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Protagonismo com Consequências

Sexta-feira, 05.11.21

“Numa primeira auscultação com a Geringonça a ter sido a causa (da dissolução da AR), mas com todo o protagonismo a ter sido do PR (impondo-a ainda na negociação) ─ com a Geringonça a poder ressuscitar e aí tendo-se um Zombie como PR.”

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Costa Vs. Marcelo

Orçamento chumbado,

Com morte da geringonça.

Bola passa para Marcelo.

 

Realizado entre 28 e 31 de outubro, já o Orçamento de Estado para 2022 tinha sido chumbado (a 27 de outubro) e se desenhava o processo de Dissolução da Assembleia da República (oficializada a 3 de novembro, pelo presidente Marcelo) ─ confirmando-se assim, o cenário previamente montado/proposto pelo PR ─ na sequência desse ato tendo como protagonista o presidente Marcelo e obviamente e pelos mais diversos motivos tendo que ter a colaboração/concordância de quase todos (da direita à esquerda conhecendo-se antecipadamente a consequência final), são agora marcadas eleições legislativas antecipadas para o dia 30 de Janeiro. A 30 de novembro com o Governo de Portugal dirigido pelo líder do PS António Costa ─ e sendo a bancada do PS na AR a única a votar a favor da passagem do Orçamento de Estado para 2022 ─ a ser finalmente descontinuado (até aí mantendo-se em pleno exercício, tentando aprovar até ao último segundo as suas derradeiras orientações).

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Avisaram-me e tentaram evitar que o convidasse.

Estás a meter o veneno em casa,

a aproximar-te do escorpião da fábula.

E tu serás a rã.

 

Neste contexto e a quase três meses de distância do ato eleitoral de 30 de janeiro (cerca de 85 dias), iniciando-se as primeiras ações de campanha com a introdução imediata das sondagens, tentando de uma forma ou de outra condicionar a nossa escolha, dando-nos “ingenuamente e sem intenções” pistas, sinais, orientações, algumas diretivas fundamentais ─ para no momento decisivo da colocação do nosso voto nas urnas (utilizando a única “arma do povo”) “não errarmos”. Conhecendo-se hoje mais uma (da empresa de sondagens AXIMAGE para o JN/DN/TSF) sendo esta a intenção de voto dos portugueses (por ordem decrescente): PS 38.5%, PSD 24.4%, BE 8.8, CHEGA 7.7%, IL 4.7, CDU 4.6, PAN 2.8% e CDS 2.0%, com a soma da esquerda a atingir quase 55% e ficando-se à direita perto dos 39%. Surgindo logo após a divulgação destas sondagens, uma dúvida que se coloca a muitos dos portugueses (à esquerda/á direita/ao centro do nosso espectro político) ─ mas parecendo não ter preocupado mesmo nada o Presidente da República Marcelo ─ “e se o equilíbrio de forças de janeiro de 2022 for semelhante ao de outubro de 2021”?

Aí e não tirando o próprio as consequências do seu ato (tal como um adolescente irresponsável, tendo dado um tiro para o ar, acertando mortalmente no Governo), devendo ser dissolvido Marcelo Rebelo de Sousa ─ o “protagonista”.

(imagens/legendas: headtopics.com ─ visão.sapo.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:43