ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Pensamento Político Covid-19 ─ Quem Não Arrisca Não Petisca
No dia de mais uma reunião no Infarmed (tendo a Pandemia Covid-19 como tema),
Evolução de Infetados/dia, Internados, UCI e R(t) em Portugal
(15/28 maio 2021)
─ Com a existência de alguns interessados (como não poderia deixar de ser, os apoiantes de “produzir até morrer”) em mudar a “matriz de risco” (certamente “alargando-a”, não vá o seu concelho recuar no Desconfinamento) ─
E em que notícias vindas do Reino Unido nos informam (nós, os portugueses) de uma subida no R(T) dos britânicos (apesar de em grande %, já estarem vacinados),
─ Agora que eles começaram a chegar em maior nº a Portugal (e ao Algarve), reforçados nestes últimos dias pela final europeia de futebol a decorrer no Porto (envolvendo duas equipas inglesas) ─
Torna-se cada vez mais preocupante face a esta nova via adicional de comunicação/transporte agora reaberta (abrindo as portas do nosso país ao exterior), a situação que já se vive por cá e que ainda poderá vir (com esta nova via/porta escancarada aos britânicos) a agravar-se:
Com o nosso Governo para já a demonstrar (talvez para nos tranquilizar, afinal de contas vindo aí o Verão e pelos vistos o coronavírus dando-se “mal com o calor”) alguma despreocupação, apesar da evolução Infetados/dia e R(T) não os (nos) ajudar nada (nesse sentido).
OMS: Procura pelas origens do vírus
"está a ser envenenada pela política"
(MacroMedia/LUSA/24.sapo.pt)
E então pensando-se nos jovens (dentro de pouco semanas de férias) e no expetável grande fluxo de turistas ainda por chegarem (britânicos, alemães, holandeses, franceses, etc.),
Podendo-se de um momento para o outro formar-se “um cocktail de massas”, não se sabendo muito bem com que tipo de consequências.
“Os mesmos que negaram o papel dos mais jovens na transmissão do coronavírus (sendo essa uma evidência), os mesmos que colocaram os diabéticos fora dos grupos de riscos (sabendo ser o maior grupo de doentes, superando mesmo os doentes oncológicos, logo dando mais despesa), são ainda os mesmos que apesar de toda a sua incompetência e irresponsabilidade e pendurando-se/orientando-se em seu próprio benefício (profissional/pessoal) nos profissionais da saúde (explorando-os), declaram agora querer salvar os “centros urbanos” colocando os trabalhadores a trabalhar (testados/ou não, vacinados/ou não) mesmo que sucumbindo (como “heróis”, deles) ao fazê-lo (ideia base da nossa Ministra da Saúde, subalternizando a sua Saúde à da Economia). Para tal não sendo necessário o Ministério da Saúde, devendo ser agregado e estar na dependência do Ministério da Economia.” |
Evolução do índice R(t) na região de Lisboa e Vale do Tejo
(08/2020 a 05/2021)
Esta sexta-feira (28 maio) saído o relatório diário da nossa situação epidemiológica E sendo acompanhado pelo relatório (semanal) elaborado/publicado pelo INSA, persistindo a instabilidade no nº de Infetados/dia (parecendo em subida lenta) e o índice de transmissibilidade em subida, de momento em R(T)=1,07.
Numa análise comparativa da evolução da Pandemia entre as sete regiões do país (conforme divisão da DGS), com a pior situação a registar-se (até pela sua densidade populacional/concentração de empregos) na região de Lisboa e Vale do Tejo (mais de 40% das infeções) seguido da região Norte (em redor dos 30%).
Com o índice R(T) na região do Algarve a ser o menor do país em torno de R(T)=0,92 e com o do Alentejo (tal como Lisboa) a ser igualmente elevado nos R(T)=1,16 ─ e mais preocupante o sendo se não se soubesse a sua origem, a escravidão agrícola estabelecida a sul de Portugal (proliferação de estufas) no Alentejo e no Algarve.
Pela negativa e na região do Algarve destacando-se no presente dois concelhos. Tavira (139) e sobretudo Vila do Bispo (272), ambos superando os 120 Infetados/100.000 habitantes:
Situação epidemiológica em Portugal é de intensidade moderada,
mas com tendência ligeiramente crescente
(jornaleconomico.sapo.pt)
Arriscando-se a manterem-se ou recuarem no seu nível de desconfinamento.
Pela positiva tendo-se obviamente de mencionar Albufeira, antes rodeando os 120 casos/100.000 habitantes (a 14 dias, maior/menor) e hoje já nos 43, uma prova da eficácia das testagens e das vacinas desde que lavadas a sério e a cabo.
Mas nunca esquecendo que um problema num concelho poderá ter uma grave repercussão nacional, havendo problemas numa região e ela sendo (por exemplo) Lisboa, dando certamente cabo e num instante do importante e fulcral (para Portugal), setor do Turismo.
Tendo um Governo que a ter um lema esse seria, “quem não arrisca não petisca”, esperando-se que a soberba britânica não nos saia ao contrário:
Podendo ser os britânicos “se não a nossa morte, o nosso maior pesadelo”.
(imagens: MadreMedia/Lusa/24.sapo.pt ─ Produções Anormais ─ José Sena Goulão/Lusa/jornaleconomico.sapo.pt ─ INSA)