ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
EUA, Atentado de 11.09.2001
(mais de 3.000 mortos/mais de 6.000 feridos)
Depois dos Atentados Terroristas do 11 de setembro de 2001 nos EUA (com a intervenção de sauditas), comemorando-se a 2ª Grande Derrota Norte-Americana nos últimos 20 anos (2001/2021), logo contra o mesmo adversário e ainda-por-cima recolocando-os no poder (com Administrações Republicanos como Democratas, no fundo as duas faces do Dólar): os TALIBAN.
Desde o fim da 2º Guerra Mundial com os Estados Unidos da América a envolverem-se (entre outras) na Guerra da Coreia (1950/53), na Guerra do Vietname (1955/75), na Guerra do Golfo (1990/91), na Guerra do Afeganistão (2001/2021), na Guerra do Iraque (2003/2011), na intervenção na Líbia (2011 e 2015/19), na intervenção na Síria (2014/presente) e recentemente (dando o seu apoio) na intervenção no Iémen (2014/presente) ─ todos estes exercícios geoestratégicos de dominação e de supremacia, envolvendo genocídio de populações e destruição total de estados soberanos ─ ignorando unilateralmente (mas com colaboração sempre pronta, como o dos seus satélites europeus) todas as consequências extremamente negativas daí advindo e impondo-se ao Mundo como a maior potência Económica, Financeira, Cientifica, Tecnológica e sobretudo Militar Terrestre (especialmente desde o fim da URSS em finais de 1991) ─ já lá vão numa 1ª fase 76 anos (fim da 2ª GM), numa 2ª fase 30 anos (fim da URSS) e numa 3ª fase 20 anos (início da Guerra do Afeganistão) ─ os EUA comemoram amanhã dia 11 de setembro de 2021 a sua 2ª Grande derrota registada num prazo de 20 anos, sendo consecutiva e concretizada às mãos dos terroristas Taliban, agora deixados de novo e tranquilamente nas rédeas do poder afegão, após fuga em velocidade recorde das tropas norte-americanas (a NATO sendo vergonhosamente dos primeiros, nos planos de fuga): deixando cobardemente para trás muitos dos que tinham colaborado com os EUA e seus aliados Ocidentais (como se os executassem), sem darem sequer uma única explicação (por mínima que fosse) ao seu povo (aos norte-americanos) e aos muitos que morreram durante estas duas décadas de guerra, dos motivos reais (e não propagandístico) para tal invasão e ocupação.
Mais uma data que se juntará às referências históricas do Império antes dominante ─ o Império Norte-Americano (1945/presente) ─ agora em queda mais do que evidente e ainda-por-cima acelerada, depois de ultrapassado a nível económico, financeiro e até cientifico-tecnológico ─ pelo denominado Eixo do Mal, constituído pelo Bloco China/Rússia ─ sustentando ainda o seu falso poder e autoridade no seu armamento e arsenal militar, sendo capaz de sozinho destruir a Terra mais vezes que todo o Resto do Mundo. Fora ser o detentor do “Botão-Final”, nada tendo amanhã para oferecer senão um monte de impressoras e de papel impresso (o Dólar, equivalendo a um país com uma dívida incontrolável de triliões), nada podendo fazer contra todo o ouro, metais preciosos e matéria-prima fulcral (como o setor da Energia) detidos agora pelo outro lado (o Hemisfério Norte Oriental), fazendo deslocar obrigatoriamente o Eixo do Poder longitudinalmente de Washington para Pequim (como que acompanhando a deslocação do eixo virtual magnético da Terra do Alasca em direção à Sibéria). Na Terra neste ano de 2021 e passadas várias administrações norte-americanas Republicanas ou Democratas, só existindo três grandes potências Mundiais, uma delas a decadente ─ os EUA ─ e as outras duas as em ascensão ─ a CHINA e a RÚSSIA ─ sendo obviamente uma a líder e a outra a colíder, no futuro podendo obviamente TER que redefinir-se (ou até reorientar-se). E se na Terra o início da inversão já é bem visível (tendo-se acabado os rendimentos da velhinha-colonial que ainda sustentava a Europa, logo algo tendo de mudar por cá, ou então entrando-se no campo da clara prostituição para sobreviver), veja-se o que se passa com o Espaço, com os EUA destruindo a NASA (desviando verbas para a iniciativa privada) para satisfazer os sonhos e delírios infantis de multimilionários querendo tornar a Terra e a Lua num carrossel, numa Disneylândia, enquanto os Chineses já na Lua e em Marte e com o módulo central da sua própria Estação Espacial já em órbita (já ocupada e em funcionamento), sonham agora com a construção de uma mega nave espacial capaz de proporcionar ao Homem novos horizontes mais amplos de viagem, de aventura e de descoberta (com os russos na mesma senda e tendo igualmente como objetivo a curto-prazo, o abandono da ISS e a instalação em órbita da sua própria estação espacial).
Nada mudando na América ou nada mudando no “Mundo Norte Ocidental” (o Hemisfério Sul, o mais pobre e atrasado, não tendo voto na matéria) podendo ocorrer um grande abalo telúrico de grande magnitude e ao nível de um Apocalipse (fazendo emergir novos territórios e imergir outros extinguindo-os) ─ e os norte-americanos sabem disso apostando todas as suas fichas na Ásia (Vejam a China completamente cercada por bases e mísseis dos EUA) e mandando a Europa às urtigas ─ desaparecendo do Mapa do Mundo a Europa, erguendo-se um novo Império Oriental e lá se passando então e a partir daí, tudo o que conta tudo o que vale: e neste cenário podendo até os EUA resistir e prevalecer, aplicando-se ao que desde sempre lhe parece destinado, ao Mundo da Sociedade e do Espetáculo.
“On September 11, 2001, 19 militants associated with the Islamic extremist group al Qaeda hijacked four airplanes and carried out suicide attacks against targets in the United States. Two of the planes were flown into the twin towers of the World Trade Center in New York City, a third plane hit the Pentagon just outside Washington, D.C., and the fourth plane crashed in a field in Shanksville, Pennsylvania. Almost 3,000 people were killed during the 9/11 terrorist attacks, which triggered major U.S. initiatives to combat terrorism and defined the presidency of George W. Bush.” (history.com/2021)
(imagens: newsweek.com/newswep.com/amyaceved.blogspot.com)
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Woodstock
Festival realizado entre 15 e 18 de Agosto de 1969, na fazenda de Max Yasgur
Entre outros Jimi Hendrix, Janis Joplin, Alvin Lee, Carlos Santana, Joe Cocker, Richie Havens, Canned Heat, The Who, Jefferson Airplane, Grateful Dead, um mundo que surgia numa explosão de esperança de uma nova geração, querendo cortar de vez com as suas ligações à moral e ética de um passado decadente, ultrapassado a grande velocidade e sem retrovisores, por jovens e inocentes contestatários, uns perdidos no futuro outros presentes desde esse presente.
O Nu podia ser o Futuro do Mundo
No início foram as notícias sobre a Guerra do Vietname (que começou por volta de 59), acontecimento que originou um brutal genocídio de vietnamitas, cambojanos e laocianos, além de milhares e milhares de soldados norte-americanos, enviados discretamente para os EUA de avião, enfiados em caixões pré-fabricados e cobertos com a bandeira americana. E que terminou numa cerimónia fúnebre oficial e de hipocrisia total, com a atribuição do prémio Nobel da paz ao secretário de estado norte-americano, Henry Kissinger.
O Impossível é Insustentável
Em França – acontecimentos do Maio de 68 – rebentam diversas greves estudantis acompanhadas posteriormente pelo apoio da generalidade dos trabalhadores franceses a este movimento de forte contestação social, que irão levar de imediato à convocação de uma Greve Geral, que quase leva o país ao colapso económico.
E em 1969, dizem que o mundo mudou com Woodstock
Tal como em 2001, com o 9.11 em Manhattan