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Asteroide 2016 SJ

Quarta-feira, 28.09.16

Mais um objeto passando por nós e sem sequer nos avisar

 

“Em 16 de Fevereiro de 2013 um pequeno objeto (meteoroide com cerca de 17 metros) entrou a grande velocidade (30Km/s) na atmosfera terrestre sobre a região russa de Cheliabinsk (por fricção originando uma Bola de Fogo luminosa deslocando-se no Céu), acabando pouco tempo depois (cerca de 30’) por explodir e desintegrar-se (a 30/50Km de altitude) – originando uma onda de choque que provocou destruição em edifícios (e outras estruturas) e mais de 1.200 feridos.”

 

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Meteoro de Cheliabinsk

 

Mais um corpo celeste passando nas proximidades do nosso planeta, a cerca de 165.000Km de distância e no passado dia 21 de Setembro: detetado pela 1ªvez a 22, novamente detetado a 24 e finalmente com a sua orbita confirmada a 24. Ou seja com o aviso por parte dos técnicos especializados e responsáveis por estas operações (de deteção de corpos celestes movimentando-se nas vizinhanças da Terra), a ser apenas divulgado e oficialmente confirmado três dias após a passagem do mesmo. Neste caso tratando-se do asteroide 2016 SJ, um objeto de dimensões podendo variar entre 3-9 metros e tendo passado na passada quarta-feira a menos de metade da viagem Terra/Lua (cerca de 385.000Km).

 

Um aviso para todos aqueles que ainda pensam (porque os fazem acreditar) que quando o Evento chegar, já estaremos há muito alertados e preparados para o receber (tais os conhecimentos científicos e tecnológicos hoje em dia disponíveis): podendo no caso de um impacto de um objeto destas dimensões (de um carro a um autocarro) serem registadas consequências locais pouco significativas (para a região em particular e para o planeta em geral), mas nunca esquecendo que um objeto um pouco maior, circulando a maior velocidade e constituído por materiais mais pesados, poderia ter consequências desastrosas, senão mesmo catastróficas, ou até no extremo Apocalípticas.

 

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Asteroide 99942 Apophis

 

Com o nosso planeta (a Terra) integrado num sistema planetário (o Sistema Solar) rodeando uma estrela do tipo G2V (o Sol) e por sua vez fazendo parte de um conjunto mais vasto e complexo, constituindo a galáxia em espiral conhecida por Via Láctea (contendo biliões e biliões de outras estrelas). E com a Via Láctea partilhando o Espaço (mais próximo) com outras galáxias vizinhas (como a galáxia de Andrómeda), interagindo entre si e formando este Universo (percecionado por nós e pelos nossos órgãos dos sentidos): num conjunto dinâmico e em constante movimento.

 

Pelo que o claro aumento do número de pequenos objetos registados nos últimos meses entrando na atmosfera terrestre (meteoritos), se por um lado pode ser preocupante quanto às possíveis consequências e imprevisibilidade de tal acontecimento vir a ocorrer a curto prazo (nestas últimas semanas já temos uma mão cheia de objetos só detetados após a sua passagem), por outro lado só vem provar (mais uma vez especialmente para os céticos) que se não for em 2029 (previsto) poderá ser mesmo um pouco antes (imprevisto): com o asteroide 99942 APOPHIS (v = 30Km/s) com cerca de 350/400 metros de dimensão (20 X meteoro de Cheliabinsk) a passar em Abril de 2029 a menos de 40.000Km do planeta Terra (a apenas 1/10 da distância Terra/Lua) passando-lhe uma grande tangente e quase nos levantando os cabelos (que se cuidem os satélites) – e no entanto podendo ser antecedido por outros, mas fazendo barba e cabelo (como um deles com o seu brutal impacto, poderá ter feito aos extintos Dinossauros).

 

(imagens: WEB)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:09