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Os Filhos do Sistema e as Semelhanças Familiares

Domingo, 26.01.14

“As semelhanças são tantas que nem as queremos ver (nós os Leigos): isto porque a nossa educação só permite que utilizemos integralmente os nossos órgãos dos sentidos, com a devida autorização superior (dos Eruditos) – o que continua a querer dizer que o respeitinho (Ignorante) é muito bonito”!

 

Se me perguntassem qual é a origem desta imagem, eu diria que provavelmente ela representa um lugar qualquer da Terra agora seco e desértico, onde anteriormente já terá florescido algum tipo de civilização, aparentemente muito semelhante à nossa.

 

Ruínas de construções artificiais em Marte – Botany Bay

 

Basta olhar duma forma despreocupada para a imagem anterior e verificarmos a forma perfeita daquela pedra rectangular, rodeada por muitas outras que poderão ter tido a mesma origem, perfeitamente geométrica.

 

Depósitos minerais propícios à existência de vida no solo de Marte

 

Se nos preocuparmos com outras particularidades reveladoras da possibilidade de existência de vida neste primeiro planeta exterior à órbita da Terra, que tal olharmos para a seguinte imagem colorida de Marte – que até parece o tracejado descontínuo de qualquer estrada terrestre – e verificarmos duas evidências, que logo nos saltam à vista: o espaçamento semelhante entre o “tracejado” e acima de tudo o evidente processo de deposição de minerais que deu origem a estas rochas.

 

O que poderá apenas significar que Marte também terá sofrido no seu solo efeitos da passagem de grandes massas de água e que a vida poderá por ali ter florescido.

 

Imagem da cratera marciana Endeavour com mais de 20km de diâmetro

 

E agora eis que regresso à minha juventude e às minhas viagens a Marrocos: não só o modo de vida daquela gente me tocava – fazendo-me lembrar tempos antigos de maior amizade, familiaridade e partilha (apesar da pobreza) – como a sua poderosa paisagem.

 

As paisagens secas e desérticas que se estendiam por quilómetros solitários e sem fim, transmitiam algo que nos tocava e sensibilizava a alma e que nos revelava que para lá daquelas grandes extensões desérticas de areia, se esconderiam muitos dos segredos da nossa vida à face da Terra.

 

A imagem anterior poderia ter vindo dum país qualquer do norte de África, o que levanta logo a suspeita: não terá tido (ou irá ter) Marte um percurso evolutivo muito semelhante ao da Terra? Até parece!

 

O rochedo Ridout situado nos limites da cratera Endeavour

 

Se tomássemos em mãos esta pequena porção de paisagem marciana e alargássemos os horizontes da mesma por replicação visual, poderíamos obter por adição de objectos (e até de sujeitos) um outro cenário conhecido, interno e familiar: experimentemos então e utilizando a nossa fértil imaginação (real), submergi-lo debaixo de um grande volume de água e facilmente obteremos uma imagem submarina bem comum ao nosso planeta – uma imagem duma paisagem submarina onde só faltam os seres vivos.

 

Cratera marciana de Santa Maria originada como na Terra por impacto ou por erupção

 

Esta imagem retrata uma das paisagens mais comuns ao planeta Terra e ao planeta Marte. É um dos principais cenários que por associação mental sempre nos faz lembrar o nosso planeta e o seu longo e até agora vivo e sem interrupção processo de formação.

 

Se na Terra esse processo continua de uma forma ininterrupta desde há largos milhões de anos, nada nos indica até agora que o mesmo processo em Marte foi interrompido: nenhum processo de transformação é estático o que necessitamos é de o compreender – e se no caso de Marte pensamos que o planeta já ultrapassou um ciclo semelhante ao da Terra, por outro lado poderá ser o contrário ou apenas mais um dos episódios da História Infinita de ambos no Sistema Solar e no Espaço que os envolve.

 

(imagens – space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:30