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Perdendo-nos na Espuma Poluída dos Dias

Domingo, 02.01.22

Sendo a chuva um fenómeno meteorológico natural podendo em determinadas circunstâncias transformar-se num fenómeno fora-do-normal, da mesma forma que o Homem polui o ar mesmo que por sobrevivência e/ou inconscientemente, também a Natureza pode ser responsabilizada por igualmente o fazer, mesmo que o concretize por acaso e/ou por necessidade:

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Prevendo-se,

céu enevoado e queda de peixe.

O Homem contribuindo para o aumento da poluição, do Aquecimento Global (consequentemente do Degelo nos Polos) e das Alterações Climáticas, flagelando já no presente o delicado Ecossistema suportando a Vida no nosso planeta ─ por exemplo derrubando árvores e metamorfoseando a selva Amazónica, transformando-a em pastagens para bovinos, emitindo metano para a atmosfera e contribuindo para o crescimento do Efeito de Estufa

A Natureza pelo seu lado talvez para manter o necessário equilíbrio Homem/Terra, obviamente que não intencionalmente (pertencendo ao Mundo Geológico, ao Mundo Mineral), mas na sequência do seu processo de transformação e de evolução (ao contrário do Homem, já com uma experiência de biliões de anos), manifestando-se sempre na sequência do anteriormente já por muitas vezes reproduzido e sempre continuado,

Através da execução de episódios que podendo ser por nós considerados oportunistas, mas não o sendo, por não virem nem do reino animal nem sequer do seu sector definido como racional, apresentando sempre a mesma face e tipo de mecanismo (de atuação) em todos os encontros especiais, ocorrendo invariavelmente em regiões não exclusivamente por destruídas pelo Homem, mas postas ou não em destaque,

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Em vez de água,

tendo-se peixes caindo do céu.

Apenas e simplesmente, devido ao movimento das placas tectónicas.

Partes da crosta terrestre emergindo, enquanto outras por sua vez iam imergindo, certamente que não pelo protagonismo de uma espécie dizendo-se dominante, apesar de minoritária (no planeta, o Homem nem sendo 8 biliões de almas), mas devido como todos compreendem (até um leigo olhando para a nossa evolução e adaptação) ao desenvolvimento e crescimento da Terra.

Quem constrói no leito de um rio, sabe o que aquilo foi antes e aquilo que um dia voltará a ser, de novo apesar de velho: não sendo obra da Terra ou do Diabo, mas sendo o mero resultado de mais uma permissão, desrespeitosa, sem vergonha, nem sequer consultando o proporcionador desse usufruto. O Homem sendo apenas uma espécie entre milhões, ignorando o Poder da Terra e assumindo-se como o criador-destruidor, egocentricamente e julgando-se superior ao centro,

Achando-se capaz de destruir a Terra, quando o que conseguirá será apenas, destruir-se a si próprio ─ ficando o planeta e muitos outros seres vivos.

(imagens: ArkLaTex Homepage/youtube.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 02:18


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