ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Ondas em Marte Só mesmo de Areia
Porque será que a Uma insignificante UA do Sol a Terra fervilha de Vida
E acrescentando nem metade dessa insignificância,
Marte é um verdadeiro inferno calcinado e colorido de Morte?
Duas vagas em leito oceânico
Se há biliões de anos atrás e como já muitos cientistas afirmam Marte poderá ter estado parcialmente coberto por um grande oceano (com ondas periódicas e até se podendo praticar nele surf como na Terra), hoje se esses oceanos ainda existirem serão de Areia formando vagas e originando relevos (familiares). Fazendo-nos pensar em Marte e nas ondas que vimos na praia (da nossa terra).
Biliões de anos após o início da sua formação e num percurso-conjunto partilhando as forças do Tempo e do Espaço presentes em toda a extensão e compreensão do nosso Universo (provavelmente inserido num conjunto mais vasto e infinitamente replicado de Multiversos), algum tipo dos muitos Eventos Astronómicos que projetaram durante este longuíssimo período de tempo a sua influência sobre o nosso Sistema Solar fizeram com que 2 planetas vizinhos (no Espaço) podendo ser considerados como inseridos na Zona de Habitabilidade da mesma estrela o Sol, tivessem caminhos tão diferenciados: neste ano de 2017 DC da história da cronologia terrestre com o planeta Terra contando com um Ecossistema evolutivo e integrando vida organizada e inteligente (localizado a cerca de 150.000.000Km do Sol), enquanto em sentido contrário o seu vizinho ainda mais afastado (a cerca de 228.000.000Km do Sol) nos vai continuando a apresentar um cenário apocalíptico (pelo menos para a possibilidade de existência de Vida tal como a conhecemos na Terra), sem atmosfera, sem água e como que calcinado pelo bombardeamento constante de partículas energéticas, radioativas e extremamente tóxicas.
Uma vaga dirigindo-se para terra
O que não significa que este Sistema Planetário não partilhe um trilho comum e que apesar desta definição (limitativa) dois membros de uma mesma família não possam ter dois destinos diferentes, mesmo que partilhando o mesmo parâmetro (Espaço) diluindo-se numa aparente abstração (o Tempo). Isto porque ainda não o compreendemos, inserindo-o no nosso percurso de vida (curtíssimo e sem possibilidade de grande evolução) e perdidos entre o seu início e o seu fim ‒ sem expor finalidades (quanto mais objetivos) e sem compreender o passo seguinte (nada sabendo para além da morte e como tal simplesmente não existindo). E no entanto não deixando de o ser (a Realidade ‒ o que será?) sem a nossa confirmação (Presença - sob que forma e porquê?): sob um número infinito de eventuais cadáveres ou de outros vestígios paralelos (derivados e biológicos) com a Vida presente na Terra (pelo menos testemunhada individualmente no Espaço e consolidada coletivamente no tempo) e completamente ausente em Marte. Se obviamente esquecermos a estrutura central composta pelo Mundo Primordial: o Mineral.
[Escrito em Albufeira no Momento do Evento envolvendo 600 ‒ notícia desta segunda-feira: sem Sexo, sem Droga, sem Rock & Roll e sem Álcool, Pancadaria e Polícia.]
(imagens obtidas a partir de: Curiosity Rover/SOL 1634/nasa.gov)