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SPITZER − RIP (morto, mas não enterrado)

Sexta-feira, 31.01.20

No dia seguinte a mais uma morte − 30 de janeiro de 2020 − declarada pelos engenheiros da agência governamental norte-americana NASA: para tal desligando definitivamente o telescópio espacial SPITZER (2003/2020). Provavelmente devido a obrigatórias reduções de custos e até pela chegada da nova geração de satélites.

 

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Telescópio Espacial Spitzer

(em serviço desde 2003 numa orbita heliocêntrica, desativado este ano)

 

Libertado de toda a poluição incorporando a nossa atmosfera e envolvendo todo o nosso planeta, na transparência aqui e ali iluminada da escuridão do vazio infinito do Espaço, possibilitando-nos durante mais de 16 anos o prazer do usufruto de imagens antes nunca vistas, desde pormenores dos anéis de Saturno, aos quatro exo planetas de Tappist-1 e passando ainda por um vasto mapeamento da nossa própria galáxia, a Via Láctea.

 

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Nebulosa da Tarântula

(a cerca de 160.000 anos-luz de distância da Terra)

 

“The Spitzer Space Telescope is the final mission in NASA's Great Observatories Program - a family of four space-based observatories, each observing the Universe in a different kind of light. The other missions in the program include the visible-light Hubble Space Telescope (HST), Compton Gamma-Ray Observatory (CGRO), and the Chandra X-Ray Observatory (CXO). Spitzer is designed to detect infrared radiation, which is primarily heat radiation.” (spitzer.caltech.edu)

 

(ilustração e imagem: NASA/JPL-Caltech e Spitzer Space Telescope)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:09