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Um Saltinho ao Nosso Passado

Sexta-feira, 07.01.22

Como todos os finais de ano o fazemos, tentando efetuar a contabilidade entre “o ter e o dever” ─ recordando o sucedido no ano anterior

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Antepassados do Homem

Um momento de convívio c/ uma fogueira junto a uma gruta

(gorodenkoff/Getty Images)

Encontrando num artigo recentemente publicado por Laura Geggel (livescience.com), referindo-se às 10 descobertas mais fascinantes do ano 2021 (segundo ela) ─ tendo todos nós, como tema ─ algumas curiosidades interessantes, podendo ser (satisfeita a curiosidade e chamando a nós, ainda mais curiosos) fascinantes, relacionadas com os nossos antepassados: tentando esclarecer alguns aspetos e características que nos acompanham, desde os símios primitivos (há uns 10 milhões de anos), até ao Homo Sapiens (há uns 300.00 anos) e ao Homem Moderno (há uns 200.000 em África, há uns 100.000 anos na Europa). Sendo elas:

  1. No início, o “nosso” cérebro era parecido ao de um macaco
  2. O “Homem-Dragão” (descoberto na China) poderá estar mais perto de nós (o Homem Moderno) que o Neandertal

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Caveiras do Homem Erectus com cerca de 1,8 milhões de anos

Reconstrução Virtual

(M. Ponce de León/Ch. Zollikofer/University of Zurich)

  1. A caveira do jovem “Child of Darkness” (estimada em cerca de 240.000 anos) de nome Leti e descoberta na África do Sul, não foi feita como seria de esperar numa qualquer exploração arqueológica, mas na cave de uma habitação
  2. A descoberta numa nova apreciação a uma caveira africana (estimada em 600.00 anos), de um possível antepassado do Homo Sapiens, o Homo Bodoensis
  3. A descoberta na Indonésia de um local de enterro, onde para além de se terem encontrado corpos lá colocados há cerca de 7.200 anos, se conseguiu confirmar estar-se em presença de descendentes de linhagens diferentes, normalmente sem contactos por afastados no espaço (um sendo indonésio, o outro australiano)

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Um nosso antepassado o Homem Bodoensis

Vivendo em África no Pleistoceno Médio

(Ettore Mazza)

  1. A mais antiga cerimónia fúnebre e enterro de um corpo (um jovem), até agora e após diferentes estudos realizados, podendo-se confirmar (esse facto) e a respetiva data (em anos) ─ um record a bater e outros restos descobertos noutra cave ─ tendo ocorrido no Quénia há 78.000 anos
  2. A descoberta da importância do genoma da Península da Arábia (das pessoas, obviamente) na migração humana para o exterior do continente africano, considerando-se a importância desta deslocação de povos na contribuição genética (confirmada no estudo) na Ásia, na Europa e até na América do Sul
  3. Que os genes dos primeiros americanos (não confundir com norte-americanos, esses aparecendo depois) coincidem com os dos australianos (alguns brasileiros, mais abrangentes, dizendo à Oceânia

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Pegadas fossilizadas com mais de 20.000 anos

Parque Nacional de White Sands no Novo México EUA

(National Park Service, USGS and Bournemouth University)

  1. Que a mais antiga pegada, fossilizada, era de origem americana, sendo estimada a sua idade entre 23.000 e 21.000 anos no passado
  2. E ainda (para concluir) que o fóssil mais velho até agora descoberto ─ o Hominídeo de Denisova (igualmente numa cave, mas na Sibéria) ─ a ter cerca de 200.000 anos

Logo me pondo a pensar, sendo já alguns os casos, se não teria por acaso alguma cave disponível. E então desligando (mas apenas da rede) havendo mais para fazer (como dormir e de preferência sonhar) e no dia seguinte voltar.

(dados/consulta/imagens: Laura Geggel/livescience.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:36

EL NINO DO ÍNDICO

Quinta-feira, 24.10.19

[E a meteorologia a curto-prazo (out/nov/dez) na costa oriental de Africa.]

 

Afetando (entre outros) países do SE da Ásia,

a Austrália, a Etiópia, a Somália, o Sul do Sudão e o Quénia.

 

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Com o “EL NINO do ÍNDICO” devido à constante mudança de temperaturas a nível das águas do oceano − umas vezes estando mais fria, outras vezes estando mais quente alterando ciclicamente de direção – este ano dirigindo-se para a costa leste de África e segundo os cientistas podendo ser um dos fenómenos mais extremos desde sempre registado – os efeitos da sua chegada ao continente africano começam cada vez mais a ser notícia, com registos de ELEVADA PRECIPITAÇÃO afetando milhares de pessoas.

 

“Very strong Indian Ocean Dipole event happening right now.

Drought and fire risk in SE Asia/Australia (e.g. Indonesian forest fires).

Could hit East Africa with major floods in coming months.”

(Phill Platts/@PJPatts/twitter.com)

 

E assim, devido ao lado ocidental do oceano Índico se encontrar mais quente do que o seu lado oriental, resultando uma maior evaporação junto da costa africana e como consequência, registos de elevada precipitação já em terra: prevendo-se para esta região de África e até ao fim do ano um período “bem húmido e bem molhado”, com o mês de Novembro a ser apontado (pelos mesmos cientistas) aquele a poder ser o mais perigoso – com a chuva a cair intensamente, fazendo extravasar rios e provocando grandes inundações … potencialmente podendo originar destruição, desalojados, feridos e mortos. Avisando-se disso alguns países:

 

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"High rainfall events associated with flooding

in [parts] of Ethiopia, Somalia, South Sudan, and Kenya

are likely related to this positive IOD state.”

(Zewdu Segele/ICPAC/watchers.news)

 

Se entre a população e devido ao forte impacto meteorológico do EL NINO do ÍNDICO, há poucos dias atrás (21 de Outubro) a estatística da UN já apontava e apenas para o sul do Sudão números podendo atingir os 800.000 afetados devido às inundações (afetando igualmente outros animais domésticos ou selvagens), consequências semelhantes podendo afetar igual e duramente outros países (próximos) como a Somália e a Etiópia (já se debatendo com a doença, a fome, a guerra e com “todo o negócio ocidental relacionado com a morte”). Para já e em vez de se remediar com um outro país como o Quénia, a parecer querer (felizmente) prevenir-se.

 

Entre os camelos (e como se constata na imagem inicial) apesar de igualmente afetados e podendo ser atingidos pelos efeitos da TEMPESTADE (até morrer, levados pelas inundações e pelas fortes correntes de água), juntamente com o Homem e graças às suas pernas bem compridas, sendo paciente e solidário (da sua altura, olhando para baixo), servindo na ajuda e na proteção: não se podendo dizer que “nem os camelos se safam”, podendo-se salvar eles assim como os seus donos (ou não fosse uma das características de qualquer organismo vivo, ser resiliente).

 

(imagens: watchers.news e Phill Platts/@PJPatts/twitter.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:28

O Poder da Terra

Sexta-feira, 27.09.19

Observando o poder da NATUREZA (apenas um entre muitos, com muitos mais por identificar) exercido sobre o sudoeste da costa de ÁFRICA (zona fronteiriça entre a Namíbia e a África do Sul) − com um intruso meteorológico vindo de terra (movimentando-se por via aérea) a invadir uma região do sudeste do oceano ATLÂNTICO (separando o continente africano do continente americano) – deparando-nos com uma imagem por satélite (SUOMI NPP da NOAA/NASA) obtida do Espaço (exterior à Terra), mostrando-nos uma extensa e espessa camada de nuvens, constituída por poeiras e areias, cinzentas e a altas altitudes e dirigindo-se de terra (sentido este/oeste) para o mar.

 

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Fronteira Namíbia/África do Sul

(envolvendo o Rio Laranja)

25 setembro 2019

(Suomi NPP)

 

Um fenómeno tendo ocorrido ontem por volta das 14:25 (locais) e estendendo-se por uma área bastante extensa rodeando a norte e a sul o Rio Laranja (Orange River) − separando a Namíbia da África do Sul – com o vento levantando e transportando consigo pequenas partículas (de areias e de poeiras), circulando e flutuando (suspensas) no ar e provocando (como consequência visível/sentida) a nível da estratosfera (mais afastada da superfície) uma grande Tempestade de Poeira e a nível da troposfera (mais perto da superfície) poluição atmosférica (causando problemas respiratórios) e fraca visibilidade. Levando ao encerramento dos aeroportos (da região afetada).

 

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Fronteira Namíbia/África do Sul

(envolvendo o Rio Laranja)

21 outubro 2018

(Suomi NPP)

 

No entanto e para descanso dos residindo a sul (no Hemisfério Sul) − salvo raras exceções mas não tanto pelos residentes a norte (no Hemisfério Norte), com as areias & poeras levantadas nesta região fronteiriça entalada entre os territórios da Namíbia e da África do Sul (H.S.) a ser considerada insignificante (mesmo negligenciável) face às originadas no Deserto do SAHARA (H.N.) − uma das maiores fontes em todo o Mundo de produção de poeiras. Num Evento semelhante já anteriormente observado (21 outubro 2018) precisamente na mesma zona e com uma espessa camada de nuvens (de areias e poeiras) a formar-se na atmosfera. Com os céus a ficarem temporariamente vermelhos sobre a Baia Alexandre (África do Sul).

 

(imagens: earthobservatory.nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:15

Invasão e Atentados

Sábado, 19.08.17

Última Hora:

(Algarve)

 

Ainda por confirmar a chegada à costa do Sotavento Algarvio, a meio da tarde e com a praia cheia de turistas (incrédulos), de uma pequena valsa não identificada, carregada de uma centena de migrantes (em fuga) e oriundos de parte incerta − posteriormente e segundo informações fidedignas atravessando a praia, fugindo pelo areal e desaparecendo no interior do território algarvio rumo à Europa – deixando os veraneantes aí presentes a interrogarem-se, não só pelo episódio insólito observado como pela aparência familiar desses fugitivos.

 

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Com todos os territórios adjacentes ao mar Mediterrânico em sobreaviso ou em pé de guerra dada a ameaça dos terroristas – Espanha, França, Turquia e Grécia (a norte) e Marrocos, Tunísia, Argélia, Líbia e Egito (a sul) – são cada vez mais frequentes e dispersos (atingindo outros países como a Grã-Bretanha, a Bélgica e a Alemanha) os atos de violência e de morte de um lado e do outro do mar: isto para já não falarmos do genocídio em curso no próprio mar (com milhares de pessoas fugindo da guerra e da morte e acabando afogadas no mar).

 

Sucedendo-se a violência brutal a sul (com destaque para a Líbia) e a brutal violência a norte (com a proliferação de atentados) com a segunda a preocupar-nos (portugueses) pela evolução e aproximação: com os atentados a serem selváticos, primitivos e mortais e em pura extensão cada vez mais próximos e consentidos (originando preocupação, medo e interrogação questionando-nos o que faz o Estado para nossa segurança e prevenção). Hoje com um novo atentado a acrescentar à já larga lista (de mortos e de feridos) e com mais 2 portugueses a acrescentar ao número mortal (uma avó de 74/confirmada e uma neta de 20/por confirmar passeando pelas Ramblas na turística Barcelona capital da Catalunha).

 

Confirmando-se assim que nem os portugueses estão livres de serem vítimas diretas da violência dos terroristas, para já além-fronteiras mas com o perigo a aproximar-se: ontem (há poucos dias) e como primeiro aviso (sinal ou alerta) com os primeiros migrantes a atingirem a Península Ibérica (Cádis) já bem perto de Portugal (Vila Real de Santo António na região do Algarve), amanhã com outra valsa desviando-se mais para ocidente no estreito Gibraltar e com a mesma origem anterior (cidade marroquina de Tanger) chegando a uma praia algarvia pejada de veraneantes surpreendidos com o fato e vendo-os desaparecer pela areia (fugindo e desaparecendo).

 

Num país que para já parece considerado neutral (imune) – talvez por certos investimentos oriundos de várias paragens originando um Status quo local e entre adversários (um centro de negociações e de alguma espionagem) – mas que dum momento para o outro poderá repentinamente mudar chegando cá uma valsa ou levando com um atentado: com muita praia para escolher em toda a costa algarvia e com muitos turistas por lá como por cá (por Lisboa e pelo Porto).

 

(imagem: fanpage.gr)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:30

Migrantes a Chegarem por Mar

Sexta-feira, 11.08.17

“Na Praia dos Alemães assistimos ao contraste

Sem poder virar as costas e mais uma vez ignorar.”

 

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Praia de Zahara de los Atunes

(Cádis ‒ Espanha)

 

Mais cedo do que o previsto e sendo ainda difícil de acreditar, a costa do sul de Espanha para lá do Estreito de Gibraltar e quando o Mediterrânico encontra o Atlântico, começa agora a aparecer com destaque informativo e envolvendo migrantes: maioritariamente escolhendo o outro lado (do estreito) para o seu trajeto de fuga (com chegada à Europa), mas dada a saturação dessas rotas e crescente perigosidade (como o itinerário Líbia/Itália), optando agora por Marrocos (Ceuta/Tanger) deslocando-se para ocidente (Andaluzia espanhola) e desta vez para Cádis. De África menos de 30Km até Espanha (Costa da Luz), uns 100Km até Cádis (Andaluzia) e pouco mais de 200Km para Portugal (Algarve).

 

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Costa da Luz

(estendendo-se do Mediterrâneo à fronteira do Guadiana)

 

Pelo que se não neste ano de 2017 pelo menos já no próximo de 2018 (e continuando ativo este fluxo obrigatório de turismo entre os territórios das presas/África e Oriente e dos predadores/América e Europa) uma valsa carregada de migrantes e originária de terras mais a sul para lá do Mediterrânea (Melilha, Ceuta ou Tanger) chegará à costa do Algarve (muito mais rápido de que as plataformas petrolíferas) misturando-se com os veraneantes e dando outro aspeto e colorido às praias e empreendimentos turísticos do sul de Portugal: saltando de Tanger para cádis e depois podendo dar outro salto dessa vez até Albufeira. Tendo à sua espera como não poderia deixar de ser os inúteis da Proteção Civil (os iluminados da prevenção, da proteção e da segurança que tudo deixam arder e morrer) e os GIP dos jipes mas apetrechados de mangueira (chamando a GNR e assim dispensando os bombeiros). Num território sem Exército mas cheio de chefes e de formadores.

 

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De África até à Europa

(numa curta travessia de cerca de 30Km que pode significar a vida)

 

Ontem dia 10 de Agosto com outro barco carregado de cerca de 50 migrantes fugitivos do continente africano a chegar à costa espanhola (atingindo terra na província de Cádis) e com os fugitivos saindo apressados do barco perante o espanto geral dos banhistas (em paz e vendo a guerra a chegar até eles), perdendo-se de seguida e de vista (mais à frente) noutros trilhos à procura de um novo destino (talvez a Inglaterra com as suas ruas forradas a Ouro e com uma mulher ainda sendo Rainha). Com os migrantes oriundos de um continente com fome, com doenças, com guerras e cada vez com mais bases militares estrangeiras domiciliadas neste território (norte-americanas e até chinesas e até com turcos pelo meio) a fugirem sobretudo da morte (permitida por legal e institucional) e de todos os seus agentes e outros formadores ou assassinos (incluindo os terroristas muitas das vezes em conluio com as autoridades).

 

(imagens: metro.us/masspanje.nl/saylordotorg.github.io)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:54

Na Quinta-Feira em Albufeira os Carros estavam todos Castanhos

Domingo, 26.02.17

Explicando o motivo pelo qual quinta-feira de manhã pelas 08:00 horas locais e ao sair de casa encontramos todos os carros cobertos por uma fina camada de poeira (castanha) meio-colada ao mesmo (pela percentagem de humidade ainda presente no ar), ficamos agora a saber que tal acontecimento registado um pouco por todo o sul de Portugal (especialmente no Algarve e neste caso em Albufeira) se deveu ao deslocamento de um significativo conjunto de nuvens constituídas por gases e muita poeira, deslocando-se do norte de África para o sudoeste da Europa – e afetando quase toda a área integrando a Península Ibérica (exceto o litoral a norte).

 

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Nuvens de Poeira

(por volta das 3 da manhã de quinta-feira)

Viajando do Sahara, atravessando o Mediterrâneo e atingindo o sul da Europa

(22 a 25 de fevereiro de 2017)

 

Na prossecução da sua deslocação iniciada no norte de África (por volta de terça-feira, 21) e tendo como uma das suas origens o Reino de Marrocos, a espessa camada de nuvens carregada de poeiras atingiu fortemente Portugal (e Espanha), dirigindo-se de seguida para leste e atingindo países do sul do continente desde a França até à Turquia. Um fenómeno atmosférico que para muitos nada mais significará do que um monte de sujidade depositado numa determinada superfície, mas que na realidade poderá representar (caso um dia tal aconteça com mais intensidade e frequência) um problema ambiental a encarar e a prevenir: com estas poeiras na sua constituição a serem dos principais componentes dos aerossóis presentes na atmosfera terrestre (poluindo e contribuindo para o aquecimento global.

 

(alguns dados e imagem: TW/watchers.news)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:07

EBOLA e Técnicos de Saúde

Sexta-feira, 17.10.14

If you do something once that has a very low probability of a very negative consequence, your risks of harm are low. But if you repeat that activity many times, the laws of probability—or more specifically, a formula called the "binomial distribution"—will eventually catch up with you. (John Villasenor – 17 de Outubro – medicalxpress.com)

 

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OMS declara (hoje) o fim do surto EBOLA no Senegal

 

Com mais de 4.000 mortos registados até hoje vítimas da infecção provocada pelo vírus EBOLA (com a maioria esmagadora dessas vítimas relacionadas com três países da África Ocidental – Serra Leoa, Guiné e Libéria), a propagação do vírus mantém-se sem dar sinais de querer abrandar.

 

Esta doença infecciosa e mortal que tem assolado a África Ocidental – com um número invulgar de vítimas neste novo surto registadas especialmente desde Abril deste ano – tem no entanto atacado simultânea e violentamente os técnicos de saúde instalados no terreno os quais, apesar de todos os protocolos de segurança, têm também sucumbido à sua rápida (e silenciosa) propagação.

 

Como se pode constatar na tabela seguinte com mais de 5% das vítimas (segundo a Organização Mundial de Saúde) a serem profissionais da saúde.

 

Doença

Total de Indivíduos Mortos

(TIM)

Técnicos de Saúde Mortos

(TSM)

(TSM/TIM) x 100Conclusão
EBOLA> 4.500236> 5%Em cada 20 Indivíduos que morrem com o EBOLA 1 é Técnico de Saúde

 

(dados – Organização Mundial de Saúde)

 

A mesma WHO/OMS apresenta entretanto previsões para a evolução desta doença/epidemia, projectando para este fim-de-semana a ultrapassagem dos 9.000 contaminados (entre eles mais de 400 profissionais de saúde a actuarem no terreno).

 

Relembra ainda que estes números poderão ser ainda mais elevados, dado o número de casos (por diversos motivos) não reportados.

 

Em África apenas 14 países se preparam convenientemente (com prevenção e acção imediata no terreno) para este novo surto de EBOLA.

 

Apesar de todo o alarmismo provocado na população mundial – seja por aqueles que desvalorizam a epidemia, seja por aqueles que já vêm o Apocalipse Final – ela ainda pode ser travada.

 

Ou não esteja a epidemia restrita a uma zona limitada de África e exclusivamente com casos pontuais assinalados noutros pontos do globo: todos justificados pelo transporte do doente ou pela infecção provocada noutro indivíduo pelo mesmo doente já infectado.

 

O que é na realidade necessário e fundamental é um maior investimento em África no sector da saúde: veja-se o caso de dois países africanos de referência na luta contra este novo surto do vírus EBOLA, que hoje já estão a ser recompensados pela sua estratégia de intervenção – a Nigéria e o Senegal.

 

E com o Senegal e a OMS a poderem anunciar hoje ao mundo, o fim do surto nesse território (muito provavelmente acompanhados pela Nigéria).

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:10

Vírus – O EBOLA & Os OUTROS

Sábado, 11.10.14

O combate contra o EBOLA devia ter sido (desde o início deste novo surto) assumido pela comunidade internacional (com a OMS à cabeça), tendo como único objectivo a imediata e eficaz protecção das populações locais mais afectadas pelo vírus. Mas como era em África e se tratava de um problema crónico e regional tal não sucedeu. E chegados a Julho o novo EBOLA cresceu perigosamente (a intervenção deveria ter sido levado a cabo três meses antes) e então o vírus caiu-nos subitamente nas mãos: um caso na América do Norte (mortal) e outro na Europa (internado).

 

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Evolução do número de mortos provocados por este novo surto do vírus EBOLA
(em quatro dos países africanos mais afectados; não inclui outros países próximos – com indicação de casos de infectados, como o Senegal e a R. D. Congo)

 

Quando observamos na TV as imagens vindas de África tendo como referência a rápida (e mortal) disseminação do vírus EBOLA, ficamos espantados com a reacção e forte presença da população africana em torno de qualquer caso detectado pelas autoridades sanitárias locais, demonstrando com a sua forte presença e envolvimento estarem muito interessados (e nada preocupados) em observar tudo o que se passa em cada incidente ocorrido: tal e qual como acontece em Portugal quando ocorre um acidente automóvel, em que uma multidão de mirones cerca por completo (por vezes prejudicando o trabalho das equipas de socorro) o acontecimento. Só que se em Portugal a presença do mirone no local do incidente não comporta nenhuns riscos, no caso de África a sua presença pode ter consequências mortais.

 

Então qual será a razão desta despreocupação para nós considerada irresponsável, por parte da população local – especialmente quando as reportagens focam os três países mais violentamente atingidos e que são a Serra Leoa, a Libéria e a Guiné? A resposta sobressai de imediato após rápida visualização da tabela seguinte:

 

Principais causas de morte em África

 

OrdemDoençaMortes
01HIV/AIDS1.088.000
02Infecções Respiratórias1.039.000
03Diarreia603.000
04Malária554.000
11Tuberculose218.000
...EBOLA3.000

(fonte: WHO2012/EBOLA 2014

 

Comparando os números da tabela é fácil de constatar a diferença registada entre o número de mortos (registados em 2012), num caso causados por infecção HIV/AIDS e no outro pelo vírus EBOLA (em 2014): com o HIV/AIDS a ter uma taxa de mortalidade superior a 350x ao EBOLA. E mesmo em infecções como a tuberculose com cerca de 70x mais casos registados relativamente ao EBOLA. Convêm no entanto registar que o ano de 2014 ainda não acabou (a OMS prevê – se este ritmo se mantiver – 20.000 mortos provocados pelo vírus até ao fim deste ano) e que a população dos três países africanos (mais) atingidos, representa apenas 2% da população do continente (África representa 1/7 da população mundial).

 

Para memória futura este novo surto do vírus EBOLA iniciou-se no fim do ano passado (Dezembro de 2013), sendo apenas “tomado a sério” e assinalado três meses depois (Março de 2014). É o surto recordista em número de infectados (até ao momento mais de 8.000) e de mortos (até ao momento mais de 4.000).

 

(imagem – Web)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:47

Guerra na Líbia

Domingo, 20.03.11

Muammar Kadhafi ameaçou hoje a coligação internacional de represálias, avisando que o Mediterrâneo e o Norte de África converteram-se numa "zona de guerra".

(Jornal Expresso)

 

Força internacional bombardeia Líbia por ar e mar

 

Os Estados Unidos atacaram hoje baterias antiaéreas da Líbia com mísseis de cruzeiro Tomahawk a fim de facilitar a aplicação da zona de exclusão aérea pelas forças da coligação, disse uma fonte militar dos EUA.

(Jornal i)

 

Porta-aviões

 

Um locutor na rádio dos rebeldes líbios diz que os aviões no céu pertencem a "países amigos". Um líder religioso que a BBC não conseguiu identificar diz aos ouvintes que Khadafi "não é um verdadeiro muçulmano, ele não se guia pelas regras do Corão".

(Jornal Público)

 

Jacto líbio abatido

 

Os EUA e a França fizeram este sábado ataques contra a Líbia, atingindo sobretudo as instalações anti-aéreas do regime de Muammar Kadhafi. Cerca de 100 mísseis de cruzeiro foram lançados de navios norte-americanos estacionados no Mediterrâneo e bombardeiros franceses atacaram alvos militares para prevenir ataques às zonas que estão nas mãos dos rebeldes.

(Jornal Correio da Manhã)

 

Celebração

 

Operation Odyssey Dawn: U.S. Launches Military Strikes In Libya.

 

(Jornal Huffington Post)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:21