ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Redemoinhos em Diferentes Ambientes
“Na Natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” (Lavoisier) ‒ divagando aleatoriamente (Acaso e Necessidade) entre o Caos e a Ordem.
Confirmando que a diferença entre o SIMPLES e o COMPLEXO não existe, sendo apenas um ponto de interrogação colocado pelos HOMEM relativamente à sua Evolução ‒ num Universo não Homocêntrico e conjugando simultaneamente ORDEM e CAOS ‒ três experiências visuais de um mesmo tipo de Fenómeno, mas replicadas a partir do mesmo Modelo (molde) e Projetadas (utilizando o mesmo processo) em três cenários diferentes: na Terra (no oceano, na atmosfera) como fora dela (no Espaço).
1
Redemoinho na Terra
(no Oceano)
No caso dos Redemoinhos ocorridos na Terra, seja nos oceanos (1) como na atmosfera (2) ‒ no caso dos primeiros mais raros (apenas por menos vistos) e no caso dos segundos mais conhecidos (até pela presença, agora mais habitual entre nós, dos Tornados) ‒ com o processo, mecanismo e forma dos mesmos a ser basicamente o mesmo, sendo interior (1/2) ou exterior (3): com estes redemoinhos (tomando como exemplo o oceânico) a resultarem da sucessiva e ininterrupta descida e subida das marés (mais comum nas zonas tropicais), no seu movimento produzindo correntes circulares (quando as águas quentes e as frias se encontram) e originando uma pressão impulsionando a água para baixo (aí aparecendo o buraco central).
2
Redemoinho na Terra
(na Atmosfera)
Redemoinhos Oceânicos e Atmosféricos inseridos no mesmo meio (o Ecossistema Terrestre) e utilizando os mesmos materiais (matéria-prima terrestre), sendo em tudo ambos idênticos, um passando-se num Estado/Líquido e o outro noutro Estado/Sólido. Já no caso seguinte do Redemoinho Espacial (3) com a única alteração a verificar-se destacando-se das outras (duas) a ser o Meio Ambiente onde o mesmo está inserido: com diferentes coordenadas e passando-se no exterior (no Universo Infinito). Como será o caso das galáxias em forma de Espiral (fazendo lembrar um redemoinho) e ‒ até pelo seu orifício central ‒ dos Buracos Negros.
3
Redemoinho no Espaço
(galáxia em espiral)
Buracos Negros que tais como os redemoinhos se formam num determinado ambiente (no Espaço os Buracos, na Terra e no estado líquido/gasoso os Redemoinhos), levando e como que engolindo tudo o que vê à sua frente: num dos casos sugando tudo (matéria e energia) no outro alterando as correntes (como por exemplo a sua composição e o volume de água morna/água salgada) e influenciando a evolução da Terra no que concerne às (evidentes) Alterações Climáticas ‒ ou seja sugando-lhe a Vida com fim provável a curto-prazo.
Num fenómeno (olhando para a dimensão Espaço) tão longinquamente visível como o está o planeta Júpiter (localizado a Km de distância da Terra) como igualmente próximo (olhando para a dimensão Tempo) como o esteve Edgar Allan Poe (escritor norte-americano do séc. XIX na sua obra intitulada Uma Descida ao Maelstorm): imaginando um verdadeiro vórtice oceânico, direcionado e estável na sua estrutura (mesmo que temporária) e projetando-se numa área de espuma sob a forma de um turbilhão.
(imagens: watchers.news e hypescience.com)