ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Verão Mortal em Portugal
Árvore de grande porte cai sobre dezenas de pessoas no Funchal.
(sapo.pt)
A árvore assassina
E depois da tragédia dos Incêndios (que infelizmente não param em Portugal devido ao flagelo climático, ao número crescente de incendiários e à incúria de sucessivos Governos) chegam agora as tragédias das festas (de cariz social e religioso) para dar um tom mais explosivo a esta estação das férias de Verão ‒ só em Pedrógão Grande e no Funchal estimando-se um número de vítimas mortais acima de 74 (senão mais) e um número de feridos (no mínimo) acima de 185 (com os números ainda podendo crescer no caso passado e no presente).
Queda de árvore causa dez mortos no maior arraial na Madeira.
(título JN)
Apesar de tudo e talvez por estarmos a atravessar o período mais quente do Verão (em geral o mês de Agosto) após o incidente com o povo a protestar, pouco depois a observar e a comentar e no fim a finalmente arquivar e a esquecer. Levando a que como consequência da inatividade de ambos os lados (dirigentes e dirigidos) se possa afirmar o mais convictamente possível (com quase 100% de certeza dado os antecedentes), que no próximo ano de 2018 certamente pela mesma altura e com tudo inalterável, se repetirá o mesmo cenário.
Árvore que caiu na Madeira não estava saudável e tinha fungos.
(tvi24.iol.pt)
E em notícia de última hora a ficarmos a saber através da análise de peritos certamente dependentes do Governo, da Câmara ou da Paróquia (responsáveis pela manutenção do espaço onde se deu a tragédia), que a culpa terá sido da árvore já sem saúde para se manter de pé (num Evento como este) e ainda-por-cima com fungos – exigindo-se justiça imediata através do abate de outros semelhantes. Nunca se devendo esquecer que as aparências iludem (e que estupido é quem se deixa iludir):
O carvalho que esta terça-feira caiu na Madeira, provocando 13 mortos, não estava saudável, apesar de manter um bom aspeto exterior. É possível haver sinais de vida de uma árvore a caminho de morrer. (…) Isso não quer dizer que a árvore esteja saudável e segura.
(tvi.iol.pt)
Pelo que neste país à beira-mar plantado e cada vez mais inclinado a se ir afundando no oceano (com o peso das migrações do interior para o litoral) – em que um juiz insulta uma mulher após ser violada desculpando o violador por esta estar na menopausa (segundo este juiz já pouco sentindo talvez por ultrapassada) e em que uma vítima de um incêndio não o é apenas porque ao fugir foi atropelada e morreu (com isto também a ser estabelecido e decretado por peritos certificados) – não sendo de espantar que mesmo depois do incidente mortal da Madeira e com as vítimas sempre a crescer ainda não haja culpados num país cheio de chefes ainda-por-cima doutores: faltando-nos interiorizar que se antes nos calavam com um certificado de porte de arma – querendo todos ser tropa − agora nos calam, asfixiam e matam com um certificado em papel, declarando-os iluminados (e a todos os outros fundidos/fodidos) – querendo todos ser doutores (e assim evitando trabalhar).
(imagem: iistoe.com.br)
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Árvore Petrificada em Marte
[A partir de notícia Paranormal Crucible/Ufo Sightings Daily]
Perdidos no interior do nosso próprio planeta (Vivo e em constante Evolução) procuramos noutros mundos mesmo que esgotados (como o árido, desértico e inóspito planeta Marte) uma Natureza Morta que possa vir ser um novo testemunho de Vida: noutro Espaço (planeta) e noutro Tempo (há biliões de anos).
Marte ‒ Curiosity Rover ‒ SOL 1647
(à esquerda com a Árvore Petrificada)
Na sequência interminável de Encontros de Grau Zero em plena superfície do distante e atual 4º Planeta do Sistema Solar ‒ Marte localizado a mais de 200 milhões de Km do Sol e com um diâmetro cerca de metade do da Terra ‒ aqueles que desesperam pelo aparecimento de algum sinal de Vida num Mundo tão inóspito como este (na sua ânsia delirante da descoberta de algo que ainda nos surpreenda neste cenário de Natureza Morta), continuam a cada remessa de imagens que lhes vão chegando às mãos, a tentar ver algo mais do que (na realidade) as mesmas representam:
E extrapolando a situação e inserindo-a num Mundo semelhante (pelo menos no que se refere a Marte e à Terra, pertencendo como iguais a um mesmo Sistema), projetando em certos objetos aqueles que partilhamos na Terra e assim equiparando-os no Espaço como testemunhos de outro Tempo (com Marte a poder ser um irmão mais novo/velho da Terra e em muitos aspetos sendo ambos réplicas de um mesmo molde).
Como se diante de um Espelho um fosse o objeto e o outro a imagem (a decomposição do objeto e a sua reconstrução noutro ponto) ‒ pelo menos na cabeça de alguns.
Depois de tantas imagens recolhidas ao longo de vários anos e oriundas das câmaras das sondas norte-americanas Opportunity e Curiosity (sendo posteriormente editadas pela NASA e lançadas nos seus Sites na sua forma original/real ou tratada/manipulada) e já com diversos artefactos estranhos a serem detetados à superfície do planeta Marte (alguns por deslocados como os do Post Encontrei a Peça do meu Aspirador/30.11.2014) ‒ como seres humanoides, animais, máquinas, construções, fósseis, etc. ‒ eis que agora e numa imagem recentemente enviada pelas câmaras do Rover Curiosity, se sugere estarmos na presença surpreendente do tronco de uma árvore petrificada, com a sua presença resistindo espetacularmente ao correr do tempo (talvez biliões de anos) e com a sua base ainda fixa e inserida no árido solo marciano.
Árvore Petrificada ou Pedra Moldada?
E realçando num Elogio dos que Vêm: “Se não fosse a nossa Imaginação (apesar da pala institucional) já não suportaríamos mais (nem no Tempo nem no Espaço) a Realidade que todos os dias nos impõem (como condição necessária para a nossa sobrevivência).”
(imagem: nasa.gov)
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Culpados de Natal
A Sociedade no seu todo é responsável por mais esta grande tragédia que recentemente matou quase oito milhares de pessoas e que pôs mais uma vez a nu todos as graves deficiências deste sistema aparentemente criado para nos proteger (o Sujeito), mas que na realidade apenas se tem preocupado com a salvaguarda da estrutura (o Objecto).
Meliandou
Os Morcegos e uma Árvore como culpados adicionais pela morte de milhares de pessoas
O último surto do vírus EBOLA iniciou-se na pequena aldeia de Meliandou localizada na Guiné-Conacry.
A transmissão iniciou-se pela infecção de um miúdo de apenas dois anos de idade chamado EMILE habitando na aldeia.
O jovem terá sido o paciente zero deste novo surto tendo falecido em Dezembro de 2013.
A origem do foco da propagação da doença centrou-se numa árvore parcialmente oca e com alguns metros de altura, onde se refugiaria uma espécie local de morcegos.
Árvore
Ao brincar no local situado a cerca de 50 metros da sua habitação (e das restantes habitações da aldeia), o jovem terá sido infectado (fosse qual fosse o modo) pelos morcegos, acabando por disseminar o vírus.
A árvore terá sido entretanto destruída por acção do fogo, provocando o desaparecimento destes trágicos morcegos.
(dados e imagens – livescience.com)
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Geografia – Alma e Sabedoria (e Felicidade)
“A Sabedoria não entra numa Alma Maligna”
(textos bíblicos)
A Alma do Deserto
A pequena raposa regressava a casa toda contente, após um pequeno passeio realizado sob a supervisão dos guardiões do deserto, por solicitação expressa da sua mãe, nessa altura muito ocupada no arranjo do seu lar e na protecção das suas crias, enquanto o pai se ia entretendo desde o nascer do Sol, em arranjar os alimentos necessários à manutenção do bem estar de toda a sua família. Excepcionalmente o tempo estava mediamente quente mas bem suportável, com uma pequena mas bendita aragem a percorrer o corpo da jovem raposa, curiosa e aventureira e a impeli-la em direcção à sua querida casa e refugio, onde certamente a sua mãe e restantes irmãos, a esperavam com excelentes petiscos e iguarias, sempre descobertos na imensidão misteriosa da planície pelo seu pai rei da sabedoria, na sua ideia descendente de antigos e poderosos mágicos e feiticeiros, com ligações sagradas ao centro do mundo. Mas sempre sob as ordens da Mãe.
A Árvore da Sabedoria
A árvore é um elemento incontornável e fundamental da uma vasta composição que há milhares e milhares de anos nos descreve a paisagem natural que o nosso planeta de acolhimento nos oferece e connosco partilha – sem pedir nada em troca senão a sua manutenção – estabelecendo desde logo um importante elo de ligação físico e profundamente mágico entre a terra limitada mas acolhedora onde nos locomovemos – a nossa casa – e o céu belo, estrelado e misterioso que rodeia o nosso planeta e que nos faz sonhar constantemente desde a nossa infância, com outros mundos, outras terras e outros seres vivos curiosos e aventureiros como nós. Até pela sua longevidade, pela sua perseverança e pelo seu estoicismo face a todos os elementos que a tem erodido desde o seu aparecimento à face da Terra, ela pode ser mesmo considerada como um verdadeiro receptáculo – não só simbólico, mas também real – da ideia sobre a existência de mundos de espaços sucessivos e paralelos em constante movimento e transformação, unidos através de canais de ligação integrados mas ainda não compreensíveis por nós, no que concerne à visibilidade desses mesmos mecanismos de deslocação e logicamente das suas técnicas de utilização.
(imagens – Francisco Mingorance e Manish Mamtami – NG)