ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os 2 Planetas-Irmãos
“Com a Verdade (Realidade + Imaginário) a andar por aí (The Truth Is Out There) e com o Homem (a raça dita dominante e inteligente) ‒ apesar da sua grande Proximidade (até com o planeta Marte) ‒ ainda a não a ter Compreendido.”
Terra
1
Planeta Terra ‒ Havai ‒ registo de 1999
(PIA 22219)
Este cenário (1) poderia muito bem ser atribuído a um antigo leito provavelmente oceânico (ou fluvial) anteriormente encontrando-se submerso, e que nos dias de hoje passado um bom intervalo de tempo (muitos e muitos anos) por desaparecimento do material aí existente no seu estado líquido (o oceano ou o rio) e pela emersão do seu antigo leito no estado sólido, se apresenta como um terreno árido, desértico e seco (e aparentemente sem qualquer tipo visível de sinais de Vida) típico de uma superfície terrestre como por exemplo a do deserto do Sahara, de um curso de rio entretanto descontinuado, seco e abandonado ou de uma zona do nosso litoral (por exemplo sedimentar como o algarvio e com alguns vestígios antigos de material de origem metamórfica/vulcânica) entretanto e progressivamente tendo sido abandonada pelo mar. Num retrato facilmente obtido à superfície do nosso planeta mas (por acaso, por coincidência ou até como algo de muito Natural ‒ ou não fosse o Espaço uma sucessão infinita de réplicas) podendo não o ter sido: sendo registado na Terra (no Havai) como o poderia ter sido em Marte.
2
Planeta Marte ‒ Cratera Gale ‒ registo de 2012
(PIA 16103)
Marte
E sendo-o no nosso planeta como o poderia ser no outro (Marte), no caso do cenário seguinte (2) podendo representar o anterior (como fazendo parte da Terra), paralelos (em sequência) no tempo mas não noutras evoluções do Espaço, replicando situações vagueando (por aí) e por vezes sobrepondo-se (por camadas/por aqui): originando imagens de ambientes idênticos em sistemas com acelerações (e exposições) bem diferenciadas e colocando-nos perante realidades idênticas e/ou deslocadas. Num retrato obviamente podendo ser de Marte, um planeta formado na mesma altura que a Terra (e que todo o Sistema Solar), atualmente (e desde que há notícias) circulando nas nossas proximidades (sendo Marte o último Planeta Interior) não muito mais distante do Sol (a estrela de referência) e que no entanto ao contrário deste Ponto Azul e único (do Sistema Solar) suportando um complexo Ecossistema cheio de Vida e de Transformações ‒ dando prosseguimento à sua Evolução e persistência/resiliência ‒ aparentemente não o acompanhou (num trajeto cronológico paralelo e coincidente) apresentando-se no presente como um Mundo Morto (aparentemente) face ao seu simétrico a Terra vista como um Mundo Vivo (eventualmente):
3
A Terra daqui a 8 biliões de anos/carbonizada com o Sol já transformado numa Gigante Vermelha
E à medida que o Sol for envelhecendo (desde há 4/5 biliões de anos queimando hidrogénio, transformando-o em hélio e saturando o seu núcleo, encolhendo-o e acelerando as reações de fusão) e o seu brilho, calor e dimensão (exterior e como consequência) for aumentando (transformando-se numa estrela Gigante Vermelha), a tendência evolutiva (inevitável) será a de as condições (ambientais) da Terra se aproximarem das de Vénus (como já poderá ter ocorrido em Vénus relativamente a Mercúrio) e de o próximo Ecossistema (terrestre) se transferir para Marte.
O primeiro assente num Mundo (dito) estritamente Mineral (por interferências internas e externas relevantes só aplicados ao mesmo/Marte apesar da sua suposta proximidade/à Terra e ao seu ponto de referência e gerador/o Sol ‒ talvez devido a algum tipo de Evento marcante ocorrido ou à possibilidade de Marte ter tido origem e formação num local mais distante do atual) e onde a Vida (Mundo Orgânico) não se manifestou ou o seu Ciclo foi inesperadamente interrompido (talvez temporariamente ou definitivamente), o segundo numa etapa diferenciada da sua transformação e desenvolvimento (evolução) e apesar de ter a mesma origem e se desenvolver no mesmo meio (familiar) ‒ com organismos (organizados, inteligentes e dinâmicos) rodeando a estrutura central e mineral (ordenada a partir do caos/e vice-versa e apesar de replicativa, de base evolutiva estática) ‒ expondo um fator particular, diferenciado e único (para o Homem e na sua Zona de Proteção para já exclusivo) apresentando-se quase como um oposto do outro, utilizando (por associação) o Espelho (Mágico ‒ a Magia do Espaço/Tempo) da Bruxa Má no conto de fadas de A Bela Adormecida (“Espelho, espelho meu, Existe outra mulher mais bela do que eu?”).
(imagens: nasa.gov e wikipedia.org)