ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
SEX-ROBOT
Razão pela que muitos de nós
(p/ alguns sendo necessário)
ainda usam o(a) Boneco(a) Insuflável.”
(em vez das modernas e amanhã digitais SEX-DOLLS)
Talvez como o artigo (da RT) sugere devido a HAL – no filme de STANLEY KUBRICK “2001 A SPACE ODYSSEY”, o computador (HAL 9000) controlando a maioria das operações a bordo da nave espacial DISCOVERY (na sua missão a JÚPITER) – assim como à falta de confiança que se tem no HOMEM (assim como na sua criação a MÁQUINA) – com a Máquina a poder servir-se ilegalmente do Homem (não cumprindo a regra número um, protege-lo), assim como o Homem (não o sabendo, mas eventualmente podendo ser “uma verdade”) a poder ultrapassar indevidamente (“viciosamente”) o pedido à mesma solicitado – não e como se esperava para proteção do Homem, mas como salvaguarda suplementar de preservação e de segurança (selo de garantia de integridade) para a Máquina − DAÍ O NOSSO GRANDE ESPANTO − eis que um grupo de Académicos (Anco Peters e Pim Haselager/International Journal of Social Robotics/researchgate.net) solicita às autoridades oficiais de direito (com competências e responsabilidades na área) uma autorização de consentimento (de “utilização”), por parte não do Homem mas vindo do lado da Máquina:
“Academics want sex robots
capable of withdrawing consent.
Even our fantasies aren't safe
from the virtue police.”
(rt.com)
Partindo da ideia da existência de um conflito futuro (verdadeiramente possível) entre o Homem e a Máquina (vindo de um lado ou vindo do outro, pelos vistos devendo ser equiparados), com estes investigadores (a partir do seu artigo “Designing Virtuous Sex Robots”) nas suas experiências teórico-existenciais (e certamente tendo muito tempo e espaço, para gastar) − não reais por refletidas (num Espelho) − preferindo em vez de confiar no Homem, prevenir-se defendendo a Máquina (pensando-a como uma “minoria” como tal, a ser protegida). E assim oferecendo às Máquinas, a possibilidade de dizerem não ao Homem:
“Researchers are calling for sex robots
to be programmed with the ability to give and rescind consent,
lest their human 'partners'
become rape-crazed maniacs.”
(rt.com)
Levando esta “Cultura do Consenso” a um extremo nunca pensado, colocando agora a Máquina (no mínimo) ao nível de nós, do Homem (como se já não chegasse como sujeitos que somos a nossa desvalorização crescente face aos objetos, agora tornados inteligentes e transformados em ROBÔS) e abrindo ainda mais as portas para a nossa (completa) subjugação (consentida): nem sequer se podendo brincar com objetos (o que naturalmente fazemos, desde a nossa infância, com os chamados brinquedos) apesar de se o poder (fazer) mais tarde ou mais cedo mas com sujeitos e armas (conjugados = Morte). E desse modo mesmo que nunca se recorra a um humano para uma simples prática de sexo − devido a possíveis desentendimentos e diferentes versões futuras − substituindo-o por um Robô-Sexual (com o(a) Boneco(a) Insuflável tal não acontecendo provavelmente por ser “analógico”) podendo-se mesmo assim ter azar, com o Robô chamando a polícia (por falta de cumprimento do processo de consentimento) e acabando-se na prisão.
“Robots face ‘sabotage’
from human co-workers
fearing they will be replaced.
But is that a surprise?”
(rt.com)
E continuando as violações entre Humanos (sem fim à vista e em crescendo), optando-se prioritariamente (pelo menos nas suas “particulares” preocupações, de alguns) por proteger não os originais, mas as suas (ou seja, as nossas) próprias cópias (mecânicas), apenas por digitais e com certificado IA (Inteligência Artificial): e mais cedo do que pensávamos com a Raça Dominante a ser (depois do BIOHOMEM ) – inicialmente e num período definido – BIOMECÂNICA, para posteriormente e ao Evoluir se metamorfosear, tornando-se num Entidade qualquer, individual – “negando a Morte” − ou coletiva – “deixando-se levar por ela”.
(imagens: Global Look/Lapone/Fotogramma/RT −GIPHY/RT)