados recentemente) e sabendo-se como de início eles sofreriam com uma grande erosão (levando a que muitas destas pequenas ilhas entretanto desapareçam), a sua adaptação e a sua resiliência: sendo capaz de estabilizar os terrenos e de seguida consolidar-se. Uma Ilha Bebé assente numa caldeira de um vulcão submarino (1400 metros assente acima do leito oceânico) e que segundo os especialistas ainda poderá durar de 6 a 30 anos; e segundo os cientistas podendo este tipo de formação (de pequenas ilhas oceânicas) ser em tudo idêntico, ao que poderá ter ocorrido em Marte (pelo menos com os cenários a sugerirem-no).

 

(imagens: livescience.com/nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:08