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Olhando para o seu Adversário

Quinta-feira, 17.02.22

[Tendo um gesto nobre (o russo) e oferecendo-lhe (ao ucraniano) um relógio com alarme (para este não adormecer) caso a Guerra (dos norte-americanos) comece (sem aviso prévio).]

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Ukraine crisis highlights superpowers' quarrel over spheres of influence

As Eastern Europe edges closer to war,

the U.S. and Russia are squaring off as China watches the outcome.

(19.01.2022/nikkei.com)

“Não estando iminente, mas ainda sendo possível” ─ segundo o grande líder espiritual do Ocidente, habitando a Terra da Excecionalidade os Estados Unidos da América, o praticamente octogenário JOE BIDEN ─ após mais uma previsão falhada agora apontando o início da “Invasão da Ucrânia pela Rússia” (em mais uma adivinhação conjunta EUA/Reino Unido) para as primeiras horas desta quarta-feira dia 16 de fevereiro (marcada para pouco depois das 00:00 e já sendo meio-dia), indicação essa confirmada pelo próprio presidente da Ucrânia (Volodymyr Zelenski) no dia anterior e á última hora, não vendo indícios de tal mas tendo ouvido dizer que a invasão iria mesmo suceder,

Mais uma  vez e demonstrando não querer abandonar sob qualquer pretexto que seja este objetivo pelos vistos para si considerado estratégico (utilizar a Europa para tratar da Rússia) ─ podendo dar-lhe a prioridade necessária para se dedicar em exclusivo ao seu verdadeiro e atual adversário, a China ─ mesmo que sacrificando um Aliado seu (atirando-o para a Guerra), face à necessidade de se concentrar no novo Eixo do Mundo tendo-se o mesmo já deslocado do Atlântico para o Índico-Pacífico (perdendo a Europa protagonismo, agora sendo o mesmo transferido para a Ásia) e dado o impasse a que a situação no leste europeu atingiu, os EUA persistindo na sua campanha mediática até para consumo interno,

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A “New Cold War” to Decide the Future of Europe and the World

Trump’s ambassador to the OSCE says a Russian invasion of Ukraine

is an attack on “all of America’s allies.”

(21.01.2022/foreignpolicy.com)

Aproveitando o clima que se vive na Europa (de início de Guerra) e não deixando de apontar o que se passa na Ásia (de fim de Paz), tudo ocorrendo por sua própria iniciativa e na defesa exclusiva dos seus interesses (de dominação e de supremacia) ─ podendo ser considerado abusivo ─ invocando no entanto e no final o mesmo ser praticado igualmente em nossa defesa e em nosso benefício ─ desarmando os nossos argumentos contra, de imediato (assim não se procedendo sendo-se discriminado) ─ colocam através do seu Líder Global Joe Biden de novo a “grande dúvida” deixando tudo e para já em “lume brando”, declarando a “Invasão ainda ser possível” confirmando por outro lado a aparente retirada das tropas russas da zona de fronteira com a Ucrânia (regressando aos seus quarteis), mesmo que situadas em território da Rússia.

Internamente resolvendo a crise económica que os EUA atravessam (tal como todo o Mundo, infelizmente o país de Joe Biden não sendo exceção, talvez uma das causas), tentando entre outros setores dinamizar a Indústria e a produção/exportação (entre esta de equipamento militar e armamento), dado este ano os norte-americanos irem ter as Eleições Intercalares de 2022 (a meio do mandato de Joe Biden), com a descida acentuada da popularidade do atual presidente podendo ter repercussões negativas para os Democratas, consequências bem desagradáveis na sua representação ao nível do Congresso, do Senado e até dos Governadores, externamente persistindo na perseguição ao seu alvo primário o seu de momento grande adversário global, o Império em Ascensão, a China ─ sendo os EUA o atual Líder do Império Terrestre (logo, sendo colocado em causa, ele e nós os seus súbditos, sendo-lhe leais) ─ e deixando-nos (a Europa) para trás.

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US needs Ukraine crisis to harm European economy, legitimize its military presence

A Ukrainian serviceman patrols along a position at the front line with the eastern rebels

not far from Avdiivka, Donetsk region, Ukraine.

(13.02.2022/globaltimes.cn)

Declarando-se vencedor de qualquer coisa, de qualquer coisinha que seja, mesmo que de uma Guerra inexistente, por si próprio fabricada, declarada e encerrada (sem um tiro), internamente pelo prestígio a ele certamente atribuído pelos Média (patriotas) e simultaneamente pelo nítido e visível impulso dado à Indústria (de armamento), podendo tal cenário ser positivo, mais uma vez à custa da Rússia (depois do anterior presidente, sendo agora a vez do seguinte, uns aprendendo com os outros e atrevendo-se a repetir o cenário) para Joe Biden e para o seu partido os Democratas, construindo-se um cenário de manutenção/prossecução das condições já existentes, para já persistindo-se no conflito e mantendo-se a torrente intensa de notícias contraditórias, por proferidas sem fontes (testemunhos diretos/presenciais) apenas por seleção de proveniência (de informadores apenas sendo referidos, como credíveis).

E face a este impasse podendo levar à Guerra e no entanto, pelo pretexto (e desculpa, de mau pagador) não deixando de ser ridículo até por provocatório não existindo argumento ou justificação credível e minimamente aceitável para nos conduzir para uma potencial situação de Guerra, de destruição, de fuga, de fome, de doença e de morte, talvez perto de perderem a paciência, ou numa momentânea crise de nervos, finalmente transformando-se num momento não violento (muitos optariam por carregar no “botão vermelho”) mas de algum entretenimento (nem tudo tem que ser lágrimas especialmente quando elas são “de crocodilo”), num tom de gozo ou mesmo de um pouco de provocação com um porta-voz do Kremlin talvez tendo pena de alguns dos seus colegas ucranianos, a propor-lhes em vez de estarem sempre acordados dado a invasão poder ocorrer a qualquer momento (quando menos se espera) ou até num extremo nem ocorrer, utilizarem um despertador pronto a disparar o alarme, mal a invasão se inicie. E até informando adicionalmente o seu presidente Vladimir Putin o indagar diariamente, sobre a nova data fixada pelo Ocidente para a sua “mais que provável invasão”, até para estar informado e prevenido, não vá ela iniciar-se sem ele (a Rússia, os seus Militares) saber.

Coisas da Vida dirão alguns.

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Russia preparing an invasion ‘in coming days’ Blinken warns UN

Russian army tanks move back to their permanent base

after drills in Russia.

(17.02.2022/aljazeera.com)

Já agora e estando-se no meio disto tudo, onde está a todo-poderosa Europa, o seu grande motor a Alemanha (o tal país que pediu à Rússia um tubo de gás só para si e faltando abrir a torneira, diz para já não) e o seu novo e mais democrata de esquerda (SPD) Chanceler?

February 15,2022 would go down in history as the day Western war propaganda failed, the West has been, “SHAMED AND DESTROYED WITHOUT FIRING A SINGLE SHOT.” (Maria Zhakarova/porta-voz do Ministério dos Estrangeiros da Rússia)

Últimas da “Saga Invasora”:

E mais de 46 horas passadas sobre o prazo limite sobre o início da Invasão da Ucrânia pela Rússia, marcada para depois das 00:00 da passada quarta-feira (16 de fevereiro) ─ até às 20:00 desta quinta-feira, ainda não se tendo verificado ─ mesmo com as tropas da Rússia/Bielorrússia a retirarem-se do terreno com o fim dos seus exercícios militares conjuntos (há muito programados e conhecido), entre essas estando algumas colocadas na região russa de fronteira com a Ucrânia (onde se localiza a região separatista de Donbass) ─ regressando aos seus quarteis, mas deixando naturalmente para trás as forças militares locais de defesa sendo território da Rússia ─ e apesar das constantes queixas dos “rebeldes” de Kiev manter os bombardeamentos sobre a região (a que mesmo que tendo conhecimento, nem a OSCE reage), eis que novamente os EUA (com Joe Biden a afirmar o risco de invasão manter-se muito elevado), a Grã-Bretanha e a NATO (os seus testas-de-ferro civis e militares na Europa) não acreditando nas intenções dos russos e pelo contrário dizendo as suas forças terem aumentando (sido reforçadas) estando-se a movimentar no terreno (não acrescentando no entanto ser em território da Rússia, apenas para esclarecer), a marcarem agora a invasão para o dia 20 de fevereiro de 2022 (próximo domingo). Uma data já usada, por outras antecipando-a sendo ultrapassada e agora não se confirmando a última previsão (e dia 20 estando para vir), sendo ressuscitada e regressando.

Até quando?

(imagens: nikkei.com ─ opinionsur.org.ar ─ globaltimes.com ─ aljazeera.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:10