ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Saúde em Portugal – Um pouco mais de Nada
Como diz a Constituição da Republica Portuguesa no seu Capítulo 2/Artigo 64.º (Direitos e deveres sociais/Saúde) – entre vários dos seus pontos:
Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover;
O direito à protecção da saúde é realizado através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;
Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação. (parlamento.pt)
O Estado da Saúde em Portugal
“Ministro da Saúde diz que dois milhões de portugueses não vão ao médico de família.”
(Nuno Noronha – Notícias – LUSA)
Mas porque será?
“Temos muito mais portugueses com médico de família do que aqueles que o utilizam.”
(Paulo Macedo – Ministro da Saúde – LUSA)
E como sempre a culpa não é do indivíduo responsável por hierarquicamente superior (neste caso e num dos extremos da linha o próprio Ministro – se não subirmos mais nas escadas do Estado), mas uma vez mais do indivíduo desconhecido e ignorante colocado no fim de linha (talvez por acaso, talvez por coincidência) – apenas aparecendo de facto em caso de extrema necessidade: se calhar optando por remediar (em vez de prevenir) unicamente por falta de dinheiro. O problema para o nosso Ministro é que na contabilidade final, tratar fica mais caro do que naturalmente deixar morrer: mas se ele o executa (como um carrasco) alguém ordena a sua aplicação (o ordenante da execução).
(imagem: cogitaresaude.com)