ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Pequena Massa, Mas Grande Peso
No sentido de nos apercebermos melhor qual o peso dos óbitos por Covid-19, no total de mortes registados num determinado período e território ─ a partir de dados recolhidos na INED ─ verificando-se que no ano passado (2020) e em Portugal, enquanto por um lado se registaram 84.426 nascimentos, por outro lado tendo-se registado no mesmo ano 123.357 óbitos (um saldo negativo de 38.931 indivíduos): numa média de perto de 338 óbitos/dia.
EUA
Em março de 2020
ainda no início da Pandemia
Quanto a esta Pandemia de Covid-19 andando por cá (Portugal) desde o início de março de 2020 ─ praticamente 21 meses ─ com a contabilidade no que se refere às vítimas mortais até agora registadas (25 de novembro) por ação do vírus SARS CoV-2 e respetiva doença Covid-19 a indicar para além de cerca de 11% da população portuguesa já ter sido contaminada, um número de óbitos atingindo já os 18.385 indivíduos: numa média de cerca de 29 óbitos/dia.
Significando por comparação que a percentagem de óbitos/dia por Covid-19 será cerca de 8,5% do total de óbitos registados diariamente em Portugal num mesmo período (ou até mesmo menor), não se percebendo muito bem a opção pela prioridade dada a este coronavírus, ninguém se pronunciando ─ até pela exceção ─ sobre tal escolha, existindo tantas outras origens certamente muito mais importantes (impactantes): ou não fossem os restantes 91,5%.
Na prática e desde que este coronavírus se começou a manifestar ─ pelo último trimestre de 2019, com os primeiros indícios na China, logo no início de 2020 rebentando no mesmo território (Wuhan) e em março explodindo na Itália ─ com o impacto a ser desde logo inesperado e violento (ninguém suspeitando da sua chegada, ninguém tendo visto tal coisa), lançando o caos social (pelo evento sem pré-aviso e pelo medo suscitado) e por “contagio” estendendo-se ao Resto do Mundo.
EUA
No ano de 2020 com a Covid-19
a ser a 3ª causa de morte
No ano de 2020 e no seu percurso infecioso, já com o SARS CoV-2 ativo em todos os continentes ─ depois de saltar da Ásia para a Europa, por esta via (atravessando o Atlântico) ou por outra (região do índico/Pacífico) atingindo o continente americano (os EUA) ─ através da sua rápida propagação e intenso nível de infeção (de contágio) e mesmo que no início do ano de 2021 se tenha introduzida a 1ª vacina contra esta doença (Covid-19), com o nº total de óbitos a nível planetário a estar já muito perto dos 5,2 milhões (e com mais de 200 milhões já tendo sido infetados, cerca de 2,5% da população mundial).
A nível Global e nestes 21 meses numa média diária de óbitos (por Covid-19) não andando muito longe dos 8.000 óbitos/dia. E se no nosso planeta morrerem cerca de 164.000 pessoas/dia (163.898 segundo a worldpopulationreview.com), então os 8,5% de óbitos/dia por Covid-19 em Portugal (num total de 100%) baixarão ainda mais (com os dados Planetários) nem chegando aos 5%: ou seja no Mundo e todos os dias, em cada 20 pessoas morrendo apenas 1 de Covid-19 (sobretudo concentrados nos mais velhos, nos mais doentes, nos mais desprotegidos e noutras grandes minorias, escondidas não se vendo e pelo meio esquecendo-se dos jovens).
Tudo isto porque um organismo microscópico capaz de eficazmente se adaptar e replicar (com várias estirpes/variantes já no “mercado”) ─ podendo até ser alienígena, oriundo do Espaço (andando o Homem de cá para lá e podendo transportá-los) ─ chegou um dia ao nosso quotidiano, conseguindo (no outro dia) paralisar todo um planeta ─ há 21 meses tentando arrancar sem êxito (como antes em 2019) o seu motor. A Europa nem tendo ainda o seu motor, esperando pela nomeação do Chanceler (da Alemanha) o seu futuro Líder (e dono do motor).
(imagens: nytimes.com ─ cdc.gov)