ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Saturno e o seu Hexágono
Nunca ignorando todas as notícias alternativas ou teorias da conspiração envolvendo o planeta SATURNO, antes invocando os anéis e agora invocando o Hexágono: no caso dos anéis podendo contar na manutenção destes com intervenção inteligente extraterrestre e no caso do Hexágono podendo escondê-la (essa civilização) ou aos seus planos de criação (no local).
Saturno – Planeta, Anéis e Hexágono
(PIA 20502)
Mais uma imagem do planeta SATURNO (localizado a cerca de 10 UA/1500 milhões de Km do SOL) enviada pela sonda CASSINI-HUYGENS (e obtida a 16 de Julho deste ano) e aparentemente mostrando-nos um planeta tranquilo rodeado pelos seus tão característicos anéis (registada quando a sonda se encontrava a 2 milhões de Km do planeta). Obtida a partir de um plano superior (sobre um dos seus polos). O segundo maior planeta do Sistema Solar (um dos 4 planetas Jovianos) logo depois de JÚPITER.
Sendo bem visível o aparecimento numa das suas calotes polares (polo norte de Saturno), um dos maiores símbolos (misteriosos) associados a este gigante gasoso o HEXÁGONO de SATURNO: a presença de uma persistente camada de nuvens de forma hexagonal cobrindo a região do Polo Norte (observada pela 1ª vez em 1981 pela sonda VOYAGER), com uma extensão (os lados desse hexágono sendo superiores ao diâmetro da TERRA) onde poderia caber o nosso planeta. Um Hexágono com um vórtice no seu interior.
No entanto e apesar de todo este cenário transbordando serenidade no meio da escuridão profunda e enigmática do ESPAÇO, quando na realidade o que se passa à sus superfície é rigorosamente o seu oposto: com a sua atmosfera a ser alterada constantemente sob a ação de ventos deslocando-se a altas velocidades (muito superiores aos registados na TERRA), implicando alterações dramáticas no estado do tempo e originando tempestades violentas. Com o Hexágono a ser um desses pontos de maior interesse.
Saturno – Polo Norte – Hexágono
Antes azul e depois dourado
“One hypothesis, developed at Oxford University, is that the hexagon forms where there is a steep latitudinal gradient in the speed of the atmospheric winds in Saturn's atmosphere. Similar regular shapes were created in the laboratory when a circular tank of liquid was rotated at different speeds at its centre and periphery. The most common shape was six sided, but shapes from three to eight sided were also produced. The shapes form in an area of turbulent flow between the two different rotating fluid bodies with dissimilar speeds.” (wikipedia.org)
Agora com a curiosidade (que trás o desconhecimento) desse HEXÁGONO detetado há 35 anos e posteriormente fotografado pelas câmaras da CASSINI-HUYGENS, apresentar por essa altura uma coloração azulada (em 2012) – entretanto mudando de cor e apresentando-se agora dourado (4 anos depois). Justificada pelos cientistas (numa hipótese, mas credível) por uma simples mudança de estações ao longo do ano deste planeta Joviano: tal como a Terra, com estações ao longo de 29 anos terrestres (a duração de uma volta completa em torno do Sol).
E no entretanto porque não pensar que no trajeto de evolução do Sistema Solar, numa determinada fase da sua cronologia espácio-temporal, um dia poderemos habitar um outro planeta ou até uma das suas luas, podendo um deles ser Saturno ou até mesmo TITÃ (pelo menos por uns milhões de anos): com a sua estrela de referência (o Sol) em plena meia-idade (perto dos 5 biliões de anos um total de 10 biliões) e já tendo consumido o seu STOCK (de HIDROGÉNIO) em cerca de 50% (transformando-o em HÉLIO). Nos próximos biliões de anos e quebrado o delicado equilíbrio entre a sua própria gravidade e as suas reações nucleares, com o Sol a acabar por se transformar finalmente numa Gigante Vermelha aquecendo e crescendo – pelo que talvez para lá da Cintura de Asteroides encontremos um qualquer dia, uma nova zona habitável.
(imagens: nasa.gov e space.com)