ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Albufeira a 7 de Abril
Este sábado com o céu a apresentar-se geralmente limpo apesar de alguns pequenos aguaceiros – mesmo assim convidando-nos a uma ida até à praia para pisar a areia e molhar os pés – com vento fraco e com as temperaturas a variarem entre os 9⁰C/mínima e os 17⁰C/máxima. Às 21:30 com 10⁰C.
Confirmando a tentativa de intrusão meteorológica – mesmo que temporária e em estilo de aperitivo – de um ensaio da estação do Verão ainda no início da estação da Primavera, o dia de ontem repetiu-se hoje com um dia relativamente desanuviado, com céu azul e relativamente limpo de manhã, raios de Sol quentinhos pela hora do meio-dia – convidando os surfistas e outros a um passeio na praia – e um ambiente até ao final do dia com condições de tempo bem agradáveis, arrefecendo um pouco – principalmente as mínimas – com o aproximar da noite: e convidando a beber para “aquecer”.
Como se pode observar nestes duas imagens recolhidas na cidade de Albufeira e focando a praia de Túnel e a praia do Peneco, com o céu por volta da hora do meio-dia a apresentar-se azul-claro e limpo contrastando com o azul mais escuro do mar, com a ondulação verificada e as condições de temperatura ambiente a proporcionarem o cenário quase ideal para um dia de praia e desse modo e em conjunto com o convite à degustação e ao prazer deste verdadeiro menu turístico, deleitando-nos com o natural e gastronomicamente talvez com o “peixe local” (em toda a sua extensão).
(imagens: albufeira.com/07.04.2018/hora do almoço)
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O Trilho 25 (520 Meses Depois)
Morte ao Patrão, Viva o Gerente e cale-se e Cabrão
25 Abril 1974
Num tempo onde ainda existiam jornais e Jornalistas
(tipógrafos, contadores e construtores – mas nunca certificadores da verdade)
Agora transformados em escrevinhadores e trocadores de secretárias
Pouco tempo depois do 25 de Abril de 1974 e verificado tal Evento tratar-se efetivamente e apenas de um simples Golpe de Estado (e não de uma Revolução como muitos pensavam, verificando tal ser falso poucos meses depois – a festa do Povo durou apenas 1 semana entre o 25 de Abril e o 1º Maio desse ano) onde param os militares e os civis (ingénuos por apolitizados) que fizeram o tal golpe dito e sonhado como uma Revolução? Em lado nenhum – ou não tivessem sido os militares utilizados pelos capatazes (paus mandados dos patrões) para darem cabo de todos eles (os patrões seus beneméritos) abusando dos ex-colegas, simples trabalhadores e agora no fim da escola.
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Como se já não bastasse termos sido desprezados por um Presidente dito da Republica (seu grupo restrito e financeiro de amigos, novos-ricos, de Peniche ou até mesmo pertencendo a quadrilhas de criminosos, muitos deles a contas com a Justiça ou fugidos e escondidos no anonimato ou na sombra) – com Mário Soares a conseguir os milhões ao entrar na CEE e com Cavaco Silva a distribui-lo generosamente por amigos e associados como se fosse ele o descobridor e dono do Tesouro,
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Como se já não bastasse termos sido ludibriados por um Primeiro-Ministro implacável para com o seu Povo (roubando-o na sua remuneração do trabalho e mentindo-lhes descaradamente) e só se importando com a saúde financeira dos Bancos (onde o Povo tinha o dinheiro desaparecido entretanto e dividido entre o Bom/talvez o vejas um dia e o Mau/perde a ideia de o voltares a ver) – de tal modo que se devesses vinte (euros) e o chefe da banda fosse o Passos Coelho ficavas logo sem o restante (ou seja a casa e se necessário o recheio) indo viver para debaixo da ponte,
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Como se já não bastasse estes dois indivíduos atrás citados (o Aníbal e o Coelho especializados em roubo e manipulação) destruindo paciente e eficazmente Portugal durante mais de trinta anos – e dando origem a supermonstros destacados e individualizados, de diversos quadrantes ditos políticos, tanto do destes como do dos outros (como Duarte Lima e José Sócrates apenas existindo como tentáculos agarrados à cabeça do polvo algarvio e chamado Silva) – e nunca esquecendo as tristes noites do reinado do Coelho em que meios mortos em casa nem saímos à rua generalizando o silêncio (à noite parecendo um cemitério),
1 Maio 1974
Cidade do Porto
Num Mundo talvez de Sonho (Imaginado) transformado num Pesadelo (Real)
E como sempre banalizado (entre hordas de mortos e de feridos)
(ainda bem que do meio do nevoeiro surgiu o derrotado para nos salvar, com a sua geringonça e pelo menos temporariamente; vindo aí uma nova bolha criada mais uma vez nos EUA mas que os mesmos acabarão por vender como já anteriormente o fizeram à Europa, destruindo-a mais uma vez e mais um pouco por estratégia e sub-interesse face ao poderoso eixo asiático; e até mesmo com Christine Lagarde/o Strauss-Khan feminino a sugerir a mudança da sede do FMI dos EUA/detentor das impressoras para a China/maior detentor de dólares e ouro)
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Como se já não bastasse os incêndios, a queda de andores ou até a queda de árvores − e como consequência o número crescente de vítimas logo na altura do Verão período durante o qual a esmagadora maioria do povo tem ferias (de momento perto de oitenta mortos e ultrapassando 180 feridos) – pelos vistos sendo algo de vulgar dado não existirem culpados, ninguém ser investigado e tudo já se ter passado (os mortos não protestaram e os vivos estão meio-mortos)
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E como se já não bastasse continuarmos a ver todo o território a arder em todos os sítios e cantos onde existem árvores (continuadamente responsabilizando velhos, alcoólicos, deficientes e outros paralíticos psíquico-físicos por esses mesmos atos, deixando em liberdade os verdadeiros instigadores dos incendiários – quem paga para receber algo em troca − e os Iluminados que talvez por essa mesma rezão e devido à sua chama de intelectualidade brilhante ainda potenciam mais esses incêndios − hoje desde que se seja certificado num sector sabe-se de tudo e de todos os sectores), ainda-por-cima acabando por cobrir uma grande parte do país por um manto atmosférico de fumo denso, de odor a queimado e por vezes irrespirável (com os algarvios a chamarem os bombeiros para um incêndio local quando o mesmo decorria bem distante e a norte do rio Tejo),
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Só faltava mesmo que no meio de toda esta desgraça social (por política) e com todos os profissionais a eles agregados e dependurados procurando protagonismo − quando deviam ser castigados por incompetência, irresponsabilidade e falta total de correspondência profissional face ao mencionado no seu certificado oficial (oportunistas procurando um emprego que não um trabalho bem remunerado) – ainda nos abanassem (os nossos deuses e santos e talvez como penitência) com dois pequenos sismos um mais acima outro mais abaixo (só para assustar talvez só para alertar) e tal como no tempo do fascismo víssemos e confirmássemos o alarme instalado entre as super-comadres, com uma tentando manter de pé a Geringonça (no tempo do anterior 1º Ministro um espaço de poder ocupado por uma guilhotina saudosamente recordada pelo seu restrito grupo de acólitos agora refugiados no armário e no entanto sempre à espreita pelo buraco da fechadura e prontos para atacar a presa) enquanto o outro (como se nada tivesse a ver com o assunto mesmo sendo eleito como nosso paizinho e tutor) tentava salvar a pele disfarçando-se de ovelha mas sendo na verdade um lobo: sabendo que findo o período e não tendo optado, um dia passará a presa sendo então perseguido pelos seus ex-amigos predadores.
Daí a frase que ficou e que ainda traduz o Golpe: “As Putas (como nós somos tratados) ao Poder que os Filhos (agora e face ao caos pelos mesmos instalado, julgando-se Faróis e autoproclamando-se Mentes Brilhantes e Iluminadas) Já lá estão”.
(imagens: projecto25a.blogspot.pt e Sérgio Valente/RR)
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Abril, Águas Mil
Enquanto lá por fora os meteorologistas europeus nos previnem da chegada de uma nova frente fria que poderá pôr parte da Europa a tremer (Central/Leste), por cá as previsões do IPMA para a cidade de Albufeira (numa previsão de 10 a 19 de Abril) apontam para pouca ou nenhuma precipitação e temperaturas entre os 12⁰C/14⁰C de mínima e os 25⁰C/28⁰C de máxima (com a presença de ventos c/velocidades máxima de 20Km/h) ‒ no fundo um tempo bem aceitável/agradável confirmando-se as previsões.
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10 Abril 2017
Entrados no mês de Abril (o tal das águas Mil) já com um tempo convidativo para a praia (pelo menos em Albufeira já se vendo os turistas nos seus caminhos habituais até ao areal, antecedendo as tão desejadas águas tranquilas e amenas do mar), com os raios do Sol a começarem a aquecer-nos o corpo e com os mesmos a sugerirem-nos (de uma forma inconsciente e contra reprodutiva) a uma prolongada estadia pelo areal das praias do nosso litoral (por sinal num momento de maior atividade solar e com os raios ultravioletas a manifestarem mais intensamente a sua presença ‒ UV6 e UV7 numa escala até 10),
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14 Abril 2017
Ainda-por-cima com todas estas circunstâncias associadas à quadra festiva da Páscoa a convidarem-nos ao usufruto destas delícias a todos nós propostas pela Natureza (as quais devíamos aproveitar respeitando os limites de segurança, já que tudo o que é feito em excesso é prejudicial) é natural que induzidos por todos estes parâmetros positivos (atmosféricos e não só) e entusiasmados com as boas condições climatéricas que o nosso ecossistema (ou microssistema local) nos proporciona, interiorizem que o bom tempo já começou e que o Verão já aí está.
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18 Abril 2017
E não é que agora e para nos contrariar e estragar a época festiva que parecia estar já aí a rebentar, eis que os meteorologistas nos vêm alertar que segundo os seus modelos de previsão meteorológico (que em geral costumam estar corretos) a Europa irá começar a sofrer nos próximos dez dias de uma acentuada queda nas temperaturas, o que se por um lado significará o regresso do frio e de piores condições climatéricas, para as regiões mais afetadas poderá significar também danos irreversíveis para a agricultura ‒ e segundo os mesmos podendo arrastar estas condições meteorológicas bem para além do mês de Maio.
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22 Abril 2017
Com as regiões da Europa Central/Leste a serem previsivelmente as mais atingidas, mas com a mudança repentina do tempo a afetar outras zonas (mais limítrofes mas também atingidas pela sua passagem) como o da Península Ibérica (incluindo pois Portugal). E se hoje (dia 10/quadro 1) a temperatura ao longo da Europa se mantem ainda num nível aceitável (apesar de algum frio que ainda incomoda), já lá para o dia 14 (quinta-feira/quadro 2) e com toda a Europa Central/Leste sob a ação do mau tempo (acompanhada de temperaturas abaixo de zero), tudo piorará para toda esta área do continente europeu ‒ evoluindo no mesmo sentido para dias posteriores (dia 18/quadro 3).
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25 Abril 2017
Com a Península Ibérica segundo as previsões a apanhar com estas condições meteorológicas talvez uns dias mais tarde (de início limitando-se às possíveis influências vindas da periferia ocidental da tempestade), ao ser apanhada por uma nova frente fria por cá fazendo-se sentir mais intensamente depois de passada a quadra religiosa (dia 22/quadro 4) ‒ por essa altura (fim-de-semana seguinte ao da Páscoa) com Portugal de norte a sul podendo estar a tremer com temperaturas baixas ou até negativas. Mas no que nos toca, meteorologicamente falando e relativamente a Portugal, com o tempo a poder melhor na semana seguinte (dia 25/quadro 5 ‒ restando-nos pois esperar para ver o que acontece depois (se o mau tempo passa ou se assim continua durante todo o mês de Maio).
(imagens: gfycat.com)
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Alucinação de Abril
“40 Anos de Eleições Livres”
(Visão)
E seria esta a compensação pela qual ansiávamos após 50 anos de fascismo?
Nem com o Espírito Santo sentado na cadeira se deixa de ver os (outros) Predadores
Quando vemos (diante de nós) a classe não declarada mas verdadeiramente vencedora de Abril (uma espécie de Cocktail 24/25 MIX) a levar ao cimo do seu Altar a sagrada Urna de Voto, olhamos para nós no nosso velho espelho e rapidamente constatamos que a tal urna (a nós destinada), não passa de mais uma de muitas mas do tipo funerária. Aqui sendo colectiva.
O 25 de Abril foi um Golpe de Estado que tirou os patrões do poder e lá colocou em sua substituição os seus piores capatazes: enganaram o patrão a 24, enganaram o trabalhador a 25 e de seguida como auto recompensa pela sua esperteza saloia mas eficaz, dominaram progressivamente a nossa cultura e até a nossa memória. E aí ficaram até hoje.
Esquecendo, ignorando e manipulando: ou seja demolindo-nos por implosão. O único acréscimo deste Governo a esta tragédia foi ter morto a CONSCIÊNCIA e tê-lo feito sem um pingo de VERGONHA. Mas pelos vistos nem isso nos incomoda, estando já prontos para outra (e de rabo a abanar) pois a Esperança (não consegui identificar a pessoa) será sempre a última a morrer.
No dia 25 de Abril de 1974 o povo saiu à rua. Durante uma semana comemorou a liberdade (há tanto tempo perdida), culminando esse acontecimento único (astronomicamente como a extraordinária passagem de um cometa) com a grande manifestação de 1 de Maio de 1974. A 2 de Maio tudo começou a mudar.
A deriva revolucionária foi controlada (fenómeno típico de infantilidade ou de senilidade), os dois eixos da carruagem voltaram a aproximar-se ao centro (sinal de equilíbrio), foram-se eliminando apeadeiros (gastos desnecessários), reforçaram-se as estações liderantes (sinal de progresso) e até se chegou ao topo de gama com o Alfa Pendular.
Viva o 25 de Abril de 1974!
(imagem – sadmoment.com)
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1.º De Abril
No 1.º de Abril de 2015 a NASA ofereceu-nos mais uma prova da existência de vida em Marte: como que esculpida no seu monte RUSHMORE, um dos antigos presidentes de Marte!
Marte – Escultura
(ao centro)
Estava eu muito tranquilamente sentado a observar as últimas imagens oriundas do planeta Marte e fornecidas pela agência espacial norte-americana NASA, quando subitamente me vi perante uma que apesar da sua pequenez e pouca nitidez oferecida (certamente alguma estratégia), logo me fez lembrar a silhueta de um rosto (humano).
A imagem produzida na superfície marciana pela câmara MAHLI do Rover Curiosity, assemelhava-se bastante (apesar do notório desgaste) a uma escultura produzida em pedra (vista lateralmente) e reproduzindo a cabeça de algum ilustre, talvez desconhecido mas certamente nosso semelhante.
Mas já que hoje (e apenas por mera coincidência) é o dia 1 de Abril, convém também fazer notar que se estes vestígios arqueológicos (marcianos) representam o seu passado (e os poucos restos ainda perceptíveis de sua antiga e agora extinta civilização), poderemos estar a ver-nos neste espelho (Marte) como éramos no passado e projectando-nos desse foco, adivinhar-mos qual será o nosso destino e futuro.
Talvez agora Vénus, quem sabe de novo Marte ou outra colónia qualquer.
(imagem – NASA)
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Memórias Actuais
25 De Abril Sempre! E Quando É O Sempre?
Salgueiro Maia
Para Mim O Sempre Já Acabou, O Que Falta É Repeti-lo!
(imagens: Web)
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Lisboa Iluminada
Lisboa - Março 2011
Lisboa numa noite de Lua Cheia.
Em primeiro plano, a Torre de Belém, flutuando sobre as margens do rio Tejo e suspensa no ar, pela força bruta de cabos e pilares dos tabuleiros da ponte 25 de Abril.
Preenchendo a parte inferior deste quadro, o reflexo acobreado proporcionado pelas águas serenas do Tejo; e ao fundo, segurando o rio no seu leito protector, a terra amada e subestimada, subjugada pelo esmagamento tecnológico da estrutura metálica e imponente da ponte.
Lá em cima, acompanhando-nos como um farol no mar, em dia de tempestade, a Lua dos nossos sonhos, o mundo da nossa infância.
Em noite de Lua Cheia!