ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Os Homens-Mosca, Andam Sempre por Perto
Com o abandono do Afeganistão (pelos EUA, pela Europa e pela NATO) depois de uma fuga bem organizada (nos objetivos pretendidos pela então força ocupante) permitindo aos TALIBANS (líderes de um movimento terrorista, tendo sido antes Governo e tendo sido derrubado pelos EUA) reapetrecharem-se como nunca o tinham conseguido em armamento (diretamente) de uma forma ou de outra e sabendo-se o estado caótico em que este território e as suas populações mergulharam (sem Governo capaz de impor sua autoridade, divido em vários círculos de poder de “senhores-de-guerra”) criando novas rotas de abastecimento para múltiplas organizações de mercenários e terroristas se dispersarem, estendendo a incerteza e o medo, geograficamente e para além das fronteiras do Afeganistão,
US/NATO Vs. TALIBANS
Após a queda de Cabul a 15 de agosto de 2021 encerrando-se mais uma campanha militar dos EUA e da NATO, esta no Afeganistão ─ numa contabilidade feita por baixo podendo atingir as 200.000 vítimas mortais ─ após o derrube dos Talibans em finais de 2001 sob acusações de terrorismo com os EUA numa fuga caótica reconduzindo-os ao poder 20 anos depois.
─ Por acaso ou por necessidade (a segunda, geoestratégica e de dominação norte-americana) e centrando-se esta zona de influência no Afeganistão, tendo a norte a Rússia e outros estados agora independentes saídos da U.R.S.S. e mais para oriente a China, nunca esquecendo o Irão a ocidente ─ e já depois de mais uma tentativa do Ocidente na sua senda ucraniana (empurrada do lado de lá do Atlântico pelos EUA integrando a NATO) de provocar a Rússia colocando a Bielorrússia (tendo à sua frente a Polónia e a Ucrânia e atrás de si a sua aliada a Rússia) em polvorosa às portas de mais uma Guerra Civil, surgindo recentemente o Cazaquistão (mais outro estado ex.-U.R.S.S.) bem mais perto do Afeganistão e da sua zona de influência (colocando em alerta outros estados antes integrando a URSS e vizinhos de ambos, como o Turquemenistão, o Uzbequistão e Quirguistão) apenas sendo rapidamente protegido por integrar a organização de defesa juntando a Rússia e outros estados no passado integrando a URSS. Hipocritamente e ao nível da anedota/insulto com a NATO a pedir explicações à Rússia pela sua intervenção a pedido do Cazaquistão (entretanto já tendo retirado) ─ integrado no plano conjunto de defesa contra “intrusões externas” de vários estados Ex-soviéticos ─ inserindo-se em assuntos não lhe dizendo respeito e quando a mesma (NATO) com as suas atitudes permissivas (deixando-se bombardear no tempo da extinta Jugoslávia) e expansionistas (chegando já ao Médio-Oriente e à Ásia), não se pode augurar a ser considerado um bom exemplo, pelo contrário: sob as ordens dos EUA e do seu instrumento de persuasão político-militar a NATO, com a Europa já mergulhada numa prolongada crise Global (do interesse só de alguns, 3, 2 ou mesmo 1) e ainda sob o efeito devastador (Economicamente) da Pandemia, oferecendo-se voluntariamente para a “degola dos inocentes” enchendo-se de misseis ─ para os russos tendo o potencial de umas fisgas, sem projétil ─ apontados á Rússia e esperando que a mesma não lhe faça o mesmo, X100, X1000 nuns segundos, minutos, horas.
Sem opinião e apenas aguardando ordens ─ tal como o nosso Governo em vez de agir, nem sequer reagindo, aguardando “ordens de Espanha” e mesmo assim fazendo nada ou menos que nada subindo nas sondagens e preparando-se para o seu momento ELEICRON ─ com a Europa mantendo-se firmemente no caminho do “seu abismo” persistindo em ignorar o facto que mais cedo ou mais tarde inevitavelmente se concretizará ─ consequência da Evolução ─ a queda deste Império Norte-Americano (até ao presente o mais poderoso) e o erguer de um outro Império maior possibilidade sendo agora asiático e com centro na China, a emergente nova grande potência Global pelos vistos não só na Terra, no Planeta, como no Céu, no Espaço, explorando-os (estando lá, não enviando ninguém em sus substituição, sendo 20% da população mundial) e conquistando-os.
E no meio de mais esta “Caça às Bruxas” Global, mais uma vez vista com assinatura norte-americana e só podendo estes estarem “geoestratégica e completamente doidos”,
MIND Vs. SHIT
Esclarecendo dúvidas c/ a chegada da Pandemia ─ prioridade à Economia/empresas ou à Saúde/mão-de-obra ─ tendo de um lado o Homem/Sujeito e do outro a Matéria-Prima/Objeto ─ um deles tendo de se sobrepor ─ e colocando-se a alternativa de ou se morrer de fome ou de doença, a culpa não estando só no depósito, mas sobretudo no que se meteu lá dentro.
─ Pensando com a pressão exercida por um lado sobre a Rússia e pelo outro sobre a China, poder virá-los não contra os EUA (o inimigo), mas um contra o outro (sendo aliados) ─ surgindo o “Portugal dos Pequeninos” e a Europa querendo imitar-nos (dos reformados já sem perspetivas futuras e querendo aqui instalar-se relembrando o passado), perdida a fonte de rendimentos e tendo-se que aproveitar as reservas ao máximo (pelo menos até à sua morte), procurando refúgio (sabidos como são, entre os pobres). Um país sob o impacto de Ómicron e de Eleição tendo que engolir os vírus, resistir à doença e à fome e ainda mesmo sendo forçado a cair física como mentalmente (melhorando-se com resignação, o escravo), manter os mesmos (parasitas e intermediários) que ao olharem-se ao espelho se declararam os mais belos, tendo para tal e previamente eliminado os outros, deixando alguns mais disformes do que eles (até para nos assustarem desde que somos criancinhas, com os monstros, sendo eles reais) no comando. Hoje com mais infetados e óbitos Covid-19 (já sendo normal, neste novo normal, até cansativo, por sempre o mesmo, sem futuro como todos nós, frequentando esta nova plataforma social), com novas sondagens ainda a darem mais votos a quem nada fez nem se preveniu (nem sequer remediou), mas podendo ser pior mesmo não sendo melhor, mantendo-se (ao ponto a que o mundo chegou tendo de escolher entre “dua merdas”), com a Rússia e inserindo de novo a Ucrânia a ser agora acusada de cyber-terrorismo e colocada sem provas apenas por convicção no cadafalso (com a Europa a colocar mais um prego no seu/nosso caixão), com Costa a ameaçar abandonar e a ameaçar manter-se conforme a evolução da “sua impressão” (para a V), no exterior com Boris Johnson a já não saber o que fazer e que desculpa encontrar para tantas festas seguidas agora divulgadas (o coronavírus já andando por cá há quase 24 meses), uns demitindo-se por festas ainda nem sequer faldas outros não o fazendo já tendo sido comentados (privilégio do poder) e na Austrália com um tenista sérvio a ser impedido de praticar o seu desporto devido a um próximo ato eleitoral, sendo da Sérvia e sendo esta pró-russa, mesmo não vacinado tendo sido autorizado a participar, depois proibido e finalmente deportado (e ameaçado de nunca mais lá voltar) não podendo existir exceção apesar de antes já praticada, agora servindo como “exemplo eleitoral”, numa coleção própria de mais um fim-de-semana considerado um conjunto duplo e consecutivo de dias inúteis, terminando em dois problemas existenciais (mais próprios de dias uteis, não levando a lado nenhum senão a replicação dos dias anteriores), um deles sendo externo e o outro até para mantermos a nossa concentração no “Momento Eleicron” (e nunca nos deixando ficar para trás face ao que se faz no estrangeiro, se um chinês faz um fato espacial, um português fez pelo menos as cuecas) de origem interna: um “o que fazer com a lava e a cinza produzida pelo vulcão de La Palma” o outro pelo necessário voto antecipado não vá “a colisão Ómicron/Eleição” ser violenta e provocar danos num ou no outro lado do “Arco da Governação” (entenda-se no PS ou PSD).
Falando-se disto no final ficando-se sempre com uma certa sensação de nojo, parecendo querer agarrar-se a nós algo de “muito merdoso, malcheiroso, penetrante, asfixiante” e levando-nos a estes momentos de “vidas de moscas e de merda”. No meio de tanta merda a política e infelizmente, é mais uma merda. Mas no dia 30 de janeiro ─ o “Momento Eleicron”, o momento decisivo (depois do debate Costa/Rio) ─ e como sempre, lá estaremos, tanta é a fome.
(imagens: talkinglynews.com ─ redbubble.com)
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Os EUA e os Danos Colaterais
Mais uma informação esclarecendo-nos como os Média Globais (como tudo e todos ainda dominados pelos norte-americanos), colaboram profundamente na despenalização dos crimes praticados pelos EUA (ou não fosse este o inimputável, “Polícia do Mundo”) ─ agora sob o comando de Joe Biden.
Ataque de um drone dos EUA
Cabul 29 de agosto de 2021
Atingindo a casa de família do civil e afegão Ahmadi
(provocando a morte a 3 adultos e 7 crianças)
Em mais um dos muitos assassinatos ocorridos no Afeganistão antes da declaração oficial do fim da guerra nesse território (no final do mês de agosto de 2021) ─ envolvendo de um lado os EUA e do outro os TALIBAN ─ a notícia da justificação por parte dos norte-americanos sobre o incidente de 29 de agosto registado em Cabul (poucos dias antes do final da guerra e da fuga dos norte-americanos), com um ataque de DRONES dos EUA a atingir mortalmente civis afegãos incluindo crianças (num total de 10, 3 adultos e 7 crianças), nada tendo a ver com o conflito.
Watchdog finds no misconduct in mistaken Afghan airstrike
An independent Pentagon review has concluded that the U.S. drone strike that killed innocent Kabul civilians and children in the final days of the Afghanistan war was not caused by misconduct or negligence, and it doesn’t recommend any disciplinary action.
(Lolita C. Bandor/apnews.com/03.11.2021)
Apesar de todas as falhas e neglicências ocorridas (tendo os responsáveis destas operações consciência disso, tantas vezes estes episódios se repetem, tantas e tantas vezes tragicamente) levando a este triste (e obviamente criminoso) resultado, com os responsáveis destas “operações mortais” a autoexcluírem-se, após a realização de um inquérito interno (da iniciativa do Pentágono) recorrendo a um “WATCHDOG” (vigilante/cão-de-guarda/guardião/fiscalizador).
Dada a noção interna que os EUA têm sob a aplicação das leis, da justiça e do poder no seu próprio território, com a aplicação das mesmas, mas agora externamente, a ser inevitavelmente semelhante ou mesmo (dada a menor exigência) superior (negativamente)
“They all have a genuine belief based on the information they had and the interpretation, that that was a threat to U.S. forces, an imminent threat to U.S. forces,” he told reporters during a Pentagon briefing. “That’s a mistake. It’s a regrettable mistake. It’s an honest mistake. I understand the consequences, but it’s not criminal conduct, random conduct, negligence.”
(Força Aérea dos EUA/Sami Said/apnews.com/03.11.2021)
Logo de imediato e curiosamente (pela omissão, seleção e coincidência) com as informações deste “Watchdog” a espalharem-se pelos meios de informação globais e desempenhando “o seu papel” (a encomenda) aceitando o injustificável, banalizando mais uma vez as mortes (pouco importando, dado o conflito). Passando-se assim mais uma esponja sobre mais um ato (com vítimas colaterais civis e inocentes) praticado pelos EUA ─ no exterior do seu território (num país integrando a UN, em princípio independente e soberano) ─ sabendo-se do sucedido e pela sua justificação (de malfeitor) sendo insultuoso (o ato).
Estendendo-se mais uma vez, mas só para alguns, a autorização sem culpa e sem crime de matar.
(imagens: Khwaja Tawfiq Sediqi/AP Photo/apnews.com ─ caitlinjohnstone.com)
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O Papel do Afeganistão (para os outros)
“Uma frente no sul da Ásia (Mar da China/Pacífico Norte) e outra frente numa encruzilhada da mesma (Afeganistão): a atual estratégia norte-americana (que poderia ser de Trump) para atacar a China.”
Joe Biden numa estratégia
(EUA vs. China)
que poderia ser de Trump
Agora que o Afeganistão foi abandonado pelos EUA (com as suas tropas a esfumarem-se do território em poucas horas) entregando obviamente o poder aos TALIBÃ (os seus inimigos no terreno e os inimigos do povo do Afeganistão) ─ num processo apenas podendo ter sido viabilizado, existindo um acordo prévio entre as duas partes em conflito (EUA/TALIBÃ) ─ e ignorando (para já) as combinações que poderão estar por trás deste acordo bilateral (trocas de obrigações/benefícios), sendo bastante interessante para melhor compreender a situação agora criada (pensando-se em geoestratégia), verificar quais os países da região (asiática) fazendo fronteira com este renovado Afeganistão Talibã:
“When the US started the war in Afghanistan two decades ago, its national strength was almost at its peak. But now the US became another superpower lost in the Graveyard of Empires, just like the Soviet Union and Great Britain. As Russian President Vladimir Putin noted, the US is now walking the Soviet Union's path.” (Shao Xia/globaltimes.cn/26.09.2021)
A ocidente fazendo fronteira com o IRÃO, a norte com o TURQUEMENISTÃO, o UZBEQUISTÃO e o TAJIQUISTÃO (no passado integrando a URSS), a nordeste com a CHINA e a oriente e a sul com o PAQUISTÃO, um território bem situado e encravado no centro da Ásia ─ podendo indiretamente ter um papel importante na nova estratégia geopolítica norte-americana, desviando toda a sua atenção, iniciativa e investimento para Oriente, de modo a tentar deter a nova potência global emergente a CHINA (tendo ainda-por-cima como seu aliado a outra superpotência a RÚSSIA), evitando ser ultrapassado (os EUA, os até agora dominadores planetários) pelo crescente poder comercial (económico e financeiro) mundial dos chineses.
Mais de 30 milhões de dólares de ajuda
(alimentares/vacinas)
da China ao Afeganistão
Com o Afeganistão podendo vir a ser um fator desestabilizador para todo o continente asiático (isso interessando aos EUA), afetando russos assim como chineses ─ até o próprio Irão ─ e criando uma nova frente (nessa encruzilhada asiática), enquanto mais a sul os norte-americanos (noutra frente, mas aí estando militarmente presentes) e os seus aliados na região (Austrália, Japão, Coreia do Sul e cada vez mais próxima a Índia) continuam com as suas provocações, aproximando-se por sul das fronteiras marítimas-asiáticas da China e da Rússia (como as do Mar do Sul da China e do Pacífico Norte)
“NATO is an alliance of North America and Europe. But this region faces global challenges: terrorism, cyber but also the rise of China. So, when it comes to strengthening our collective defence, that’s also about how to address the rise of China. What we can predict is that the rise of China will impact our security. It already has.” (Jens Stoltenberg/ft.com/18.10.2021)
Ficando ainda por se conhecer as combinações que levaram a esta entrega (fuga e abandono) ─ num território ainda em guerra e em que o que retira, é o que se encontra em larga vantagem ─ de todo um pais e de todo o seu povo, mais de 30 milhões (destruído e agora atraiçoado) ─ vejam-se as cenas horríveis passadas no aeroporto, apenas mais um entre muitos retratos (incluindo os futuros) ─ e a nível mais anedótico qual a posição da NATO sobre este problema (transferido do Afeganistão para a China) agora que a Europa se encontra em “estado vegetativo” (sem sinais de Joe Biden e esperando resignada pelo sucessor de Ângela Merkel).
(imagens: nbcnews.com ─ AP/trtworld.com)
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EUA, Atentado de 11.09.2001
(mais de 3.000 mortos/mais de 6.000 feridos)
Depois dos Atentados Terroristas do 11 de setembro de 2001 nos EUA (com a intervenção de sauditas), comemorando-se a 2ª Grande Derrota Norte-Americana nos últimos 20 anos (2001/2021), logo contra o mesmo adversário e ainda-por-cima recolocando-os no poder (com Administrações Republicanos como Democratas, no fundo as duas faces do Dólar): os TALIBAN.
Desde o fim da 2º Guerra Mundial com os Estados Unidos da América a envolverem-se (entre outras) na Guerra da Coreia (1950/53), na Guerra do Vietname (1955/75), na Guerra do Golfo (1990/91), na Guerra do Afeganistão (2001/2021), na Guerra do Iraque (2003/2011), na intervenção na Líbia (2011 e 2015/19), na intervenção na Síria (2014/presente) e recentemente (dando o seu apoio) na intervenção no Iémen (2014/presente) ─ todos estes exercícios geoestratégicos de dominação e de supremacia, envolvendo genocídio de populações e destruição total de estados soberanos ─ ignorando unilateralmente (mas com colaboração sempre pronta, como o dos seus satélites europeus) todas as consequências extremamente negativas daí advindo e impondo-se ao Mundo como a maior potência Económica, Financeira, Cientifica, Tecnológica e sobretudo Militar Terrestre (especialmente desde o fim da URSS em finais de 1991) ─ já lá vão numa 1ª fase 76 anos (fim da 2ª GM), numa 2ª fase 30 anos (fim da URSS) e numa 3ª fase 20 anos (início da Guerra do Afeganistão) ─ os EUA comemoram amanhã dia 11 de setembro de 2021 a sua 2ª Grande derrota registada num prazo de 20 anos, sendo consecutiva e concretizada às mãos dos terroristas Taliban, agora deixados de novo e tranquilamente nas rédeas do poder afegão, após fuga em velocidade recorde das tropas norte-americanas (a NATO sendo vergonhosamente dos primeiros, nos planos de fuga): deixando cobardemente para trás muitos dos que tinham colaborado com os EUA e seus aliados Ocidentais (como se os executassem), sem darem sequer uma única explicação (por mínima que fosse) ao seu povo (aos norte-americanos) e aos muitos que morreram durante estas duas décadas de guerra, dos motivos reais (e não propagandístico) para tal invasão e ocupação.
Mais uma data que se juntará às referências históricas do Império antes dominante ─ o Império Norte-Americano (1945/presente) ─ agora em queda mais do que evidente e ainda-por-cima acelerada, depois de ultrapassado a nível económico, financeiro e até cientifico-tecnológico ─ pelo denominado Eixo do Mal, constituído pelo Bloco China/Rússia ─ sustentando ainda o seu falso poder e autoridade no seu armamento e arsenal militar, sendo capaz de sozinho destruir a Terra mais vezes que todo o Resto do Mundo. Fora ser o detentor do “Botão-Final”, nada tendo amanhã para oferecer senão um monte de impressoras e de papel impresso (o Dólar, equivalendo a um país com uma dívida incontrolável de triliões), nada podendo fazer contra todo o ouro, metais preciosos e matéria-prima fulcral (como o setor da Energia) detidos agora pelo outro lado (o Hemisfério Norte Oriental), fazendo deslocar obrigatoriamente o Eixo do Poder longitudinalmente de Washington para Pequim (como que acompanhando a deslocação do eixo virtual magnético da Terra do Alasca em direção à Sibéria). Na Terra neste ano de 2021 e passadas várias administrações norte-americanas Republicanas ou Democratas, só existindo três grandes potências Mundiais, uma delas a decadente ─ os EUA ─ e as outras duas as em ascensão ─ a CHINA e a RÚSSIA ─ sendo obviamente uma a líder e a outra a colíder, no futuro podendo obviamente TER que redefinir-se (ou até reorientar-se). E se na Terra o início da inversão já é bem visível (tendo-se acabado os rendimentos da velhinha-colonial que ainda sustentava a Europa, logo algo tendo de mudar por cá, ou então entrando-se no campo da clara prostituição para sobreviver), veja-se o que se passa com o Espaço, com os EUA destruindo a NASA (desviando verbas para a iniciativa privada) para satisfazer os sonhos e delírios infantis de multimilionários querendo tornar a Terra e a Lua num carrossel, numa Disneylândia, enquanto os Chineses já na Lua e em Marte e com o módulo central da sua própria Estação Espacial já em órbita (já ocupada e em funcionamento), sonham agora com a construção de uma mega nave espacial capaz de proporcionar ao Homem novos horizontes mais amplos de viagem, de aventura e de descoberta (com os russos na mesma senda e tendo igualmente como objetivo a curto-prazo, o abandono da ISS e a instalação em órbita da sua própria estação espacial).
Nada mudando na América ou nada mudando no “Mundo Norte Ocidental” (o Hemisfério Sul, o mais pobre e atrasado, não tendo voto na matéria) podendo ocorrer um grande abalo telúrico de grande magnitude e ao nível de um Apocalipse (fazendo emergir novos territórios e imergir outros extinguindo-os) ─ e os norte-americanos sabem disso apostando todas as suas fichas na Ásia (Vejam a China completamente cercada por bases e mísseis dos EUA) e mandando a Europa às urtigas ─ desaparecendo do Mapa do Mundo a Europa, erguendo-se um novo Império Oriental e lá se passando então e a partir daí, tudo o que conta tudo o que vale: e neste cenário podendo até os EUA resistir e prevalecer, aplicando-se ao que desde sempre lhe parece destinado, ao Mundo da Sociedade e do Espetáculo.
“On September 11, 2001, 19 militants associated with the Islamic extremist group al Qaeda hijacked four airplanes and carried out suicide attacks against targets in the United States. Two of the planes were flown into the twin towers of the World Trade Center in New York City, a third plane hit the Pentagon just outside Washington, D.C., and the fourth plane crashed in a field in Shanksville, Pennsylvania. Almost 3,000 people were killed during the 9/11 terrorist attacks, which triggered major U.S. initiatives to combat terrorism and defined the presidency of George W. Bush.” (history.com/2021)
(imagens: newsweek.com/newswep.com/amyaceved.blogspot.com)
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Eixo do Bem, Eixo do Mal
E o Grande Líder Global do Eixo do Bem os EUA
Numa estratégia caótica dirigida por um Comandante Militar Supremo devendo muito (ou todo o seu poder) ao seu estatuto de “Senilidade Assumida mas Não Reconhecida”, chegando ao ponto de (para que servem então os Conselhos de Guerra se não para levarem os traidores a julgamento por crimes contra a Humanidade) oferecerem de mão beijada aos grupos terroristas atuando no Afeganistão (Taliban, Al-Qaeda, ISIS e outros senhores de Guerra) listas de nomes de norte-americanos e seus aliados afegãos, ainda escondidos e em fuga pela sua sobrevivência (um ato para não restarem dúvidas confirmado por Joe Biden e considerado chocante pelos militares e agências de segurança norte-americana, muitos deles ainda em fuga pela Vida no interior do país). Desse modo entregando aos “amigos Taliban” uma “lista de extermínio”, talvez utilizando (estes) um nome dessa lista para o forçar a cometer o ataque suicida (prometendo-lhes de forma a convencê-los, não exterminar muitos mais).
Com a Europa nisto tudo através da NATO
A fazer mais uma vez o seu papel de “Prostituta Americana”
E mais uma vez a levar com uma onda de refugiados em cima
Uma imagem da capital do Afeganistão Cabul mostrando-nos um guerrilheiro Taliban montando guarda sobre o local onde se perpetrou na passada quinta-feira (26 de agosto, a 5 dias da data limite imposta pelos Talibans aos EUA) o recente atentado terrorista (suicida) – num cenário de sangue e restos de corpos, retirados os cadáveres de soldados e civis entre eles velhos, mulheres e crianças em fuga − provocando (últimos números provavelmente já ultrapassados) 170 vítimas mortais (entre eles soldados norte-americanos e civis britânicos). Confirmando a vergonhosa retirada dos EUA do Afeganistão passados 20 anos (o que andaram eles por lá a fazer entretanto?) da sua entrada − sob o pretexto da caça a Bin Laden (quando o mesmo se encontrava refugiado e protegido pelo seu grande aliado na região, o Paquistão) – obliterando pelo caminho o Iraque (com a treta das “armas de destruição maciça”) e fazendo-nos esquecer os verdadeiros protagonistas do atentado às Torres gémeas os sauditas (os tais que mataram, esquartejaram e fizeram desparecer o jornalista saudita da oposição e trabalhando nos EUA).
Talvez que não se oferecendo aos terroristas
A lista de todos os norte-americanos e aliados afegãos ainda presentes
Não tivesse ocorrido este e outros atentados
E sendo este o motivo da Queda de um Império (Americano, sediado em Washington) − de momento apenas assente na capacidade de destruir a Terra mais vezes do que todos os outros seus inimigos juntos e nas suas impressoras/rotativas de dólares − e a ascendência de um outro Império (Asiático, sediado em Pequim e com filial em Moscovo) – já dominando o Mundo económica e financeiramente detendo tudo o que de mais importante e lucrativo existe à face da Terra, como matéria-prima fundamental entre elas ouro e restantes metais preciosos. E no dia em que o Bloco China-Rússia se lançar para as Estrelas (como os Navegadores na Conquista dos Oceanos) com os norte-americanos (entregue o sector à iniciativa privada) ainda a brincarem às excursões em redor da Terra (para os mais pobres) ou então numa ida e volta à LUA (para os mais ricos). Ainda com os portugueses à procura de Marcelo RS ou da sua potencial sucessora Cristina F.
(imagens: AFP/Wakil Kohsar)
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Desprezo pelo Ser Humano
Com os norte-americanos como sempre e nestas alturas,
Em fuga acelerada,
(data limite Taliban, a 31 de agosto)
− O mesmo tendo acontecido há quase meio século, no Vietname –
E com os nossos líderes invariavelmente e como prostitutos mentais
Seguindo metodicamente o método do acéfalo, mas bem remunerado, “pau-mandado”
(um tiro portugueses, pernas para que te quero)
− Sendo logo dos primeiros a “dar de frosques” −
Por vias travessas dos Média russos em contacto presencial com as tropas dos EUA,
(ocidentais por lá, praticamente nem vê-los)
Chegando até nós o que as tropas norte-americanas pensam,
Sobre o que se passa atualmente no Afeganistão:
(20 anos depois da invasão)
Afirmando estes perentoriamente estarem perante uma verdadeira e real,
“WORLD WAR Z”.
(imagens: google.com)
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Civis, Colaterais, Inocentes e Cirurgicamente Mortos
[Made In The USA]
EUA no Afeganistão segundo a UN
(mais uma máquina de propaganda anti-norte-americana)
Só nos primeiros 6 meses de 2019
batendo os Taliban por 52% contra 39%
no número total de civis inocentes mortos
(num total de cerca de 1400)
Agora que Novos Cenários de Guerra voltaram à mesa de trabalho da Indústria de Armas e de Armamento e às diversas Organizações Militares Públicas e Privadas Norte-Americanas − tentando reerguer o seu todo-poderoso Complexo Industrial-Militar e levá-lo de novo à Ribalta da Decisão (substituindo o diálogo pela confrontação) e do Poder (substituindo a diplomacia pela guerra) tudo à base do Dólar (e á capacidade extraordinária das rotativas das suas impressoras) – sendo interessante recordar as conclusões de um dos muitos relatórios da UN sobre a situação política (de Guerra Civil) no Afeganistão (debruçando-se apenas sobre os seis primeiros meses de 2019), revelando alguns aspetos deveras relevante e esclarecedores (pelo menos sobre a incompetência estratégica e militar da intervenção militar dos EUA) sobre essa intervenção dos EUA no Afeganistão (iniciada no final de 2001 vão fazer 18 anos).
Um relatório da UN revelando claramente e para quem ainda tinha dúvidas (ou não fossem os EUA e de longe, a maior potência militar global) a maior eficiência dos norte-americanos sobre os rebeldes afegãos (os TALIBANS) no que concerne (não sendo um facto inesperado) ao “ABATE de CIVIS” (os tais danos colaterais causados por intervenções cirúrgicas). Refletido no relatório da UN e aqui exposto pelo “The New York Times” (nytimes.com):
In the first six months of the year, the conflict killed nearly 1,400 civilians and wounded about 2,400 more. Afghan forces and their allies caused 52 percent of the civilian deaths compared with 39 percent attributable to militants — mostly the Taliban, but also the Islamic State. The figures do not total 100 percent because responsibility for some deaths could not be definitively established.
The higher civilian death toll caused by Afghan and American forces comes from their greater reliance on airstrikes, which are particularly deadly for civilians. The United Nations said airstrikes resulted in 363 civilian deaths and 156 civilian injuries.
While the number of injured decreased, the number of civilians killed more than doubled in comparison to the first six months of 2018, highlighting the lethal character of this tactic,” the United Nations report said, referring to airstrikes.
E tal como o N. Y. Times refere no final (estando constantemente ativo e simultaneamente simulando, mantendo-se como sempre em estado de negação) com os Militares − ao lerem o relatório (relembre-se que da UN) e sabendo-o inconsequente (ou não fosse Donald Trump, o Comandante Supremo) − denominando-o (e insultando os restantes 192 fazendo parte da UN) sem respeito e sem vergonha (com as suas costas bem protegidas, por indivíduos como John Bolton) como PROPAGANDA ANTI-AMERICANA.
Coisas da Vida relacionadas com o declínio e com o fim − há muito vindo a ser anunciado (logo, com o processo já em andamento) − da Terra Prometida e do Amigo Americano: com o Eixo do Mundo a Mudar (de Ocidente para Oriente) voltando gradualmente costas à América, cada vez mais China, cada vez mais chinês. Não se sabendo ainda (tardando e tendo ainda lugar) por onde fica a Europa.
(imagem: nytimes.com)