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Saúde em Portugal – Um pouco mais de Nada

Quinta-feira, 23.07.15

Como diz a Constituição da Republica Portuguesa no seu Capítulo 2/Artigo 64.º (Direitos e deveres sociais/Saúde) – entre vários dos seus pontos:

 

Todos têm direito à protecção da saúde e o dever de a defender e promover;

 

O direito à protecção da saúde é realizado através de um serviço nacional de saúde universal e geral e, tendo em conta as condições económicas e sociais dos cidadãos, tendencialmente gratuito;

 

Para assegurar o direito à protecção da saúde, incumbe prioritariamente ao Estado garantir o acesso de todos os cidadãos, independentemente da sua condição económica, aos cuidados da medicina preventiva, curativa e de reabilitação. (parlamento.pt)

 

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O Estado da Saúde em Portugal

 

“Ministro da Saúde diz que dois milhões de portugueses não vão ao médico de família.”
(Nuno Noronha – Notícias – LUSA)

 

Mas porque será?

 

“Temos muito mais portugueses com médico de família do que aqueles que o utilizam.”
(Paulo Macedo – Ministro da Saúde – LUSA)

 

E como sempre a culpa não é do indivíduo responsável por hierarquicamente superior (neste caso e num dos extremos da linha o próprio Ministro – se não subirmos mais nas escadas do Estado), mas uma vez mais do indivíduo desconhecido e ignorante colocado no fim de linha (talvez por acaso, talvez por coincidência) – apenas aparecendo de facto em caso de extrema necessidade: se calhar optando por remediar (em vez de prevenir) unicamente por falta de dinheiro. O problema para o nosso Ministro é que na contabilidade final, tratar fica mais caro do que naturalmente deixar morrer: mas se ele o executa (como um carrasco) alguém ordena a sua aplicação (o ordenante da execução).

 

(imagem: cogitaresaude.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:25