Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]


VIRGIN ORBIT

Sexta-feira, 14.01.22

Na sua 4ª missão VIRGIN ORBIT denominada “POR CIMA DAS NUVENS”,

snapshot.jpg

Richard Branson

Boeing 747 adaptado e prestes a descolar,

na sua asa esquerda transportando o foguetão Launcer One,

com sete satélites a bordo, a serem colocados em órbita da Terra.

─ De facto o Boeing 747 adaptado e tripulado, nem sequer abandonando a troposfera (0-12Km), a cerca de 10,7Km de altitude lançando em direção a uma órbita terrestre o foguetão de dois andares LAUNCHER ONE (a si acoplado) ─ depois de uma 1ª missão-teste falhada e de duas outras tendo sucesso (colocando dez CUBESATS para a NASA e outros 7 satélites em órbita), a transformação de mais uma simples missão espacial VIRGIN ORBIT, colocando outros 7 satélites em órbita ─ afirmando ainda para reforço das intenções, ser a 1ª de 6 a concretizarem-se este ano de 2022 ─ numa operação de propaganda comercial conjunta, VIRGIN (Richard Branson) ação  e NASA (Agência Espacial Norte-Americana) divulgação.

Numa variação da VIRGIN GALACTIC de vocação direcionada para a exploração comercial TURÍSTICA, tendo turistas de viagens como alvos-clientes ─ Viagens de Turismo em volta/órbita da TERRA, com possibilidade de um salto à ISS ─ mas nem sequer tendo ainda atingido a LINHA DE KÁRMAN (como se cheios de sede, nos servissem uma mini) uns míseros 100Km, tendo-se ainda em alternativa a VIRGIN ORBIT mais direcionada para o transporte de mercadorias e tendo que colocar satélites em órbita, sempre tendo que andar um pouco mais.

maxresdefault.jpg

Elon Musk

Prometendo e passando ao lado da Lua, o 1º Homem em Marte p/2024 e tendo sido o momento adiado, mostrando alguma confiança p/2026, com a colonização a ser transferida p/2050, mais uma vez não cumprindo.

A LUA, MARTE e a exploração espacial (cientifico-tecnológica) ficando para depois e disso não ficando os chineses certamente à espera, ultrapassando os norte-americanos (com a colaboração russa) e depois da Terra, partindo à CONQUISTA DO ESPAÇO ─ enquanto na Estação Espacial HOLLYWOOD 2, os norte-americanos privilegiados se aplicam, no seu MUNDO VIRTUAL (uma ilusão, uma miragem, não os levando a lado nenhum).

E se isto é o resultado dos milhões e milhões, melhor, biliões de dólares, investidos na Iniciativa Privada Aéreo-Espacial ─ pensando-se dos desvios brutais dos financiamentos antes atribuídos à NASA pela Administração Norte-Americana (o Estado/o Governo), agora deslocados esmagadoramente para os Privados, como por ex. a SPACEX ─ “estamos conversados” (esclarecidos).

Não passando de mais um impulso a Richard Branson (o multimilionário) nos seus negócios (VIRGIN), quando o que o povo mais queria (nada aqui, havendo mais a descobrir), eram novidades, mas vindas e sobre o Espaço.

(imagens: Virgin Orbit/youtube.com ─ voyager/youtube.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:42

Asteroide 2021 AF8

Segunda-feira, 26.04.21

[Um “pequeno asteroide” (254m/568m) da classe Apollo.]

Screenshot_2021-04-26 Asteroid 2021 AF8 Space Refe

Órbita de 2021 AF8

 

No próximo dia 4 de maio com o nosso planeta a ver passar bem perto de nós ─ a uns 3,4 milhões de Km e a uma V = 9Km/s ─ mais um “calhau-espacial” (de 344 metros), um NEA (asteroides passando na proximidade da Terra) e um PHA (um asteroide com mais de 100 metros e passando a menos de 7,5 milhões de Km da terra): não havendo qualquer perigo de colisão com o nosso planeta, dado que na sua órbita habitual em torno do Sol durando 1.050 dias (2,87 anos), no seu ponto de maior aproximação à Terra, nunca o mesmo sendo menor que 3,0 milhões de Km. Sendo certo que para além da Lua sendo por aí (este maio) o corpo celeste mais perto de nós.

Screenshot_2021-04-26 Asteroid 2021 AF8 Space Refe

Dimensão de 2021 AF8

 

Nesta passagem de 4 de maio (de amanhã, a uma semana) com o asteroide (da classe Apollo, com órbita próxima da órbita da Terra) ─ mais ou menos, do tamanho de um campo de futebol passando a aproximadamente 3.360.181Km do nosso planeta ─ logo, perto do seu mínimo ─ tendo como seu periélio (relativamente ao Sol) 147 milhões Km e como seu afélio 459 milhões de Km (como se vê bem longe da sua estrela de referência, o Sol). E não passando tão perto de nós (da Terra) neste século XXI ─ próximo só lá para 2107, passando então a 5,8 milhões de Km da Terra.

 

Observado pela 1ª vez a 18 abril 2021, pela última a 24 abril e com a sua órbita definida a 25 abril: passando por cá (por perto) a 4 de maio e sendo de código 8 (por alguma incerteza na sua órbita, sendo 0/bom e 9/mau por muito incerto). Mas como se afirma, não impactando.

 

(imagens: spacereference.org)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:38

A Terra Vista da ISS

Segunda-feira, 23.03.20

Com o Espaço bem no Escuro e todo Limpo

 

Imagem da Terra obtida a partir da ISS (Estação Espacial Internacional) este domingo (22 de março), quando a mesma orbitava o planeta (uma órbita em pouco mais de 90 minutos) a cerca de 420Km de distância e a uma velocidade de 27.600Km/h (quase 8Km/s).

 

Screenshot_2020-03-22 Live_ISS_Stream.png

 

E sem Objetos Voadores desconhecidos visíveis

 

Sobrevoando o sudeste do litoral dos EUA (oriunda do Oceano Pacífico) em direção ao oceano Atlântico e atravessando a parte da Terra não iluminada pelo Sol (sendo noite), a Europa e o Golfo de Áden em direção à parte iluminada pelo Sol (sendo dia), aos mares do sul da Austrália.

 

Screenshot_2020-03-23 Live_ISS_Stream.jpg

 

Após uma Órbita diurna/noturna completa da ISS

 

Aproximadamente 1,5 horas depois e já inserida de novo na parte iluminada pelo Sol (já 23 de março), atravessando o oceano Índico ao largo da Grande Baía Australiana (a sul da Austrália) e dirigindo-se para o cumprimento de mais uma órbita (à Terra) para a América Central.

 

(imagens: ustream.tv)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:17

Impacto a mais de 700 Milhões de Km

Segunda-feira, 12.08.19

[Com a distância atual entre o planeta TERRA e o planeta JÚPITER, a ser aproximadamente de 711,9 milhões de Km – e aumentando até final deste ano.]

 

'Totally breathtaking’

 Meteor EXPLOSION on Jupiter captured in rare footage.

(RT/rt.com)

 

pia22949.jpg

1

Júpiter a partir da composição de 4 imagens recentes

(obtidas a 29.05 pela sonda JUNO e posteriormente editada numa só)

Num registo obtido a uma distância de apenas 8600Km/18600Km do Gigante

(imaginando-se o “sofrimento” da sonda circulando sob o poderosíssimo Campo Magnético)

 

Com o ESPAÇO a ser uma VIA de COMUNICAÇÃO no nosso caso integrando “Pontos, Planos e Dimensões” constituindo o nosso SISTEMA PLANETÁRIO (Sistema Solar) − onde naturalmente existem Veículos aparentemente Estáticos (parados) e outros mais ou menos Dinâmicos (em movimento), mas na Realidade com “todos eles mexendo-se, demonstrando pertencerem a um mesmo Conjunto e estarem VIVOS” – centrado numa estrela particular e Extraordinária (o SOL) assim considerada (e relevada) por nela integrar um Mundo (até agora único e exclusivo por nele aparecer Vida e entre ela o HOMEM) não só Mineral como simultaneamente ORGÂNICO (com algo de semelhante ainda não tendo sido encontrado neste sistema e até na galáxia que o alberga, a VIA LÁCTEA), torna-se sempre interessante não só pelo mistério que o envolve como pelo conhecimento que desses fenómenos poderemos obter (usufruir e desenvolver) – ainda por cima para quem a partir da Terra observa o Espaço que a envolve (em constante transformação desde a sua formação, ocorrida há biliões de anos), parecendo parado face à referência por nós ocupada (um ponto) e ao movimento dos outros Corpos Celestes (um conjunto) – quando um Veículo no seu trajeto habitual e cumprindo-o como sempre sem incidentes de assinalar, um dia é impactado por um outro veículo em passagem (um Viajante interno ou externo ao nosso Sistema, talvez sendo mesmo Intergaláctico) criando desde aí um elo de ligação (forte) entre ambos: integrando-se um no outro e neste caso com o maior (JÚPITER) a engolir e deglutir o mais pequeno (eventualmente um Asteroide).

 

EBbdVtJX4AAcxOu.jpg

2

Impacto de um meteoro, com a atmosfera de Júpiter

(cerca das 04:07 UTC de 07.08.2019)

 

Segundo notícia RT (rt.com) baseada numa observação de um astrónomo-fotógrafo amador do TEXAS (EUA) − Ethan Chappel – com este “Observador de Estrelas” norte-americano na passada quarta-feira (7 de Agosto) e após um registo de vídeo tendo como protagonista o maior planeta do nosso Sistema o GIGANTE GASOSO JÚPITER, a constatar mais um Impacto de um objeto (asteroide/cometa) com o protagonista do registo: com um meteoro a impactar Júpiter, a explodir de imediato aquando do encontro (com a sua atmosfera e cobertura de nuvens) e a fragmentar-se, perdendo-se de seguida na densa, poderosa e turbulenta atmosfera do Gigante. Num caso em tudo semelhante ao registado em JULHO de 1994 (sendo tudo instantâneo, comprovando a semelhança do tempo de vida de uma mosca e de um Homem, já lá vão não o parecendo no espaço, 25 anos) quando o cometa SHOEMAKER-LEVY 9 no seu trajeto orbital e após se partir aos pedaços (em vários fragmentos menores), movimentando-se na direção de Júpiter acabou por o encontrar e impactar: oferecendo-nos aí as primeiras imagens por nós observadas e registadas (pelo HOMEM) de um impacto direto e ao vivo entre dois corpos (extraterrestres) pertencentes ao Sistema Solar.

 

EBiHW29WsAA97n5.png

3

Júpiter com uma das suas 79 luas Europa, à esquerda

(a 07.08.2019 meia-hora após o impacto do meteoro com Júpiter)

 

“Cálculos mostraram que o cometa passou o LIMITE de ROCHE de Júpiter em julho de 1992, e as FORÇAS da MARÉ do planeta fizeram com que ele fosse fragmentado em vários pedaços de até 2 KM de DIÂMETRO. Esses fragmentos colidiram no HEMISFÉRIO SUL de Júpiter entre 16 de JULHO e 22 de JULHO de 1994, a uma velocidade de 60 KM/S. As manchas que o impacto causou foram mais fáceis de visualizar do que a GRANDE MANCHA VERMELHA e ficaram visíveis durante meses.”

(wikipedia.org)

 

Um registo de ETHAN CHAPPEL apontando para a parte sul da cintura equatorial do planeta, pelo Tempo/Espaço escolhido acidentalmente (aleatoriamente, talvez por predestinação), mostrando-nos um espetáculo astronómico raro de se ver, mais entre nós (na Terra) do que “lá longe−  com a taxa de impactos em Júpiter se comparada com a da Terra a ser 2000X a 8000X superior (muito maior), razão pela qual poderemos considerar o nosso GIGANTE como o nosso 1º Defensor, a nossa grande Muralha de Proteção contra possíveis invasores e seus ataques (a nossa “Muralha da China”) e talvez o verdadeiro motivo pelo qual ainda hoje existimos, considerando o TRIO FANTÁSTICO composto pela TERRA, a VIDA e o HOMEM. E para lá do registo do astrónomo norte-americano Chappel, aguardando-se agora os possíveis dados e imagens recolhidas pela sonda JUNO: a única sonda ainda no ativo (para lá das ainda e para sempre em viagem como as sondas VOYAGER ou “as já estacionadas ou suicidadas” como a sonda CASSINI) naquelas regiões distantes do nosso Sistema Solar. E ainda sem tripulantes no Local (nem na LUA e muito menos em MARTE) exceto na única estação (de Partida) – a ISS (Estação Espacial Internacional) − há muito concluída e já em decadência: sem carris visíveis nem apeadeiros entretanto construídos (nem sequer pensados).

 

skymap.png

4

Mapa do céu a 11 de Agosto de 2019

Mostrando-nos a localização de 2019 OU1

(com a sua maior aproximação à Terra para 28 do mesmo mês)

 

[E já agora, depois da passagem recente de dois NEO (Objetos Passando nas Proximidades da Terra) não sendo PHA (Objetos Potencialmente Perigosos) – dada a sua dimensão menor que 100m (22m e 38m) − muito próximos de nós (pouco mais de 2X a distância Terra/Lua) e ainda de um outro “monstro(de 339m) mas passando já bem afastado ( a 7,5 milhões de Km), a notícia de que um outro objeto (com 90m/160m) além de NEO sendo-o igualmente PDA, passando a uma V= 13/18 Km/s e a apenas 1 milhão de Km de nós: curiosamente observado pela 1ª vez há pouco mais de 15 dias e considerado de código 8 – numa escala de 0 a 9 indicando-nos tratar-se de um objeto com um órbita bastante incerta (podendo-se desviar do trajeto inicialmente previsto e até no limite impactar), aparentemente apenas definida hoje (dia 11). Como se vê com tudo sendo feito à “Última da Hora” com o Impacto a poder “tocar o joelho” e provocar uma reação reflexa instantânea (sem possibilidade de resposta/reação) de consequências tão inesperadas como trágicas.]

 

(imagens: (1) Juno/Kevin M. Gill/nasa.gov − (2/3) Ethan Chappel/Chappel Astro@ChappelAstro/twitter.com − (4) theskylive.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 00:26

O Outro Planeta Solar

Quarta-feira, 23.05.18

No início da passada semana foi notícia a hipótese levantada por alguns cientistas (astrónomos) de que o corpo celeste 2015 BP 519 (orbitando o Sol a uma distância média superior ao do planeta Neptuno, o planeta mais distante do Sistema Solar),

 

‒ Um planeta-anão de 400/700Km de diâmetro, orbitando o Sol a 35/825 UA de distância (mínima/máxima) e tendo um período orbital de aproximadamente 8912 anos

 

PlanetNine_560black.jpg

Objeto 2015 BP 519 e Nono Planeta

(possíveis órbitas)

 

Poderia esconder atrás de si um outro objeto maior movimentando-se nas proximidades dos limites virtuais (regiões fronteiriças) do nosso Sistema Solar, sendo este o responsável entre outros aspetos pela excentricidade extrema do planeta-anão 2015 BP 519 (0.92) e pela sua inclinação (54⁰), no cumprimento da sua elipse.

 

Confirmando assim uma notícia anterior (de 2016), com outros dois cientistas (igualmente astrónomos) a declararem a existência de um outro objeto circulando bem para além da órbita de Plutão (localizado para além de Neptuno e anteriormente, antes de ser despromovido, considerado o planeta mais afastado do Sol), muito possivelmente um planeta gigante com uma massa umas 10X superior à da Terra:

 

Não o Planeta X (o misterioso e lendário planeta integrando o nosso Sistema muito falado mas nunca encontrado) quando Plutão ainda o era, mas o Nono Planeta (integrando o Sistema Solar e apesar da sua órbita extrema, rodeando em maior proximidade ou distância o Sol e os seus planetas e podendo no seu trajeto intersetar em tangente ou secante outras órbitas) despromovido o mesmo.

 

E deste modo relançando (para a ribalta e de novo) o nosso SISTEMA SOLAR,

 

‒ Considerado pequeno ou grande com muitos Segredos ainda por desvendar ‒

 

Inserindo-nos no Real (projetado) e confirmando o (nosso) Imaginário, apresentando-nos como proposta um Mundo-Irmão talvez do passado e de novo em aproximação (e como tal ‒ compreensão, prevenção e segurança ‒ necessitando análise e discussão).

 

Com o novo corpo celeste (o tal Planeta-Gigante afetando o Planeta-Anão) circulando atualmente para lá dos limites do nosso Sistema mas podendo ter a sua referência e centro na mesma estrela o SOL.

 

E falando do acompanhante ‒ o corpo celeste 2015 BP 519 ‒ e do protagonista ‒ o tal Planeta Misterioso ‒  deste cenário compartilhado ‒ extrassolar mas vizinho (e tendo ainda como hipótese, poder mesmo integrar o Sistema) ‒ aproveitando para refletir mais um pouco sobre esse planeta enigmático (recorrendo à nossa Imaginação como parte da Realidade) ‒ conhecido (entre outros nomes) por Nibiru, Planeta X, Nono Planeta ‒ atravessando e resistindo ao Tempo como se realmente existisse no Espaço.

 

800px-Oort_cloud_Sedna_orbit.svg.png

A Nuvem de Oort e o Sistema Solar

(comparação de distâncias)

 

Tendo em consideração que um corpo celeste como a Terra (um planeta) integrando o Sistema Solar (um Sistema Planetário tendo como referência o Sol) e circulando a apenas 1 UA de distância do Sol demora 1 ano a cumprir a sua órbita,

 

‒ Com um corpo do Cinturão de Asteroides (localizado entre as órbitas de Marte e de Júpiter) como Ceres (planeta-anão) e localizado a 2.8 UA de distância a demorar 4,6 anos a cumprir a sua órbita, com outro como Júpiter (o maior planeta do Sistema Solar) a 5.2 UA demorando 11.8 anos, com Plutão (planeta-anão) a 39.4UA a demorar 248 anos e com Eris (planeta-anão) a 97UA a demorar 557 anos ‒

 

Facilmente se chegando para objetos inseridos na Nuvem de Oort assim como para todos os outros localizados para além do seu limite (circulando periodicamente nessa região do Espaço ou atravessando-o acidentalmente),

 

‒ Entre 5.000UA/100.000UA de distância ‒

 

A uma estimativa aproximada (trajetória/órbita) de objetos circulando a tão incríveis distâncias ‒ recordando-se entre outros objetos tendo o seu berço (e rampa de lançamento) na Nuvem de Oort, cometas como o Hyakutake: em 1996 passando perto da Terra (a uns 15 milhões de Km) depois de uma viagem de cerca de 17.000 anos desde a longínqua Nuvem de Oort.

 

[Aproveitando para referir o trabalho do jovem astrónomo português Pedro Lacerda (juntamente com a especialista em língua anglo-saxónica a italiana Marilina Cesario) tendo como objeto da investigação o estudo de corpos celestes (viajantes) oriundos de pontos bem distantes no Espaço, localizados nos limites e para além da fronteira do Sistema Solar (a nuvem de Oort estendendo-se a uma distância do Sol entre mais de 5000/100.000 UA) ‒ como será o caso dos Cometas ‒ que recorrendo a dados já existentes sobre estes “viajantes” (muitos deles provavelmente extrassolares) oriundos das mais diversas organizações científicas (como por exemplo as NASA) e comparando esses dados das suas passagens, trajetórias e órbitas com registos assinalados em documentos históricos antigos (aqui entrando a linguista italiana para análise dos escritos medievais/em tapeçarias referido ao período séc. IX/XI), tenta recuperar dados sobre essas e outras passagens anteriores e desse modo levar à descoberta de outros desses corpos entretanto perdidos mas um dia podendo retornar ao nosso Sistema (como será o caso dos cometas de curto/Kuiper ou longo curso/Oort). Como poderá ser o caso do misterioso Planeta X (em versão antiga) ou do Nono Planeta (versão moderna).]

 

Com a descoberta do asteroide 2015 BP 519 relançando-se de novo a hipótese da existência de um planeta extra no nosso Sistema Solar (e talvez mesmo de trajetória parcial/secante ou totalmente extrassolar/tangente ao nosso Sistema),

 

Media,818745,en.jpg

Pedro Lacerda e Marilina Cesario

Investigadores da Universidade Queen’s em Belfast/Irlanda do Norte

(explorando o conhecimento medieval anglo-saxónico dos céus)

 

Aquando da sua aproximação (ao Sol) sendo talvez um dos responsáveis pelas alterações orbitais registadas nalguns dos corpos celestes integrando o nosso conjunto (planetário) centrado no Sol: um planeta cerca de 10 X maior que a Terra (um pouco como Júpiter) e localizado a cerca de 90.000.000.000Km do Sol (600UA/valor médio) ‒ ou seja abandonado o Cinturão de Kuiper (umas 100UA) e já no Espaço Profundo (600UA), a caminho da fronteira interior da longínqua Nuvem de Oort (bem para das 1000UA).

 

Um objeto no entanto com uma trajetória e período orbital só sugerido, mas ainda não conhecido nem sequer confirmado: mas certamente e pela distância (a que se encontrará existindo), com um período orbital bem superior ao de 2015 BP 519 (quase 9.000 anos) na ordem dos 10.000/20.000 anos (propostos para o Nono Planeta) ou ainda um pouco maior.

 

E sendo verdade a passagem em tempos anteriores no passado ‒ mais ou menos profundo (num Sistema com 4,5 biliões de anos de idade) ‒ e perto do nosso Sistema (e da Terra que hoje habitamos) de tal Planeta Gigante (possivelmente acompanhado pelo seu sistema de luas), sendo curioso associar tais possíveis passagens com Eventos (interligados) podendo ter ocorrido no mesmo (Sistema Solar) e afetando (simultânea e igualmente) a Terra:

 

Procurando a repercussão desses Eventos nos registos geológicos da Terra e associando-os aos seus principais momentos da sua Evolução (intimamente ligados à transformação/evolução das espécies) confirmando um com o outro.

 

(como terá sido o caso do mais conhecido impacto/extremo ocorrido há 65 milhões de anos, com um asteroide de 10Km a atingir o nosso planeta ‒ na América Central/Península do Iucatão/Golfo do México ‒ e a provocar a Extinção dos Dinossauros então a espécie dominante)

 

Um corpo celeste em possível aproximação ao Sistema, futuramente e confirmando-se, certamente enviando sinais (se por acaso já não o estiver a fazer, fazendo-se notar).

 

(imagens: quantamagazine.org ‒ wikipedia.org ‒ qub.ac.uk)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 10:57

A Nossa Grande e Misteriosa Lua

Terça-feira, 02.01.18

“Não tendo estado sempre perto de nós um dia a Lua terá chegado próximo da Terra e colocada em órbita aí se terá estabilizado.”

(como o sugerem muitos documentos antigos)

 

939moonbig.jpg

Com a presença inopinada da Lua a ser verificada (segundo alguns antigos Contadores de Histórias) há cerca de 12.000 anos, contribuindo para a inclinação do eixo terrestre (definindo as Estações), para as noites mais iluminadas (pelo reflexo noturno da própria Lua), para o aparecimento das marés (conforme a Lua atinge o perigeu/apogeu relativamente à Terra) e até para a velocidade de rotação do nosso planeta (acelerando sem a presença da Lua tal como poderá ter acontecido nos primórdios do Sistema Solar)

 

Um dia há muitos biliões de anos (uns 4,5 biliões) deu-se numa determinada região do Espaço uma grande explosão de LUZ (envolvendo Matéria e Energia), na sequência da qual se formaram os planetas e restantes corpos celestes constituindo o que atualmente denominamos o SISTEMA SOLAR: centrado numa estrela de referência (o SOL), constituindo um Sistema Planetário (integrando oito planetas principais), composto adicionalmente por outros objetos (como luas, asteroides e cometas) e no caso particular da Terra relevando-se este planeta não só pela Existência de Vida Inteligente (uma exclusividade deste Sistema) como pela sua LUA peculiar ‒ apenas umas centenas de milhões de anos depois (da grande explosão) surgindo como companheira da Terra. Como se a Lua tivesse sido absorvida pelo Sistema Solar na sua movimentação (provavelmente errática) pelo Espaço, acabando por ser dominada pelas poderosas forças emanando da nossa estrela (pelo campo de influência do Sol) e curiosamente sendo colocada em órbita de um planeta não muito maior (do que ela): com o raio da Terra a ser apenas 3,67 X o raio da Lua e com o nosso satélite (em princípio natural) a ser sem dúvida o maior se comparado com todos os outros orbitando todos os outos (oito) planetas principais ‒ em tamanho com a nossa LUA (d=3 475Km) a ser o 5º Maior Satélite Natural deste Sistema Planetário só sendo ultrapassada por IO (3 642Km), CALISTO (4 820Km), TITÃ (5 150Km) e GANIMEDES (5 262Km) luas dos Planetas Gigantes JÚPITER (3) e SATURNO (1/Titã).

 

Planetas

D1

Luas

D2

R

Mercúrio

4880

-

-

-

Vénus

12104

-

-

-

Terra

12756

Lua

3474

3,7

Marte

6794

Fobos

22

308,8

Júpiter

143000

Ganimedes

5268

27,2

Saturno

120000

Titã

5151

23,3

Úrano

51000

Oberon

1523

33,5

Neptuno

49500

Tritão

2707

18,3

(D1 e D2: Diâmetros planetas e luas R: Razão D1/D2)

 

Observando a tabela anterior e tomando como referência a Cintura de Asteroides (separando os Planetas Interiores/Mercúrio, Vénus, Terra e Marte, dos Planetas Exteriores/Júpiter, Saturno, Úrano e Neptuno) sendo fácil de concluir que se os primeiros (planetas mais perto do Sol) tendencialmente não possuiriam luas (ou então as teriam poucas e de diminutas dimensões se comparadas com o planeta orbitado) ‒ tal como Mercúrio e Vénus assim como Marte ‒ os segundos além de possuírem várias luas (dezenas) teriam sempre numa razão (R = D1/D2) muito maior do que a registada entre Terra/Lua: numa razão de 20/30X e nunca de 3/4X ‒ e com uma lua tão perto e tão grande se vista do nosso planeta. Ao contrário das outras luas (de pequenas dimensões face ao seu hospedeiro) sob a influência gravitacional de grandes corpos celestes, no caso da LUA (a nossa) com as suas dimensões (pouco mais de 1/4 do diâmetro da Terra) e proximidade (mais de 380000Km) a influenciarem decisivamente a Terra (o ecossistema do hospedeiro): como por exemplo com o aparecimento (evidente) das marés (alta e baixa) ‒ entre outros fatores afetando a Evolução (da Terra, Mineral e Organicamente) podendo ser um dos fundamentais para o aparecimento da Vida. Nesse sentido e ao se constatar a presença de um corpo celeste (menor) de tais dimensões/proximidade a um corpo celeste (maior) orbitando-o, ficando-se na dúvida se tal objeto (a Lua) teria sido criada simultaneamente com o restante Sistema (Solar) ou se teria chegado depois (às proximidades da Terra) e aí se fixado posteriormente (estabilizando-se a cerca de 150 milhões de Km do Sol e sendo capturado por um planeta interior muito semelhante a Vénus ‒ a cerca de 100 milhões de Km do Sol ‒ e com pouco mais de 12000Km de diâmetro a Terra) ‒ recordando a série de ESPAÇO 1999 com a LUA à deriva viajando pelo Espaço (tendo por um incidente ocorrido na Terra abandonado a órbita do seu planeta) mas aqui invertendo o sentido (e a história) colocando o satélite natural no seu destino final, a TERRA.

 

BRANDHD2398_THC_ACTA_189394_SFM_000_2398_15_201607

Mantendo-se um grande Mistério em torno do aparecimento da Lua desde tempos de tal modo distantes (recorrendo aos filósofos antigos, talvez nem tanto talvez para lá de 10000 BC) ‒ sendo uma das hipóteses mais credível a sua captura pela Terra muito ou pouco tempo no passado (de biliões a poucos milhões/milhares de anos) ‒ que muitos lhe atribuem uma (outra) função para além da sua mera presença, garantindo no seu Conjunto as condições para a existência de Vida na Terra; até podendo ser artificial

 

E tomando tudo em consideração podendo-se sugerir para a LUA (sem ferir suscetibilidades) três hipóteses para o seu aparecimento (e criação): um grande impacto (da Terra com um corpo celeste ou outros corpos menores daí advindo a Lua), a formação simultânea (no início da criação do Sistema Solar e por colisão de dois corpos celestes) e a sua captura (e até podendo ter sido roubada a outro planeta como por exemplo Vénus). Em qualquer dos casos aceitando-as apesar dos pontos contra e a favor de cada uma das três hipóteses apresentadas, mas nunca deixando de considerar como uma quarta alternativa (e provavelmente de muitas outras ainda a acrescentar) ‒ até por mencionada em registos feitos pelo Homem e como tal sendo muito mais recentes (com o Homem Erectus, o primeiro Homem mais perto do atual, a ser reportado a 1500 milhões de anos atrás e não a biliões como a Lua) ‒ a possibilidade da mesma ter surgido num tempo muito mais recente (se comparada com a História da Terra), vindo talvez de mais longe (da Cintura de Asteroides ou mais além) e talvez (deixem-nos Sonhar pois Sonhar faz parte da Realidade) com outros Desígnios (talvez mesmo e considerando-nos, de origem Alienígena e Artificial). Num tempo já não assim tão distante (bastando para tal deixar-nos pensar e imaginar) lembrando-nos dos dias em que a Lua não se via no Céu (reportado em escritos antigos) e em que o firmamento que se abria perante os nossos olhos (o nosso instrumento ótico primário) não era bem igual ao que hoje nos acompanha. Hoje em dia (2018 DC) mais de 4,5 biliões da anos depois de a Terra ter aparecido (e todo o Sistema Solar) e apenas uns míseros 1,5 milhões de anos decorridos sob o aparecimento da 1ª forma (mais definitiva) de Homem, mantendo-se o mistério:

 

Ancient Texts Speak Of A Time ‘Before The Moon’

 

“Many ancient writings speak of a time “before the Moon.” In turn, many scholars have quoted these works over the centuries. For example, Aristotle wrote of Arcadia, stating that the land was occupied “before there was a moon in the sky above the Earth.” Similarly, Apollonius of Rhodes spoke of a time “when not all the orbs were yet in the heavens.”The tribe of Chibchas in Colombia also has such notions in their traditional oral legends. They state, “In the earliest times, when the Moon was not yet in the heavens!” The wording sounds remarkably similar to that of Apollonius. Perhaps also of interest, particularly given the bizarre claims of the Moon being put into position around the Earth, are some Zulu legends which say that the Moon was dragged across space from a great distance. Most of these accounts also speak of intense disruption to the planet until the new heavenly body settled into its true orbit.” (top10lists.top)

 

(imagens: interestingimage.com e history.com)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:28

ISRO – Agência Espacial Indiana

Segunda-feira, 20.02.17

India Launches Record 104 Satellites In A Single Mission

(reuters.com)

 

58a4115a2900002200f267ca.jpeg

Fig.1

 

Numa única missão destinada a colocar ao mesmo tempo vários satélites em órbita da Terra, a Índia acaba de bater um record mundial ao conseguir aí colocar de uma só vez 104 satélites (na passada quarta-feira).

 

Numa iniciativa não só importante para a Índia como para todos os outros países Asiáticos (entre eles a China e o Japão), tentando chegar-se às outras grandes potências (como os EUA e a Rússia) na partilha da exploração da Indústria Espacial: um sector indubitavelmente de futuro e envolvendo biliões (no caso dos 104 satélites colocados agora em órbita da Terra pela Índia sendo 97% deles de origem estrangeira).

 

11.jpg33.jpg

Fig.2/3

 

A missão é mais uma iniciativa da Agência Espacial da Índia ISRO (uma agência governamental fundada em 1969) mundialmente conhecida e já com créditos firmados na área, como o demonstra uma das suas últimas missões espaciais com maior impacto mediático: o da chegada de uma sonda a Marte (módulo MOM) e da sua posterior aterragem no planeta em Setembro de 2014 (módulo Chandrayaan-1).

 

Uma sonda de baixo custo, resultado do esforço de cientistas e técnicos indianos e que apesar de todas as dificuldades com que estes se foram deparando (inerentes a uma 1ªtentatriva), conseguiu colocar um artefacto terrestre num mundo alienígena (no mínimo a mais de 70 milhões de Km de distância) e logo à primeira tentativa.

 

44.jpg66.jpg

Fig.4/5

 

Numa aplicação de tecnologia de ponta simultaneamente bastante eficaz e muito barata – e direcionada aos voos espaciais – e que começa a dar os seus primeiros e grandes frutos (financeiros) antes com o lançamento de 75 satélites e agora com 104 só num único transporte (num aumento de unidades a caminho de 40%). Dos 104 satélites agora colocados em órbita sendo 96 norte-americanos, 3 indianos e com Israel, Cazaquistão, Holanda, Suíça e UAE a terem cada um deles 1 satélite.

 

mccsnap3dview01.jpg

Fig.6

 

Entre as dez maiores Agências Espaciais Mundiais – depois da NASA (EUA), da ROSCOSMOS (RÚSSIA), da ESA (EUROPA) e da JAXA (JAPÃO) e à frente da CNSA (CHINA) – a ISRO (ÍNDIA) é hoje em dia considerada como a 5ªmaior delas.

 

Fundada em 1969 e tendo já lançado os seus foguetões em direção ao Espaço, as suas missões tem-se diversificado entre o lançamento e colocação de satélites em órbita da Terra e o envio de sondas automáticas em direção a alvos mais distantes do nosso planeta, como a nosso satélite natural a Lua (sonda Chandrayaan-1) ou então ao nosso vizinho exterior o planeta Marte (sonda Mangalayaan).

 

Com o seu último feito (e record mundial) a ser a concretização na passada 4ªfeira (dia 15 de Fevereiro) num único foguetão (PSLV-C37) lançado a partir do Centro Espacial de Satish Dhawan em Sriharikota (uma ilha localizada a sul do estado indiano de Andra Pradexe), da colocação em órbita de nada mais nada menos do que 104 satélites artificiais (1 grande e 103 pequenos).

 

Com o orçamento da ISRO a andar neste momento por uns 860 milhões de dólares, mas face ao sucesso da agência com as entidades governamentais da Índia a prometerem um aumento de cerca de 23% (mais de 170 milhões).

 

[Legendas: Lançamento do foguetão PSLV-C37/Fig.1-2-3-4-5 e planeta Marte a partir do módulo orbital/Fig.6]

 

(imagens: huffingtonpost.com e isro.gov.in)

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:13

Era Uma Vez Um Cometa

Terça-feira, 25.10.11

 

Cometa em aproximação ao Sol, no lado inferior/direito

 

No dia 1 de Outubro de 2011, um cometa na sua órbita de aproximação ao Sol, acabou por finalizar o seu percurso, chocando contra ele. Na sequência desta colisão, foram emitidas várias CME’s, não direccionadas para a Terra. Não é habitual um impacto deste tipo estar relacionado com emissões de CME’s, por parte do Sol. Talvez tenha sido apenas uma coincidência, como afirma a NASA.

Autoria e outros dados (tags, etc)

publicado por Produções Anormais - Albufeira às 12:44