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SEXO REP

Quarta-feira, 28.05.14

Tinha-me decidido pelas duas REP mal fiquei a saber (pela própria) que não poderia possuir a original. Ainda no hotel pedi-lhe para me acompanhar até ao meu quarto – comprometendo-me a nunca lhe tocar – invocando a sua presença para uma simples experiência visual. Colocada no ponto de referência e tendo accionado o mecanismo, os espelhos abriram-se e as duas belas REP surgiram esbeltas e esguias como nunca antes o tinham feito, mas aqui de costas voltadas. Entrei pela fenda intermédia e desapareci no mundo delas.

 

As Réplicas do Original

 

Do outro lado as duas REP já me esperavam. Tinham-me visto a chegar com o Original e logo ali tinham posto a máquina a funcionar. Era só colocar a miúda no lugar e pronto já estava. E assim foi. Com a mão esquerda peguei numa das REP e com a direita na outra. Saí e fui com elas até à suite presidencial. Tinha reservado duas opções conforme o caso se apresentasse e a situação inicial evoluísse: como eram as duas REP fiquei-me pelo plano B. Tudo decorreu com a mais perfeita normalidade e praticando SEXO seguro.

 

Sedução em Época de Cerejas

 

Apêndice:

 

Ainda me lembro dos longínquos e perdidos tempos da minha juventude (já que hoje a cultura e a memória de nada valem, excepto se apresentados em manuais condensados de selecção e certificação da qualidade profissional do indivíduo), onde as viagens (pela Europa mais próxima e pelo reino de Marrocos), os livros (no início a literatura portuguesa – com Aquilino, Sena, Sá-Carneiro, França... – e a de ficção científica – com Dick, Asimov, Simak, Vogt... – logo seguida por outros escritores alternativos muito diferenciados mas comuns no seu protesto e radicalismo como Dostoievsky, Celine, Rimbaud, Baudelaire, Poe, Lovecraft, Borges e tantos outros), a fotografia (com máquina fotográfica e ampliador), o xadrez (iniciando-me no jogo e em torneios no recentemente criado grupo de xadrez da Associação Académica de Espinho) e os passeios de bicicleta (organizados de dia ou de noite – estes últimos os mais fascinantes – em grupos por vezes com quase duas dezenas de participantes) eram algumas das actividades que mais me aliciavam.

 

A Solução à Distância de um Spray

 

Mas foi aí que também aprendi (e confirmei) através dos meus colegas de geração, que não havia nada de melhor na vida do que o tempo perdido e o prazer obtido nessa actividade denominada e dominada pela palavra SEXO: hoje em dia uma das poucas actividades humanas ainda com a porta aberta e oferecendo-nos um pouco de liberdade. Como se pode ver num simples blogue como este, que ao introduzir a palavra SEXO – num artigo que até pode nem ter pés nem cabeça – multiplica por diversas vezes a sua audiência habitual (por mais interessante que seja).

 

[Estudo/Análise/Publicidade/SEXO – 2.5]

 

(imagem: Valeria Lukyanova – dailymail.co.uk e Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:21