ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Vaca Sagrada ─ Índia e Covid-19
“Não sendo com aguarrás ou com lixívia, não sendo com aguardente ou com vinho tinto, não sendo com fezes ou com urina, não sendo com outras feitiçarias ou até com convencimentos, que se combate com eficácia e sucesso o Covid-19.”
Para se protegerem do vírus, cobrindo-se de fezes e urina de vaca.
(animal sagrado no Índia)
Transformando-se (evoluindo) mais depressa para notícia um acontecimento como o descrito a seguir (surgindo como um “relâmpago”) ─ podendo ser considerado por nós os ocidentais e desenvolvidos, como inapropriado, símbolo de ignorância e até mesmo ridículo ─ do que o próprio facto de que sendo este oriundo do exterior, lhe deu na realidade e efetivamente origem (este, o vírus SARS CoV-2, surgido há mais de um ano na vizinha China) ─ demorando neste caso ainda algum tempo a ser notícia não local ou regional (apesar de todos os indícios que se iam acumulando), mas Global.
Sendo a mesma (notícia) uma descrição de como em estado de desespero muitos indianos se tentavam livrar do (para uma imensidade deles) mortal coronavírus, sem recursos a vacinas, a hospitais e a qualquer tipo mesmo que básico de tratamento, socorrendo-se das suas religiões e superstições para acreditarem em táticas curativas mais de oportunistas e de falsos curandeiros, aproveitando-se para se tornarem protagonistas e profetas nestes tempos apocalípticos desta Pandemia, provocando diariamente (e oficialmente) milhares de mortos (muitas vezes e nestes últimos tempos perto dos 4.000 mortos/dia).
E de seguida estando bem secos e purificados, lavando os restos com leite.
(limpando o físico e a alma e no final passando-se por água)
Para tal com os indianos a terem de barrar-se e cobrir completamente o seu corpo com dejetos e urina de vaca (bem misturados e sabendo-se ainda ser a vaca e na Índia, um animal sagrado), deixar de seguida tudo aquilo secar sobre o seu corpo e finalizada essa fase para uma limpeza final e definitiva (do corpo e da alma), levando um banho de leite para limpar todas as impurezas restantes, assim se livrando de vez (rio abaixo) do vírus. É certo que essa mistura (urina/fezes de herbívoro) até poderá ter algumas indicações antissépticas (acho que já vi isso nalguns filmes) mas não descortinando a ligação (que aqui interessa) com a eliminação/morte do vírus. Não se curando o Covid-19 (apenas servindo como amortecedor) com Aspirina ou Paracetamol.
Dada a situação completamente descontrolada que se verifica no país (com o setor da Saúde podendo ser considerado, por implosão, inexistente) com piras funerárias colocadas um pouco por todo o lado, estimando-se o nº de infetados e de vítimas ser muito maior, talvez 5X a 10X, uma Catástrofe ainda em curso e podendo superar a dos EUA e a do Brasil.
(imagem: Reuters/yahoo.com ─ nypost.com)
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Índia ─ Outro Crime Contra a Humanidade
No início desta Pandemia de Covid-19 com as primeiras notícias de contágios e de mortes a terem origem na China (Ásia), mais tarde focando-se na viagem do coronavírus para a Itália (Europa), dando ainda um salto até à Grã-Bretanha (a Ilha) antes de se virar para o Oceano Atlântico, ultrapassado este invadindo e infetando os EUA (América do Norte), descendo de seguida até ao Brasil (América do Sul),
Piras funerárias num crematório de Nova Deli
(24 abril 2021)
Para depois de algumas voltas e de outras derivações ─ como a da sua passagem (ainda não perfeitamente esclarecida, ao nível da verdadeira incidência/óbitos, como aliás em toda o continente) pela África do Sul (África) ─ se dirigir de novo para as suas origens (deste surto pandémico) para a Ásia, mas com o centro agora a fixar-se na Índia (sé se tendo livrado desta enorme-teia-mortal, a Austrália e a Nova Zelândia, o continente da Oceânia), o Mundo no seu conjunto ainda se encontra infelizmente perante um “impasse pandémico”, numas regiões do globo com a atividade do coronavírus claramente estabilizada e estando em descida, enquanto noutras estando ainda a caminho do seu auge de atividade:
E se na Europa o vírus volta de novo a recuar (com descida de infetados/óbitos), se na América do Norte ainda prossegue a luta (com a intensa campanha de vacinação, em curso nos EUA) e se no Brasil ainda continua a passar-se “aquilo que todo o Mundo sabe” ─ o ”Genocídio Presidencial” ─ parece chegada agora a “Hora Covid-19 da Índia”, podendo destronar os recordistas-campeões em Infetados/Óbitos (maus-exemplos) como os EUA e o Brasil.
Um aviso para todos aqueles que já se pensam curados (vacinados ou não) ─ por exemplo para Portugal a partir de amanhã 1 de maio (fim do estado de emergência, muito perto do Desconfinamento total) ─ e que na sua fatal-ignorância (do “deixa andar”), só depois concluem que afinal não, mas muitas vezes fazendo-o tarde demais.
Evolução do número de Infetados na Índia desde 29/01/2020
Índia depois da China (1,44 biliões) o país mais populoso da Terra com os seus 1,38 biliões de pessoas ─ e com 2,4X a densidade populacional da China ─ e que segundo Arundhati Roy (escritora e ativista antiglobalização indiana) vive agora com esta nova vaga pandémica uma crise só comparável e semelhante nas suas consequências (havendo certamente responsáveis, ao não tomarem as medidas necessárias/obrigatórias, logo, sem olhar a custos e preventivamente) a um “Crime Contra a Humanidade”:
Depois de uma 1ª vaga ultrapassada (nem com 100K de infetados/dia, como máximo), levando com outra cerca de meio ano depois, agora numa nova vaga do coronavírus muito mais contagiosa/infeciosa, logo e dadas as circunstâncias gerais mais mortífera (entrando aqui e em cena novas estirpes/variantes), atingindo rapidamente os 350K de infetados/dia (3,5X superior à 1ª vaga, 3,5X pior) e novos registos históricos (localmente e cada dia que passa) de vítimas mortais ─ ainda ontem (27 de abril) andando perto dos 380K de Infetados/dia e dos 3.650 mortos/dia, mas dado o total descontrolo da situação e as incinerações de cadáveres (por Covid-19) bem visíveis um pouco por todo o lado, podendo ir só nas vítimas mortais a uns 7.000 mortos/num só dia.
Trabalhadores do crematório aguardando na sua ambulância
(24 abril 2021)
E se nos EUA se assistiu e ainda se assiste ao protagonista desta pandemia ser “não o Branco, mas o Negro”, “não o Rico, mas o Pobre, “não os Integrados, mas as minorias (os maginais)”, situação semelhante (equivalente, no fundo igual e com o mesmo tipo de responsáveis, os Governantes) se passando na Índia, aqui inserindo-se pela definição de hierarquias, os diferentes lugares de acesso ao poder conforme “as Castas”.
Entrando numa fase de descontrolo e dando prioridade à sua sobrevivência assim como a do seu círculo de influência (e de manutenção, através da utilização das suas forças de segurança), com os Governantes (a casta dirigente) deixando basicamente de existir (como Estado), permitindo a paralisação da sua economia e colocando os serviços médicos já colapsados completamente de rastos.
Sendo a Índia (convém lembrar) um dos países mais ligados às grandes farmacêuticas globais (indústria química), aos seus grandes investimentos de produção e de distribuição (de medicamentos, de vacinas) e um dos principais entrepostos industriais/comerciais dos EUA, da GB e da Europa (do Ocidente), tendo-se desde logo relaxado na sua campanha de vacinação (doses completas, 2% na Índia, contra 43% nos EUA) e apanhada desprevenida (nem sequer remediada, irresponsavelmente despreocupada) levando com a que veio a seguir:
Twitter do médico e investigador indiano Ashish K. Jha
E para além das consequências internas ainda muito longe de se calcular (estima-se que a Índia atinja o pico máximo, só lá para o mês de junho), tendo-se que obrigatoriamente de pensar nas consequências externas que este arrastar de situação (pandémica) poderá ter para o Mundo ─ para já não se falar (mas já havendo notícias relacionadas) nos países vizinhos e tão próximos (do Sul da Ásia).
Com tanta falta de recursos materiais (como máscaras e diferentes tipos testes) e com uma lenta campanha de vacinação ─ certamente por falta de mobilização de recursos humanos (tudo responsabilidade do seu 1º Ministro, Narendra Modi) ─ com a Índia a estar a percorrer um caminho cheio de perigos assim como de muitas incógnitas, podendo originar um tempo incerto de crise interna profunda, refletida logicamente e como efeito nas suas exportações: tendo como destinatário o Ocidente e a Europa, que obviamente se ressentirão (uns mais, outros menos) disso.
Funeral na cidade de Gauhati de um individuo falecido com Covid-19
(25 abril 2021)
Restando-nos esperar para ver (o que se passará por cá) o que se passará pela Índia.
[No mapa global dos casos diários de infeções e de vítimas mortais por Covid-19, com a Índia a registar hoje novos recordes em nº de Infetados/dia ─ com +402.110 (dia anterior -15.122) ─ e em óbitos/dia ─ com +3.522 (dia anterior -21) ─ liderando nestes parâmetros (globais) à frente do Brasil e dos EUA. Um desastre em progresso.]
(imagens: Altaf Qadri/AP/LA Times/yahoo.com ─ Johns Hopkins University/marketwatch.com ─ Altaf Qadri/AP/LA Times/yahoo.com ─ @ashishkjha/marketwatch.com ─ USA TODAY)
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Boa Noite ─ Covid-19 no Mundo
À entrada desta nova fase de Desconfinamento em Portugal, com o nº de infetados Covid-19 nos últimos 7 dias a aumentar no Mundo (+29%), com a Ásia (+36%) e a Europa (-5%) ─ apesar da descida desta última ─ a terem a maior contribuição. Na Europa liderando a França.
Liderando no aparecimento recente de novos infetados (últimos 7 dias)
a Índia/ASI (1,4M), os EUA/AMN (0,5M), o Brasil/AMS (0,5M),
a França/EUR (0,2M), a África do Sul/AFR (0,1M) e Papua Nova Guiné (0,0M)
Quase nem se notando no gráfico (as respetivas barras), com a Oceânia a revelar de longe, a menor contribuição para o nº de Infetados Globais. E quanto à América do Sul (o 3º continente mais afetado) com os valores em ligeira subida (com forte contribuição do Brasil).
(dados: worldometers.info ─ imagem: Produções Anormais)
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Tsunami nos Himalaias
Himalaias
“Um fenómeno habitual de se ver nesta região dos Himalaias maioritariamente agrícola (com as populações dependentes dos rios e dos respetivos canais de irrigação) ─ assim como turística (um complemento importante) ─ expondo-a e potenciando mais o efeito provocado pelos glaciares ou então pelas chuvas intensas (como por exemplo no caso da elevada precipitação transportada pelas monções): em junho de 2013 e devido a elevada precipitação com cerca de 50.000 pessoas (desta região dos Himalaias) a ficarem presas/isoladas, devido a grandes inundações e deslizamentos de terra, contabilizando-se ainda 150 mortos e mais de 14.000 desaparecidos (por identificar, vivos ou mortos).”
Cenário de destruição num dos vales do rio Dhauki Ganga (Índia)
após a passagem de mais um “tsunami dos Himalaias”
(podendo ser causado por elevada precipitação,
aqui sendo provocado pela quebra de um glaciar)
Notícia
Entre milhares de notícias divulgadas este domingo (1º de fevereiro) por qualquer motivo escapando da direção imposta pela fortíssima corrente (maioritária nos média globais), a informação da quebra de um glaciar na região dos Himalaias no estado indiano de Uttarakhand (localizado a norte da Índia e fazendo fronteira com a China e o Nepal): desencadeando a formação de uma verdadeira muralha de água, de lama e de detritos, encaminhada por vales profundos (as margens) e literalmente levando tudo à sua frente (entre estes e apanhados de surpresa, pessoas). Estimando-se que entre os trabalhadores que labutavam nas diversas barragens instaladas ao longo do rio e dos sucessivos vales (localizado entre montanhas, onde se deu a quebra do glaciar e a subsequente e extensa inundação) ─ pelo menos centena e meia na construção de uma barragem/central hidroelétrica ─ assim como entre outras pessoas apanhados desprevenidas (alguns mesmo em casa) pelo chegar repentino de um volume extremo e inusitado de água, se possam contabilizar cerca de 150 vítimas mortais. Com uma enorme avalanche de rochas, lamas, água e outros detritos a descerem todo o vale (vales) do rio Dhauki Ganga, destruindo tudo à sua passagem (materiais e pessoas) e colocando mais uma vez na berlinda um importante tema ambiental e local: questionando-se se num ecossistema tão frágil como este (lugares de muita precipitação onde existem muitas inundações e deslizamentos de terra), seria responsável a construção de mais barragens expondo toda uma região e abrindo uma autoestrada para fenómenos como este. Até pelos antecedentes como será o caso dos “tsunamis dos Himalaias”: “torrents of water unleashed in the mountainous area, which sent mud and rocks crashing down, burying homes, sweeping away buildings, roads and bridges.” (Tom Batchelor/Independent/yahoo.com)
(imagem: AP/Yahoo.com)
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Pocahontas
Dando aqui a usufruir um retrato da loja de recordações de POCAHONTAS, tal como a mesma se apresentava há 32 anos (1987) no estado norte-americano do IOWA.
Fotografada por JOHN MARGOLIES (um fotografo de Arquiteturas Extravagantes):
John Margolies Roadside America photograph archive (1972-2008) Library of Congress Prints and Photographs Division |
Pocahontas e a sua Gift Shop
(Iowa/EUA)
Uma índia (nascida em 1595 e morrendo jovem, aos 22 anos) filha do chefe POWHATAN (? – 1618) que comandava todas as tribos do litoral do estado da VIRGINIA (costa Atlântica dos EUA), um dia casando com um inglês (um importante comerciante no setor de tabaco) criando à sua volta uma história de amor e no final tornando-se uma celebridade: transformada num desenho animado (pela Walt Disney) e posteriormente tendo o seu próprio filme (“O Novo Mundo” de Terrence Malick).
No fundo um pretexto para visitarmos a Livraria do Congresso e a obra do fotografo John Margolies (em: loc.gov/pictures/search/?q=mrg&sp=1&st=gallery).
(imagem: loc.gov)
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Chandrayaan-2
Imagens da sonda espacial indiana CHANDRAYAAN-2, a ser transportada pelo foguetão GSLVMkIII-M1 e a ser lançada do Centro Espacial de SATISH DHAWAN. No dia 7 de Setembro (não existindo imprevistos) tocando a superfície da Lua.
Sonda Chandrayaan-2 na rampa de lançamento
Tendo esta segunda missão à LUA concretizado com sucesso (neste final do mês de julho) mais uma das fases do seu projeto e trajeto (içando ainda mais a sua órbita e lançando a sonda em direção à Lua), tendo como objetivo (citemos três):
Trajetória da sonda Chandrayaan-2
A chegada ao nosso satélite natural, a sua inserção em órbita e finalmente a alunagem pela 1ª vez (um momento histórico para a Índia assumindo-se depois dos EUA, da Rússia e da China, como a 4ª Potência Espacial) de uma sonda indiana num Mundo Alienígena.
(imagens: ISRO/earthsky.org)
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A Costa Nordeste da Índia Face ao Ciclone FANI
[Depois de Moçambique − com IDAI e KENNETH − sendo agora a vez da Índia com o ciclone FANI.]
India Orders Mass Evacuations as 'Extremely Severe' Cyclone Nears
(Hillary Leung/Time/May 2, 2019/yahoo.com)
À direita com o Olho do ciclone FANI
Oriundo da Baía de Bengala no norte do oceano Índico
E já muito próximo da costa nordeste da Índia
Como se pode ver no mapa (anterior) apresentando-nos uma imagem via satélite do norte do oceano ÍNDICO, sendo bem visível no cumprimento do seu percurso (previsto pela meteorologia) a rápida aproximação de uma grande tempestade, atravessando a Baía de Bengala e dirigindo-se para a costa nordeste da ÍNDIA: tratando-se do ciclone FANI (em intensidade equivalente a um furacão de Categoria 4) podendo originar rajadas de vento (máximas) na ordem dos 250Km/h e simultaneamente transportando consigo elevada precipitação, originar nas regiões mais atingidas (durante a sua passagem) grande destruição (material), inundações, deslizamentos de terra e inevitavelmente vítimas humanas (entre feridos/mortos/desaparecidos). Num cenário muito semelhante ao ocorrido recentemente em Moçambique (aqui com 2 tempestades num curto intervalo de tempo a abaterem-se sobre o país – as tempestades tropicais Idai e Kenneth) – causando mais de 1000 vítimas mortais (e ainda hoje Maio,3 com o regresso da chuva a aumentar ainda mais as preocupações, dada a persistência das inundações) – mas podendo no caso da Índia (até pela sua elevada densidade populacional) ter consequências ainda mais gravosas.
Ciclone FANI
Segundo a CNN com a tempestade a atingir a costa leste da Índia amanhã
Sendo de Categoria 3 (rajadas máximas ligeiramente superiores a 200Km/h)
Levando as autoridades a declarar o estado de emergência (especialmente a partir da costa nordeste) e a iniciarem um processo de evacuação maciço das populações no trajeto (e zonas próximas) de passagem do ciclone FANI − umas 800.000 – sabendo-se que dos mais de 1.000 milhões de indianos 10% deles (100 milhões) estarão no caminho desta violenta tempestade: classificando-a como uma “Tempestade Ciclónica Extremamente Severa” e prevendo a sua chegada a terra (oriundo do norte do Índico/Baía de Bengala) na próxima sexta-feira, 3 (amanhã):
Extremely Severe Cyclonic Storm FANI about 450 km south-southwest of Puri at 0530 hrs IST of 02nd May, 2019. To cross Odisha coast around Puri by afternoon of 3rd May.
(India Met. Dept./@indiametdept/twitter.com)
Ciclone FANI em imagem via satélite
Obtida na passada quarta-feira na Baía de Bengala
E com o mesmo já a caminho da costa leste da Índia
Segundo as últimas informações sobre a evolução do ciclone FANI divulgadas nos últimos minutos, mantendo-se as previsões anteriores sobre o impacto devastador que poderá ter o mesmo ao atingir o nordeste da Índia, na aproximação deste fim-de-semana (de 3/4/5 Maio): mantendo-se a sua Categoria 4, apesar da CNN apontar para Categoria 3 e outros sugerirem mesmo (caso as condições meteorológicas em redor do ciclone o proporcionem) poder atingir Categoria 5 (com rajadas de vento máximas superiores a 250Km/h). Com a cidade de PURI (e outras regiões/localidades até Brahmapur) mesmo no caminho do Ciclone, a poder ser uma das principais vítimas do ciclone FANI. E com FANI a enfraquecer a partir de sábado/domingo transformando-se numa tempestade tropical com vento e sobretudo muita chuva.
(imagens: wunderground.com – cnn.com – noaa.gov)
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Moçambique − Cada Vez Mais Perto Dos 500 Mortos
[A passagem do ciclone IDAI − Portugueses, Indianos e Chineses]
A importantíssima colaboração da Diáspora Indiana (e não como todos pensaríamos da Diáspora Portuguesa) na ajuda e solidariedade (por iniciativa própria e no momento certo) ao povo amigo (e que antes os soube acolher) de Moçambique:
Indian diaspora supports relief efforts in Mozambique
Helicopters from the Indian Navy have undertaken a number of sorties to evacuate survivors. Additionally, the helicopters have been used to drop food and water.
(Times of Oman/timesofoman.com/25.03.2019)
1
Com a diáspora indiana a apoiar fortemente
o auxílio às populações moçambicanas
afetadas pelo ciclone Idai
Com uma população perto dos 30 milhões (e com um aumento percentual médio de cerca de 3%) − e uma densidade populacional de 38 habitantes/Km² − espalhada por um território de aproximadamente 800 mil Km² − e com 1/3 da população vivendo em centros urbanos – e sendo suportada por numa economia de baixo perfil/praticamente de sobrevivência e baseada na agricultura (ou não fosse o país um dos mais pobres de África e ao contrário de Angola sem riquezas − petróleo/diamantes − no seu subsolo), este país de língua oficial portuguesa e de maioria católica (católicos/24% e muçulmanos/18%), de origem étnica esmagadoramente africana (99%) e com apenas 20% da sua população tendo acesso à utilização de eletricidade, vê-se agora perante um cenário extremo e verdadeiramente dramático (económico/financeiro/social/civilizacional), como resultado de um fenómeno meteorológico extremo protagonizado pela passagem (por Moçambique e entrando pela região da Beira) do ciclone tropical IDAI:
2
Com a marinha indiana
a ser a primeira a responder à crise humanitária
passado o ciclone Idai
Causando imensa destruição (material) à sua passagem, atingindo sobretudo e com grande intensidade (ventos fortíssimos/200Km/h e elevada precipitação) a região da Beira (em Moçambique) e no seu trajeto (desde Madagáscar seguindo posteriormente para Moçambique) atingindo ainda outras regiões próximas e até outros países africanos vizinhos (como o Malawi, o Zimbabwe e a África do Sul) − e só entre os residentes nesta antiga colónia portuguesa com o número de vítimas mortais caminhando rapidamente para as 500, parecendo querer confirmar as estimativas iniciais apontando para mais de 1000 mortos.
3
Com o Alta-Comissão Indiana no Maputo a colaborar
com 3 navios da marinha, o INS Sujata, o ICGS Sarathi e o INS Shardul
na ajuda humanitária a Moçambique
No fundo mais um território abandonado (sem matéria-prima a cobiçar) por muitos daqueles (como por exemplo António Guterres trocando o lugar de Alto Comissário da UN para os Refugiados, pelo cargo de Secretário-Geral da UN) que o deveriam tornar como uma das referências de intervenção prioritária e obrigatória/senão moral até por humanitária – como os Europeus e os Portugueses (entre eles os antigos colonialistas portugueses e seus apoiantes internacionais) − no presente apenas sendo auxiliados (em maior escala de investimentos) pela Índia e pela China como consequência das respetivas políticas de penetração (económica e global) destes dois gigantes asiáticos em África (substituindo entre outros e talvez com alguma estranheza para os africanos, os seus já conhecidos/por com eles já terem vivido/sobrevivido Europeus).
4
Com a Marinha da Índia a poder orgulhar-se
do salvamento (das cheias) de cerca de 200 pessoas
e da assistência médica (em campos de acolhimento) a quase 1400
Daí a estranheza (até para nós em Portugal) de vermos um militar português (valha-nos as pessoas boas, que existem em muitos de nós) a tentar salvar (e certamente a consegui-lo) a vida de moçambicanos em risco de vida (neste caso uma mulher doente), fazendo-o a bordo de um helicóptero indiano:
O único ali mais habilitado a fazê-lo ou não falasse português (e querendo-o como se viu levar a cabo e concretizar) como assim o aceitaram (ou não fossem aí/na ajuda todos solidários) os tripulantes indianos.
Deixando-nos um amargo de boca sobre tudo o que poderia ter sido feito (por ex-colonialistas e ex-colonizados mas agora tendo acesso ao poder) − mas nunca o tendo sido feito (executado) − postos perante (perplexos) quase nada (de ajuda, solidariedade, dinheiro) e (por outro lado) um monte crescente de abutres (que sempre aparecem nunca nada resolvendo mas penetrando o mercado aparentemente e segundo os mesmos dando-nos nada mais que um pouco de conforto) palrando e aproveitando apenas para aparecer na TV.
5
Uma tempestade tropical causando (para já e só em Moçambique) 500 vítimas mortais (com as previsões a ultrapassarem as 1000) atingindo dramaticamente o país (pessoas e infraestruturas) e como tal afetando (ainda mais) a já tão frágil sociedade moçambicana
Por causa destas e de outras a saída da Europa (e de Portugal) de África e a sua substituição pela Ásia e pelo Novo Império Chinês:
Connosco a Europa a morrer (veja-se o espetáculo do Brexit) e os EUA para já a ver (não sabendo bem ainda, quem atacar/invadir).
6
Com o primeiro de dois aviões C-130 com apoio português às operações de socorro em Moçambique (ocorrido de 4 para 5 de Março) a ser esperado (finalmente) dia 22 (passadas mais de quinze dias) na cidade da Beira ( a região mais afetada)
[Compreendendo-se mais uma vez que sendo os portugueses tão fortes em certos parâmetros (e com razão e resultados) – maioritariamente oriundos das bases das hierarquias e como tal (e como deveria ser com todos) tendo-se que fazer à vida − noutros deixamos claramente “mesmo muito, senão tudo” a desejar (comprovado caso após caso) – maioritariamente oriundos do topo das hierarquias (aqui habituados ao deixa-andar deixando o resto (tal como diria Camões) para a inveja. Mas no geral e ignorando os Média (com o seu matraquear incessante, mais manipulador que informativo) um assunto não parecendo despertar grande interesse entre nós – mesmo nas nossas redes/sociais mais interessadas/direcionadas em redor de factos banais. Se ainda fosse para “mironar” sexo ou então cozinha! Mas felizmente e não sendo todos iguais (nem diferentes) com a ajuda portuguesa a aumentar ainda que demasiado tranquila mas com boa-vontade e progressivamente.]
(imagens/informação de legendas: 1 @indiannavy on twitter/timesofoman.com – 2/3/4/5 mynation.com – 6 sapo.pt )
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A Revolta dos Macacos
Num país – a ÍNDIA – com quase 1.300 milhões de seres humanos e cerca de 50 milhões de macacos
– Ou seja 26 seres humanos por cada macaco –
Onde numa área mais de 35X a de Portugal 1.000 pessoas são diariamente mordidas por estes nossos primos afastados (pertencendo ambos ao mesmo Reino/Animal, Classe/Mamíferos e Ordem/Primatas),
Chegam-nos este mês notícias da ocorrência de atos criminosos e mortais levados a cabo (na passada semana) por um grupo aparentemente organizado de MACACOS e conduzindo à morte (não acidental) de um ser humano:
Na sequência de outros ataques (semelhantes) levados a cabo por Macacos contra HUMANOS
– Como o ataque mortal de um grupo de macacos (ação coletiva) a um vereador de Deli (depois de Bombaim a 2ª maior e mais importante cidade da Índia) e o rapto levado a cabo por um outro macaco (ação individual) levando consigo um bebé (entrando numa casa e roubando-o) posteriormente encontrado morto afogado num poço –
Com um outro grupo numeroso destes primatas (neste caso Macacos RHESUS) a atacarem no passado dia 18 de Outubro no estado indiano de UTTAR PRADESH (um estado densamente povoado pelos vistos não só por Homens como simultaneamente por macacos) um residente local de cerca de 72 anos,
Deixando-o após um brutal e definitivo ataque praticamente morto (levado ainda ao hospital mas nunca recuperando do seu estado).
Numa ação concertada com um Grupo de Macacos Rhesus a surpreender Dharampal Singh (o tal septuagenário indiano) enquanto recolhia madeira numa floresta próxima (para uma cerimónia/ritual Hindu necessitando da presença de fogo),
Atirando-lhe tijolos recolhidos nas ruínas de uma casa (próxima) a partir de uma árvore aí posicionada:
E fazendo-o até o deixar prostrado, inanimado e às Portas da Morte.
(dados e imagem: Paul Seaburn e thestatesman.com/snopes.com)
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Snooker ‒ Open da Índia
Tendo-se iniciado na passada terça-feira (dia 12) a 4ª prova do Circuito Mundial de Snooker (época 2017/18) a contar para o Ranking Mundial (RM) ‒ o OPEN da ÍNDIA ‒ iniciam-se hoje os quartos-de-final com a participação dos oito jogadores sobreviventes (dos 128 jogadores inicialmente inscritos entrando na pré-qualificação, dos 71 apresentando-se no 1ª dia/antes do heldover e dos 64 apresentando-se à 1ª ronda). Da lista dos 20 melhores jogadores fazendo parte do RM estando presentes apenas 5: John Higgins/ESC (nº 3), Shaun Murphy/ING (nº 5), Stuart Bingham/ING (nº 9), Mark Allen/IRLN (nº 11) e Anthony McGill/ESC (nº 18) ‒ este último e como detentor do troféu sendo o cabeça-de-séria nº 1 da prova.
Anthony McGill/ESC
Detentor do troféu Indian Open 2016
(ao bater na final Kyren Wilson/ING por 5-2)
Concluídas as três primeiras rondas da prova com as maiores surpresas a serem a eliminação logo na ronda de Qualificação de Allister Carter/ING (nº 12), Kyren Wilson/ING (nº 13) e Martin Gould/ING (nº 19); de Luca Brecel/BEL (nº 15) e de Stephen Maguire/ESC (nº 20) na 1ª ronda; e de Shaun Murphy/ING (nº 5), Stuart Bingham/ING (nº 9) e Mark Allen/NIRL (nº 11) na 3ª ronda. Sem a presença de jogadores de países de língua oficial portuguesa (caso dos brasileiros ausentes desta prova) restando-nos Alexander Ursenbacher/SUI (nº 101) ‒ descendente de mãe madeirense ‒ eliminado na 2ª ronda pelo também já afastado o norte-irlandês Mark Allen. E dos favoritos (20 melhores do RM) restando Higgins e McGill.
Jogo | Fase | J | N | RM | D (F) | J | N | RM |
1 | QF | Anthony McGill | ESC | 18 | 15.09 (7) | Zhang Anda | CHI | 66 |
2 | QF | Mark King | ING | 22 | 15.09 (7) | Elliot Slessor | ING | 85 |
3 | QF | Xu Si | CHI | 112 | 15.09 (7) | David Gilbert | ING | 21 |
4 | QF | Liam Highfield | ING | 68 | 15.09 (7) | John Higgins | ESC | 3 |
5 | MF | V1 | - | - | 16.09 (7) | V2 | ING | - |
6 | MF | V3 | - | - | 16.09 (7) | V4 | - | - |
7 | F | V5 | - | - | 16.09 (9) | V6 | - | - |
Open da índia
(J: Jogador N: Nacionalidade RM: Ranking Mundial D: Data F: Frame V: Vencedor)
Terminando o Open da índia no próximo Sábado (amanhã dia 16) com a disputa da Final, com o Vencedor a receber 50.000 £ e com o vencido a ficar-se por 25.000 £ (transformados em pontos para a elaboração da tabela do RM). Seguindo-se a partir do dia 18 (segunda-feira) o OPEN MUNDIAL, com os jogadores a deslocarem-se (agora) da Índia para a China para a disputa da 5ª prova do RM; e até ao fim do mês (de Setembro) com duas Qualificações, disputando-se em Outubro mais três provas contando para o RM: Masters Europeu (na Bélgica), Open da Inglaterra e Campeonato Internacional (na China). Numa época em que Portugal continua fora do circuito mas onde as esperanças ainda se mantêm intactas.
QF
Anthony McGill 4-0 Zhang Anda
Mark King 4-2 Elliot Slessor
Xu Si 4-0 David Gilbert
Liam Highfield 0-4 John Higgins
(imagem: livesnooker.com)