ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Palpitações
EUA
“Quanto ao que nos interessa (à Europa) a política externa norte-americana no fundo é sempre a mesma (com as mesmas intenções e objetivos, talvez diferenciando-se na estratégia) sejam eles (os candidatos) Democratas ou Republicanos: com os segundos mais perigosos (ideologicamente mais à direita) e com os primeiros (ideológica e aparentemente mais de esquerda) parecendo irmãos e retratando-se em Hillary (outro perigo talvez de extrema-direita). E depois do que fizeram a BERNIE SANDERS (talvez fosse hoje o Presidente eleito) também do que estavam à espera (os Democratas)?”
Com os Democratas ainda atónitos com a vitória do Republicano DONALD TRUMP nas presidenciais norte-americanas do passado dia 8 de Novembro (quando todas as sondagens apontavam para uma vitória mais ou menos confortável de HILLARY CLINTON),
Candidato | Partido | Estados & Territórios (51) | Colégio Eleitoral (538) Maioria: 270 | Voto Popular |
Donald Trump | Republicano | 30 | 306 | >60.367.210 (47,3%) |
Hillary Clinton | Democrata | 21 | 232 | >61.035.065 (47,8%) |
Gary Johnson | Libertário | 0 | 0 | >4.151.138 (3,3%) |
Jill Stein | Verde | 0 | 0 | >1.249.970 (1,0%) |
(HC com mais 667.855 votos populares comparativamente com DT)
Ainda-por-cima simultaneamente derrotados no SENADO e na CÂMARA de REPRESENTANTES onde os REPUBLICANOS ficaram em maioria (passando agora a ter um controlo total Presidência/Senado/Representantes) muito devido a DONALD TRUMP,
Partido | Senado (100) Maioria: 51 | Câmara Representantes (435) Maioria: 218 |
Republicano | 52 | 241 |
Democrata | 48 | 194 |
(Republicanos – Presidência e maioria no Senado e na Câmara)
Torna-se preocupante quase uma semana passada sobre o ato eleitoral, a aparente não-aceitação da derrota de HILLARY CLINTON por parte dos DEMOCRATAS (e obviamente do seu canal televisivo a CNN) – incitando as massas ao protesto e até à violência.
NOVA ZELÂNDIA
“Com a Nova Zelândia ainda a tremer e após quase 20 réplicas de assinalar registadas nas últimas 24 horas (a última das quais de M5.1 pelas 19:17 UTC) – e com toda a região do ANEL de FOGO bastante ativa sismologicamente – torna-se pertinente para todo o Mundo e particularmente para Portugal (localizado perto de uma falha geológica já com tradições históricas e violentas como a que deu origem ao terramoto seguido de TSUNSAMI de 1755) refletir um pouco mais e pensar no que aconteceria ao nosso país se fosse atingido por um sismo de tais dimensões: uma espécie do Haiti (salvo-seja) da Europa?”
Localizada a sudeste da Austrália mesmo sobre um dos braços laterais (sudoeste) do ANEL de FOGO do PACÍFICO, a NOVA ZELÂNDIA foi no passado dia 13 de Novembro por volta das 11:02 UTC sujeita a um violento tremor de terra, com epicentro a 53Km de AMBERLEY (profundidade: 23Km) e 7.8 de magnitude.
Terramoto de magnitude 7.8 na Nova Zelândia
(IIha Sul)
Fazendo-nos desde logo recordar o violento terramoto que afetou no ano de 2011 a cidade de CHRISTCHURCH (e toda a região envolvente) também situada na ilha sul da Nova Zelândia, na altura com magnitude 6.3 e epicentro localizado a apenas 10Km de distância (profundidade: 5Km). Aí vitimando 185 pessoas contra as 2 até agora noticiadas.
Estragos provocados pelo sismo de 13 de Novembro
(NZ)
No entanto com este último sismo (dia 13, M7.8) de epicentro localizado no mar, a originar a formação de um TSUNAMI potencialmente perigoso para toda zona litoral: felizmente atingindo a costa com ondulação moderada. Um sismo curiosamente seguido de outro cerca de 3 horas depois (14:01 UTC) e a 10.000Km de distância: M6.2 em LA RIOJA (Argentina).
(imagens: watchers.news)