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Planificação/Implementação/Renovação ─ O Coronavírus vence o Homem

Sexta-feira, 16.04.21

“E mais tarde do que o previsto, o Oráculo falou e não adiantou nada.

Sendo assim e como sempre, retirando-nos e conformando-nos.”

 

Screenshot_2021-04-15 As contas do desconfinamento

O Oráculo

 

Dos 308 municípios de Portugal (continente/278, Madeira/11 e Açores/19) ─ conhecida a declaração deste fim de tarde, do 1º Ministro António Costa ─ apenas com os Açores e 11 municípios do continente a serem postos em causa (mais de 120 casos/100.000 habitantes em 2 períodos consecutivos de 14 dias), concluindo-se que de facto e como consequência (da interpretação do 1º Ministro), com a quase generalidade do país a arrancar para uma nova fase mais avançada de Desconfinamento: como se nada se passasse (não estivéssemos numa Pandemia com mortes diárias), como se o nº de infetados/dia não se mantivesse instável (descendo e subindo) e como se o índice de transmissibilidade (fator importantíssimo para se conhecer melhor a evolução do vírus) não estivesse desde há várias semanas a crescer (quando ainda hoje a OMS/WHO sublinhou, a extrema importância desse índice para a tomada de decisões).

 

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A Escola

 

Assim a 19 de abril de 2021 e segundo as previsões do Governo (por sinal, onde está Marcelo?), estaremos mais próximos da “normalidade” como nunca estivemos antes, só mesmo em tempos anteriores ao início desta Pandemia (há mais de um ano, agora vivendo-se no “novo normal”). E como retrato fiel deste tipo de pensamento baseado no simples, direto e extremamente intrusivo raciocínio “se não morreres de doença, morres de fome” ─  podendo até dar origem a algo de panfletário e massificador como “Emprego ou Morte” ─ enquanto que todas as cautelas e cuidados são poucos na abertura de várias áreas (neste Desconfinamento progressivo) até por se aumentar o tráfico em vias de comunicação/transporte (partilhadas pelo Homem e pelo Coronavírus) importantes (Família/Escola, Família/Emprego e Família/Lares de Idosos), já no caso da Educação mesmo em situação extrema tudo continuará a abrir atingindo os 100%: no caso do Algarve sendo “contempladas” (premiadas?) entre outras Albufeira e Portimão (abrindo tudo) e em todo o país regressando ao secundário/superior em torno de 800.000 alunos. Sabendo-se que bastando um pequeno “soluço” para pela 2ª vez consecutiva não haver um verdadeiro Verão no Algarve (de recuperação), depois dos estaleiros podendo ser as escolas (a ressuscitarem o foco infecioso tendo centro no “Triângulo das Bermudas”).

 

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O Futuro

 

Escancarando ainda mais uma das portas de proteção (uma espécie de contrafogo, ao trânsito Covid-19) ligando Família/Escola, num cenário Europeu (em fase mais avançada, podendo-se aprender com estes) nada apontando para tal procedimento: ainda hoje (mencionando só sete) com a Polónia a registar +682 mortes, a Ucrânia +433, a Rússia +398, a Itália +380 mortes, a França com +296, a Alemanha +295, a Espanha +126 (Portugal +2). E se um extraterrestre nos estivesse a observar (colocando-se na nossa situação, como um elemento deste Zoo) achando-nos obedientes ou então loucos. Na próxima segunda-feira dia 19 de abril do ano 2021 e já no decorrer do 2º Ano Coronavírus, com os portugueses mais tranquilizados e de “peito-feito” a enfrentarem de frente o “bicho”, marchando contentes e gloriosamente contra as baterias/canhões deste vírus (aplicando na prática a diretiva do seu hino, “contra os canhões marchar, marchar”). No Algarve e Albufeira esperando-se que com esta tática (para o pobre, “mais vale remediar, do que prevenir”) haja mesmo Verão. Senão … depois do vírus (a doença/fim da Saúde), vindo a morte (de fome/fim da Economia), num cocktail perfeito (por podendo ser total/fatal/extremo e até radical). E já agora até para se saber a sua opinião (e sendo a Educação a protagonista desta declaração, pelos vistos sendo Independente do Governo) ─ impossível as ideias/opiniões serem todos iguais ─ onde estão os pais e os professores? Será que para estes, os filhos também são (não uma carga, mas) uma sobrecarga?

 

[Um Desconfinamento pelos vistos sobrescrito pelo Ministro da Educação: (sejam quais forem as condições e até mesmo as consequências, o “fanático das aberturas”) “O Governo entende, no entanto, que a retoma do ensino presencial para os alunos do ensino secundário e do ensino superior deve avançar em todo o território continental, independentemente do nível de risco de cada concelho.” (Filipa Almeida/executivedigest.sapo.pt/15.04)]

 

(imagens: Lusa/24.sapo.pt ─ e-konomista.pt ─ aracruz.es.gov.br)

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Passatempo ─ Pior que Covid-19?

Quinta-feira, 25.02.21

[Não nas mortes (diretas) mas no desemprego (consequência).]

 

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Políticos (nas suas decisões) piores (nas consequências) que o Covid-19

 

Questão:

Qual o NOME DO 1º MINISTRO de Portugal (entre 9 candidatos) que nestes últimos 38 anos foi responsável pela MAIS ELEVADA TAXA nacional DE DESEMPREGO registada (nesse período indo de 1983 a 2020) ─ INCLUINDO nesse período, nesse máximo e nessas vítimas, a região do ALGARVE (e por tabela Albufeira)?

 

1º Ministro

Partido

Início e Fim do Mandato

Duração do Mandato

Pinto Balsemão

PSD

1981/1983

> 2 anos

Mário Soares

PS

1983/1985

> 2 anos

Cavaco Silva

PSD

1985/1995

≈ 10 anos

António Guterres

PS

1995/2002

> 6,5 anos

Durão Barroso

PSD

2002/2004

< 2 anos

Santana Lopes

PSD

2004/2005

< 1 ano

José Sócrates

PS

2005/2011

> 6 anos

Passos Coelho

PSD

2011/2015

> 3,5 anos

António Costa

PS

2015/Presente

> 5 anos

 

Informação/comentário adicional:

BATENDO mesmo a Pandemia do vírus SARS CoV-2 e com ela o nº de desempregados, registados nos Tempos (tão recentes, do início de 2020) COVID-19. Diga-se o, que se disser e à primeira vista (por vezes a forma mais fiel, por menos distorcida), achando-se inacreditável.

 

Ajuda:

Maior taxa de desemprego nacional registada entre 1983/2020, sendo de 16,2% em 2013 (em 2020 nos 6,8%).

Maior taxa de desemprego na região do Algarve registada entre 1983/2020, tendo atingindo quase os 40.000 desempregados em 2013 (em 2020 um pouco acima dos 30.000).

 

[E (não se iludam) seja qual for o candidato escolhido ─ oriundo do “Arco da Governação” (PSD/PS) ─ com o mesmo (achando-se pelo cargo inimputável) a poder invocar para sua defesa e como origem (nunca falando da importância do seu papel no argumento, para o qual foi então selecionado, para ser o protagonista) uma crise qualquer.]

 

(imagem: Getty/businessinsider.in)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:32