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Síndrome MR

Sábado, 10.01.15

Gestor Equivalente a Médico

 

E para demonstrar que para mim a culpa principal não é de PM, eu acho que em Portugal a culpa nunca é de quem aceita (por isso sempre identificado) mas de quem o propõe (sistematicamente desconhecido). No fundo não passando de mais uma lamentação pessoal, ao saber que se não for um a fazer (o servicinho) outros surgirão rapidamente (por geração espontânea) para o substituir.

 

Quando o PC nomeou o Homem dos Impostos de FL para Ministro da Saúde ninguém queria acreditar: que se soubesse o seu currículo andava à volta da sua grande capacidade coerciva como cobrador de impostos, além da sua forte religiosidade e disciplina interna, que impunha irredutivelmente aos seus ajudantes. Para ele o essencial da sua vida pública e profissional resumia-se a colectar e rezar!

 

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PM

 

Como contabilista visceral assumido (e aplaudido pela nobreza e pelo clero) a solução por si apresentada teve repercussões imediatas: livrando-se de todos os excedentes associados a esta grande empresa por si visualizada e denominada Ministério da Saúde, PM dispensou instalações, mercadorias, pessoal da saúde e até doentes. Com toda esta eficiência funcional conseguiu na prática que a dívida se mantivesse.

 

Agora só é necessário olhar para a sua mão (e linha de vida) e percorrendo os seus cinco dedos:

  • Manter a sua postura superior (anda já um pouco oscilante);
  • Manter a sua imagem demagógica de manipulador de números e estatísticas não directamente correlacionadas (a melhor forma de manipular a opinião pública e esconder a sua ignorância na gestão especializada na área);
  • Manter a asfixia orçamental no sector da saúde (degradando a saúde pública e atirando progressivamente os doentes para o sector privado);
  • Ignorar a prevenção de surtos infecciosos e a necessidade de reforços nas alturas crónicas de picos de doença;
  • E até de ignorar (certamente no fim da sua lista de prioridades) os doentes (ou clientes) e as suas reclamações, protestos e até condições de assistência e internamento.

Como especialista este novo arauto do sector da saúde, não passa no entanto da prova dos nove: três vezes nove são vinte e sete, sete mais dois é igual a nove – noves fora ZERO. E se acham esta comparação despropositada, despropositado e vergonhoso é pensar que o seu Ministério (Saúde) é basicamente mais uma Empresa (Negócio). Sujeito a um orçamento que não pode dar prejuízo.

 

Por muito que reze não irá para o Céu.

 

MR: Miguel Relvas
PM: Paulo Macedo
PC: Passos Coelho
FL: Ferreira Leite

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:47


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