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O Vulcão Kilauea ‒ De Figurante a Protagonista

Quinta-feira, 19.07.18

E à falta de melhor e sob a direção do Homem

‒ E como Tempo é Dinheiro ‒

Transformando um figurante num protagonista maior.

 

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1

Rios de lava destruindo há mais de dois meses e sem exceção

Tudo à sua passagem seja em terra como no mar

 

Desde o dia 30 de Abril (deste ano de 2018) com o recrudescimento da atividade no cone vulcânico de Puʻu ʻŌʻō,

 

‒ E coincidindo com o início de um período de grande atividade do vulcão KILAUEA (localizado no HAVAÍ) integrando esse cone ‒

 

Toda a atividade no arquipélago vulcânico do HAVAÍ (situado no sul do oceano Pacífico e estado natal de Barack Obama),

 

‒ Sobretudo turística não só por HONOLULU (possuindo praias como a de Wakiki) e por PEARL HARBOR (com memoriais da II Grande Guerra Mundial), como também pelo Parque Nacional de Vulcões (considerado Património Mundial)

 

Tem sido extremamente afetada sobretudo no que diz respeito à sua região a sudeste:

 

(com o arquipélago a ser um conjunto de 132 ilhas, com as mais importantes situadas a sudeste, onde se encontram as 8 habitadas e os seus mais que 1,2 milões de habitantes)

 

Com a sua Ilha Maior localizada no extremo a sudeste (do arquipélago) e onde se localizam a maioria dos vulcões como o KILAUEA (o Mauna Loa, o Mauna Kea e o Hualalai),

 

A prosseguir com a sua intensa atividade vulcânica, sem prenúncios de fim à vista e com a sua lava a percorrer (inexoravelmente) o seu caminho até ao mar,

 

‒ Ameaçando toda a ilha em geral (com a esmagadora maioria dela direta/indiretamente ligada ao sector turístico) e em cadeia muitas zonas turísticas instaladas no litoral (como propriedades e hotéis).

 

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2

Apanhados desprevenidos no meio de uma explosão

Quando observavam por perto a chegada de lava vulcânica ao mar

 

Hoje dia 19 de Julho (de 2018) e passados quase 80 dias sobre o início da atividade no vulcão KILAUEA (Ilha Grande do HAVAÍ) com o mesmo a continuar ativo nestes últimos tempos (em termos de centenas de anos) de uma forma sem precedentes:

 

Tal fenómeno não sucedendo (com a mesma intensidade e período de tempo) pelo menos desde há 200 anos, exceto no que toca seu processo evolutivo (conforme a causa seja associada à zona baixa, média ou alta do EAST RIFT).

 

“A RIFT zone is a feature of some volcanoes, especially shield volcanoes, in which a linear series of cracks (or rifts) develops in a volcanic edifice, typically forming into two or three well-defined regions along the flanks of the vent.”

(wikipedia.org)

 

E no que diz respeito ao cone vulcânico (do Kilauea) Puʻu ʻŌʻō em erupção (ininterrupta) durante 35 anos (em princípio a mais longa nos últimos 500 anos) com o mesmo a poder ser a melhor explicação para o que tem vindo a suceder nas últimas (sete) semanas:

 

“In the middle East Rift Zone, Puʻu ʻŌʻō erupted for 35 years. That was the longest eruption in the whole East Rift Zone in over 500 years and it probably set up the conditions that were ripe for lava or magma to be able to travel underground all the way from the summit to this area.”

(watchers.news)

 

E como um indicador precioso para os vulcanologistas com as emissões de dióxido de enxofre (SO₂) a serem as maiores desde sempre registadas no vulcão KILAUEA (como se sabe com as maiores emissões gasosas vulcânicas a serem de uma forma decrescente H₂O, CO₂ e SO₂):

 

E de todas com as mais perigosas (para o Homem, para os Animais, para a Agricultura) a serem as emissões de fluoreto de hidrogénio (HF), de dióxido de carbono (CO₂) e claro de dióxido de enxofre (SO₂).

 

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3

A explosão como vista pelos turistas a bordo do cruzeiro turístico

Originando pela sua violência mais de duas dezenas de feridos

 

Pelas 12:00 de 19 de Julho (hora de Portugal Continental) com a situação no KILAUEA a manter-se inalterável,

 

‒ Sendo constantemente monitorizada como medida de prevenção/proteção/segurança ‒

 

Mantendo-se as necessárias evacuações,

(dado o avanço dos rios de lava à superfície/queimando tudo e a algumas projeções eruptivas de material na atmosfera/lançados como projeteis)

 

E simultaneamente a chegada de Invasores, descritos (maioritariamente) (leigo como interessados, curiosos e outro tipo ou erudito) de mirones: já com alguns incidentes (sem consequências) a registarem-se.

 

“Une bombe de lave tombe sur un bateau de croisière à Hawaii.

La catastrophe naturelle a fait 23 blessés.”

(dhnet.be)

 

Um espetáculo obviamente,

 

‒ Dadas as condições geológicas e ambientais ‒

 

Impossível de se usufruir em terra (com locais e turistas a ser evacuados) mas convidando a uma observação no mar:

 

Com todos os perigos associados (pela sua proximidade) visíveis ou invisíveis e provocando sem necessidade danos colaterais podendo ser fatais (pelo impacto e pelos gases).

 

(imagens: 1 U.S. Geological Survey ‒ 2/3 gizmodo.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:58