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Os Excecionais ‒ Num Mundo de Armas e de Violência

Quinta-feira, 15.02.18

[Antes de mais afirmando perentoriamente (para evitar confusões) não ser pela ação dos mesmos (Estados Unidos da América) anti norte-americano, mas pela passividade e inatividade (criminosa e irresponsável) dos líderes que me representam (EU) ‒ face aos ditos excecionais (EUA) e como se não houvesse mais Mundo ‒ ser efetivamente anti europeu. Nem sendo anti chinês, anti russo, ou (até vejam lá) anti Putin. Mas não deixando de realçar que o Elogio das Armas e da Violência só pode levar a casos como o das escolas de Sandy Hook, de Columbine e agora da Broward/Flórida.]

 

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Donald Trump

Presidente dos EUA

 

Enquanto os EUA continuam a aplicar a Doutrina Secular de que em último caso (e preferencialmente) “Tudo se Resolve à Bomba”, a situação no Médio Oriente e particularmente (para já e depois do Iraque e com o Irão de novo à vista) na Síria continua sem solução à vista (ou seja e dado o nível de destruição e de vítimas causadas a piorar) ‒ e para lá de tudo o mais (como por exemplo de sucessivos genocídios e terraplanagem de territórios) tendo como verdadeiro objetivo da Agenda Política Norte-Americana a dupla Rússia/China, eleita pela Administração da Casa Branca como a mais perigosa, ultrapassando o Terrorismo Global: servindo-se mais uma vez de um intermediário (de qualquer forma previamente enfraquecido, por exemplo com uma Guerra Civil, sendo este o caso da Síria) para atingir o que verdadeiramente pretende, no fundo a manutenção da sua Supremacia e Controlo Planetário (utilizando o seu Inimitável Dólar e a sua Incomparável Força Militar). De momento e no continente Asiático (o maior polo de interesse norte-americano, com a crescente e irreversível deslocação do Eixo económico Mundial para esta nova zona, em grande e proveitosa expansão) com o conflito aí latente temporariamente suspenso (dada a realização das Olimpíadas de Inverno) mas com os EUA a não largarem a Coreia do Norte e do Sul, apontando (provocatoriamente) em direção ao norte e à fronteira chinesa: sabendo-se de antemão que se algum dia estalasse um conflito (entre os EUA e a Coreia do Norte), as vítimas seriam locais, coreanas e asiáticas. Certamente com a China mesmo ao lado ficando apenas a olhar!

 

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Vladimir Putin

Presidente da RÚSSIA

 

No cenário conturbado do Médio Oriente com a integridade do (1) Iraque posta em causa senão mesmo destruída depois da 1ª Guerra do Golfo/com o Presidente dos EUA George H W Bush, da 2ª Guerra do Golfo/com George W Bush (o filho) e da Guerra Civil que se lhe seguiu e que hoje (quase 3 décadas depois) ainda persiste sem fim à vista ‒ e com a (2) Síria (evidente, deliberada e estrategicamente) como vizinho (além de aliada da Rússia) e fazendo fronteira numa grande extensão com o território iraquiano, a ser apanhada (numa sequência por alguém pré-planeada) inevitavelmente (chegada a sua vez) e por contágio indireto (até transformando mais este ato de guerra e criminoso, em mais um acontecimento banal por habitual e como tal aceitável) ‒ por este Monstro Ululante de Morte e de Destruição terminando por ser mais uma vítima de um verdadeiro processo de desmantelamento de base e integral (material e humano) e aí criando um espaço tal qual um (desconhecido) Buraco Negro (para já não se falar da obliteração da Líbia e do novo genocídio em curso no Iémen). No caso sírio (no caso iemenita com muitos dos crimes da Arábia Saudita a serem encobertos pelos seus aliados ocidentais e norte-americanos e desse modo, não sendo notícia devido ao elaborado manto de silêncio) e da luta do regime do seu presidente Bashar al-Assad (alauita do partido Baath apoiado militarmente pelos russos) ‒ lutando contra infiltrações/ideologias vindas de todos os lados como do Líbano (um país há muito semidestruído dada a vizinhança com Israel e com o problema Palestiniano), da Turquia (colaborando com os terroristas do Estado Islâmico), do Iraque (em guerra com os terroristas do ISIS e Al-Qaeda), da Jordânia (pró-americano), de Israel (inimigo de Bashar al-Assad) e ainda da região do Curdistão (turco e iraquiano lutando contra estes dois países/como ocupantes com os seu exército de libertação) ‒ nos últimos dias e com a Rússia a tentar moderar (oferecendo-se sem condições) no sentido da resolução o mais pacificamente do conflito (com a realização de um congresso em Sochi entre todas as partes envolvidas e com a participação de 1500 delegados/daí saindo um comité constituído para redigir uma nova Constituição Síria e convocar Eleições Democráticas/algo que o regime de al-Assad parece não querer aceitar dadas as recentes ações militares dos seus inimigos e esperando ainda pela reação russa), surgindo por outro lado e em sentido absolutamente contrário Israel, os EUA e todos os seus (mais ou menos poderosos) Aliados (não só ocidentais como igualmente árabes lideradas pela poderosa Arábia Saudita) recorrendo novamente à opção mais direta, agressiva (nem que seja com palavras) e obrigatoriamente violenta (usando armas e matando o suposto inimigo):

 

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Xi Jinping

Presidente da CHINA

 

Com o Presidente francês Emmanuel Macron dirigindo-se ao Presidente russo Vladimir Putin avisando-o de que a França atacaria a Síria se (a tal Linha Vermelha) fosse provada a utilização de armas químicas pelo regime sob o comando do Presidente Bashar al-Assad (sabendo antecipadamente que o uso dessas armas poderia ter vindo de qualquer um dos lados e que a Rússia apoiava militar e legalmente ‒ ao contrário dos EUA nunca autorizados e ocupando território sírio ‒ o regime no poder) para logo de imediato informar não possuir nenhuma evidência de tal facto ter ocorrido e de não estar a tentar utilizar esse pretexto para justificar um possível ataque à Síria. Entendendo-se a intervenção de Macron (tentando recolocar a França na esfera cada vez mais restrita e inacessível do poder e da política Mundial) apesar da entrada de rompante como lobo perdendo logo a pele e transformando-se em ovelha, mas não se entendendo a escolha (para o telefonema) bem expressa e criticada pelos seus aliados na Síria ‒ com a organização (autodenominada como humanitária e no Mundo do Espetáculo podendo ser candidata a um Nobel ou a um Óscar) White Helmets atuando na síria e antirregime (financiada pelo ocidente e com ligações a organizações rebeldes e/ou terroristas) atacando o Presidente Macron por voltar a falar da Linha (Vermelha) em vez de se decidir e passar de imediato ao ataque. Uma organização humanitária (tantas vezes citada) incitando ao reinício da Guerra (e ao continuar da carnificina);

 

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Mohammad bin Salman

Príncipe Herdeiro da ARÁBIA SAUDITA

 

Por outro lado com os EUA e Israel com a preciosa (e decisiva) colaboração dos Sauditas (os principais financiadores do terrorismo pró-ocidental) lutando pelo único reduto ainda apoiado pelos russos (a Síria), tendo logo atrás destes (sírios e russos) a outra grande referência árabe (no duelo com a Arábia Saudita) o diabólico e perigoso Irão (financiando outras organizações igualmente terroristas mas pró-orientais). Num curto espaço de tempo e (entretanto) tendo sido concluída a recente Conferência de Sochi, com Israel a lançar um ataque aéreo à Síria (e às suas defesas aéreas) e os EUA (estrategicamente e em conjunto) a atacarem e destruírem um tanque russo (provavelmente com russos lá dentro atuando nessa zona como aliados do regime sírio): no caso de Israel com a ação a ser justificada pelo abate de um jato israelita sobre território sírio (sobrevoando o país sem autorização o que pensava ser ilegal) e no caso norte-americano com um drone numa zona ainda sob influência dos terroristas e com forças pró-sírias a combate-los (e certamente com os seus operadores sabendo quem por lá andaria) a matar russos, justificando os seus autores e os seus como autodefesa como a um ataque anterior ‒ com os norte-americanos matando uns sujeitos (sem valor) pelos vistos para defenderem um simples objeto (mas em tudo precioso).

 

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Hassan Rouhani

Presidente do IRÃO

 

Aguardando-se agora o fim dos Jogos Olímpicos de Inverno para vermos então como na realidade as modas param: na Síria e na Coreia (do norte e do sul) assim como no Resto do Mundo (e com a Europa ainda em coma enquanto o eixo económico se muda, daqui saltando para a Ásia e futuramente invertendo papeis). E já agora nesta Europa em pré-decadência com um pequeno país chamado Portugal e conhecido pelos seus emigrantes (desde o primeiro ao último emigrante, passando por Cristiano Ronaldo), a registar um record de muitos anos no crescimento do seu produto Interno Bruto (PIB): e logo com a Geringonça! Existindo sempre alternativas por mais pequenas que sejam (em quantidade/qualidade).

 

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Nikolas Cruz

O Ex-Aluno e Atirador de 19 anos

 

[Ainda ontem nos EUA ‒ e desgraçadamente em mais uma das muitas claras demonstrações do poder quase icónico que as armas conquistaram e impuseram neste tão vasto e tão diverso território ‒ com mais uma escola a disputar o prémio de Palco Supremo da Violência (envolvendo crianças e jovens) disputando o Cetro e o Altar até agora detido por uma escola de ensino médio de Columbine (15 mortos ‒ 12 alunos, 1 professor e os 2 alunos atacantes) e pela escola primária de Sandy Hook (28 mortos ‒ 20 alunos e 8 adultos incluindo o atirador): desta vez com uma escola secundária do estado norte-americano da Flórida (condado de Broward) a ser atacada por um seu ex-aluno (tendo sido anteriormente expulso da escola) provocando (no mínimo) 17 vítimas mortais num ato pelos vistos já banal (já que ninguém faz nada) nos EUA. Nos últimos 5 anos com os tiroteios em escolas (norte-americanas) a sucederem-se a um nível deveras impressionante de aproximadamente um por semana.]

 

(imagens: 1/2/3/4/5/6 em wikipedia.org e 6 em reuters.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:35