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Peixinho da Horta e Astrofísico

Terça-feira, 22.06.21

Em Portugal existindo muitos “Peixinhos”, infelizmente muitos deles tendo que emigrar (para o estrangeiro, se quiserem evoluir), pois não se servindo do mar logo ali ao lado e sendo tão poucos os aquários disponíveis, havendo sempre o perigo de antes de se lá chegar e mesmo aí podendo não haver vaga, de se afogar.

Screenshot 2021-06-22 at 00-29-05 JPL Small-Body D

Órbita do Asteroide Peixinho

(nome do pai, Nuno Peixinho)

No início de setembro de 2019 (na vinda)

fazendo a sua última aproximação à Terra (1,7UA),

hoje (22 junho, na ida) estando já a 3,9UA de distância

 

Numa infinidade de anexos ligados à Exploração Espacial e distribuídos pelos mais diversos arquivos ─ ainda ativos ou em suspenso (estando ligados aos nossos primeiros passos no Espaço, sendo uma área de intervenção ainda muito jovem e como consequência, nada sendo passivo e estando tudo sempre em movimento) ─ sendo sempre importante que mesmo neste “Circuito Infinito” mas mesmo assim apresentando um “acesso restrito”, nos sintamos presentes (fazendo parte) mesmo que por substituição (dada a distância existente entre cada um de nós) e sendo obviamente aceites sob que ponto de vista for (seja preto, seja branco, seja um tom intermédio): sabendo todos nós que a esmagadora maioria das grandes ideias e invenções não vieram do interior das Instituições tradicionais que o diziam fazer (antes oferecendo o Quartel/Arma, depois a Escola/Canudo, como poder/privilégio), mas sim de grupos de investigadores e estudiosos solitários (muitos deles denunciados como bruxos, feiticeiros, aldravões, no mínimo não completamente integrados, marginais), não se deixando envolver e dominar pelos padrões científicos e culturais adotados por mera adaptação (resumindo-se à replicação para simples atualização e não para inovação), todos eles agora transformados em eruditos por praticas experimentais, sendo leigos antes e aprendendo (com os erros sucessivos, até se atingir não a solução, mas uma solução), tornando-se então em verdadeiro detentores do “Conhecimento”.

“Saber que há agora aí pelo Espaço um asteroide com o mesmo tamanho daquele que, presumivelmente, ao colidir com a Terra há 66 milhões de anos levou à extinção em massa do Cretáceo-Paleogéneo, onde se incluem os famosos dinossauros... deixa-me sem palavras.” (Nuno Peixinho/tek.sapo.pt)

Entre eles por vezes aparecendo ainda por cá (neste caso em Portugal), perdidos por trabalharem num país onde “ninguém faz nada apenas por ter tanto que fazer” ─ nesta orgia de vaidades em que se fala sempre de modelos nunca se fala do molde original ─ e destacados não pelo próprio sujeito (o seu génio, inovação) mas pelo objeto em estudo (e a mais-valia que possa produzir), portugueses como Peixinho podendo ser assinalados quando muito pela particularidade do nome, mas na realidade atrás dele, estando algo mais (transportado com prazer “às costas”), por mais pequeno que possa ser, ainda o transportando felizmente com ele e dando prova a todos nós que afinal o Peixinho sempre tinha razão: no simples gesto de, após informado da possível existência de um objeto e podendo este eventualmente vir a ser importante até para o futuro do nosso planeta (um tema certamente sem grande “interesse” na altura), indo “a correr” para o telescópio olhar para o Céu (quando a esmagadora maioria nem olhava para a Terra, quanto mais para si próprio) e verificar todas as possibilidades. Hoje ao contrário de Marcelo e de Costa (daqui a uns anos já nem se sabendo quem eram, estes infelizes construtores de mais infelizes), tendo um asteroide com o seu nome certamente indo andar por aí no mínimo uns milhões de anos (ou não tivesse o Universo segundo o Homem, biliões de anos de idade) e levando para sempre a matrícula “PEIXINHO” como que colada ao seu corpo:

PEIXINHO.jpg

Nuno Peixinho

(o nosso “Peixinho-da-Horta”)

Nuno Vasco Munhoz Peixinho Miguel (uc.pt)
Doutoramento em Astronomia e Astrofísica

Astrónomo, Divulgador de Ciência

 

Estando-se aqui a bisbilhotar um pouco sobre a política, a descoberta, a necessidade de conhecimento (não de reconhecimento, o lado comercial da questão), um pouco para ripostar aos “eruditos-de-gabinete” ─ apenas pretendendo eternizar-se no tempo agora sendo disponibilizado, à custa de um pretenso “raio-de-genialidade”, tendo ocorrido “por acaso” e aquando da ocorrência de um grande “nevoeiro” (como se fossem no fundo um Mineral) ─ famosos palas suas belas teorias (coletadas, não criadas) na prática nada transformando nem proporcionando evolução (exceto a manutenção do status quo) e ao mesmo tempo impedindo (ou dificultando) e obrigando muitos a derivar (para se manterem à superfície), quando provavelmente teriam outros trilhos de vida (física e mental) a nos apresentar (oferecer/partilhar): e como resposta informando da existência de um português talvez mais importante para a NASA do que para Portugal ─ o astrofísico Nuno Peixinho ─ tendo um dia decidido (ano de 1998, há mais de duas décadas) acompanhar a vida de algo ou de alguém a que a generalidade das pessoas não ligavam nem sequer conheciam ou tinham ouvido falar e a partir daí sem saber como e talvez por informação indireta, ter ficado a saber que o seu trabalho teria sido reconhecido, infelizmente e como sempre não pelo seu país de nascimento mas por uma entidade estrangeira (ressalva sendo feita em sentido contrário ao tek.sapo.pt/Casa-dos-Bits, nem que seja pela divulgação deste português, olhando para o Céu como outros o fazem para a Lua).

Tendo descoberto o asteroide em 1998 e acompanhando-o de seguida no estudo da sua órbita/trajetória até pela sua proximidade à Terra e pelo seu sempre possível impacto (tendo um diâmetro de 10Km, um objeto atingindo-nos, conduzindo-nos a um Evento ao Nível da Extinção) ─ confirmando posteriormente não existir esse risco (passando bem longe da Terra, sempre mais de 1,5UA) ─ com a Comunidade Científica Internacional em sua homenagem a dar ao asteroide anteriormente designado por 40210 ou 1998 SL56, o nome de PEIXINHO o seu pai-descobridor.  Demorando-se mais tempo para se falar da descoberta do astrofísico português Peixinho, do que o tempo que o próprio asteroide Peixinho (oriundo da Cintura de Asteroides localizada entre Marte/Júpiter), gastaria fazendo quatro órbitas (cada pouco mais de 5 anos) completas em redor do Sol.

Um dos principais problemas residindo na Educação, não existindo formadores e, no entanto, existindo formandos, logo, tendo-se que inventar formadores pois só assim se podendo oferecer formação e assim completar-se o ciclo (predador/presa) justificando-se (identificando-se) ao mesmo tempo os formandos (as presas): daí apesar de pensarmos o contrário em terra existirem tão poucos “Peixinhos” (muitos deles tendo migrado).

[A Política sendo mesmo uma “trampa”, falando dela só estando mesmo e igualmente ao seu nível, num estado podendo ser denominado de “merda”.]

(imagens: ssd.jpl.nasa.gov ─ tek.sao.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:16