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Mulheres Assassinadas por Homens

Quarta-feira, 17.02.21

[Em penhascos/falésias sendo cometido o crime.]

 

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Feito o seguro de vida para a mulher (milhares de dólares),

convidando-a para um ponto alto (c/ precipício)

e empurrando-a para a morte (depois deste registo)

 

Hoje (quarta-feira, 17), ao dar uma primeira vista-de-olhos pelos jornais (online) e confrontando-me com a primeira página do CM ─ como o faço todos os dias com outras publicações semelhantes como (por exemplo) o Público, o JN, o Expresso e o Sul Informação (do Alentejo/Algarve) reparando desde logo na notícia informando sobre a aplicação de violência sobre mais um grupo minoritário (aqui não sendo pelo seu reduzido número, mas pela sua fraca expressão nos lugares de poder e tomada de posições importantes/decisivas), neste caso aqui divulgado de um homem sobre uma mulher:

 

“Homem empurra mulher grávida de penhasco após tirar fotografia.

Semra de 32 anos caiu de uma altura de mais de 300 metros

num miradouro na província de Mugla na Turquia em junho de 2018.”

(cm.pt/17.02.2021)

 

Não tanto pela curiosidade despertada pela notícia envolvendo uma agressão injustificada/desproporcionada de “um forte sobre um fraco─ desse ato irresponsável/criminoso (inqualificável) resultando uma vítima mortal e estando a mulher ainda-por-cima grávida (outra agravante), adicionando ao mesmo, o assassinato de mais um ser humano (já em avançado estado de formação) ao mesmo crime ─ mas por um comentário adicionado por um determinado leitor (por acaso encontrado noutra publicação, o SOL), pelos vistos não tanto incomodado com o cenário/guião de terror introduzido neste crime, mas sim extremamente indignado com a apresentação da referida notícia (pelo Sol): fornecendo diversas informações (pelos vistos não relevantes) mas não indicando se a mulher tinha morrido ou não ─ tendo caído num precipício com uma altura de 300 metros!

 

“O caso remonta a junho de 2018 quando Hakan Aysal de 40 anos

levou a mulher grávida de sete meses até uma encosta

sob o pretexto de lhe tirar uma fotografia

coisa que aliás fez antes de a empurrar.

A mulher caiu de uma altura de mais de 300 metros.”

(sol.sapo.pt/17.02.2021)

 

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Tentativa de assassinato frustrada (em mais um penhasco)

de mais uma mulher (e herdeira) pelo seu marido,

inundado de dívidas e sabendo da existência de milhões

 

Derivando de seguida ─ até pelo tema (violência sobre mulheres) e pelas diferentes informações associadas ao mesmo e logo surgidas (ao introduzir na busca a frase, “homem empurra mulher de penhasco”) ─ para os lados da “mulher agredida pelo homem em encostas/falésias”, ficando-se a saber ser um evento mais habitual do que eu pensava e apresentando-se atualmente em diferentes modalidades: desde mulheres assassinadas por homens (o caso mais comum), passando por mulheres pensadas mortas pelo seu assassino-homem e na realidade não o estando (fazendo-se de mortas para se protegerem e depois regressando para ajustar contas e aí fazendo queixa) e chegando a outros FAKES com pretensas agressões (em geral com/feita por jovens) envolvendo homens/mulheres mas nunca tendo ocorrido. Caso de umas e de outras abaixo expostas ─ desde a aqui exposta passada na Turquia (com a morte de uma mulher, antes referida), passando por uma outra ocorrida na Tailândia (com a mulher a ficar gravemente ferida), ainda uma outra assinalada no Brasil (julgada morta pelo seu assassino, mas não estando) e finalmente concluindo com uma outra (revelação) mas sendo FAKE:

 

“Mulher grávida empurrada por marido de penhasco sobrevive a queda.

Inundado em dívidas,

homem queria receber indenização pela morte da mulher.”

(globo.com/20.06.2019)

 

“Mulher denuncia Ex após ser empurrada de penhasco no Paraná.

Uma moradora de Curitiba (51 anos) decidiu procurar a polícia p/ denunciar uma tentativa de assassinato ocorrida há cinco meses. A vítima revelou que foi empurrada de um penhasco (altura de 4m); o suspeito (entretanto preso) tem 41 anos, é casado e a esposa está grávida.”

(uol.com.br/30.11.2017)

 

“Homem empurra namorada de penhasco em "pegadinha" e revolta a internet.

Filmou o momento em que "engana" a sua namorada e a leva até um rochedo.

Ela pensa que se trata de um momento romântico

mas na verdade acaba sendo empurrada e leva um tombo:

fica caída no chão enquanto o homem ainda manda um "joinha" para a câmera.”

(arede.info/14.01.2017)

 

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Numa brincadeira de mau gosto (revoltando a internet)

com uma rapariga simulando ser empurrada

e sofrendo uma queda de um rochedo

 

Como se vê com este fenómeno a ser mais comum do que se pensa (seja ele verdadeiro ou falso) com os homens a agredirem e com as mulheres a serem por estes agredidas ─ mas da mesma forma que existindo casos destes em Portugal, havendo igualmente exceções (da relação homem/mulher, na queda de mulheres de penhascos/falésias). Como a ocorrida na Guarda e outra (novamente sendo apenas coincidência) na Turquia (esta sem a presença de um homem, mas com a mulher num acidente a escorregar e a cair):

 

“Empurra ex-mulher de penhasco.

Empurrou a vítima por penhasco e agrediu-a com uma pedra.

A mulher conseguiu fugir e escondeu-se num rio,

o homem ligou para o 112 e à GNR disse

que ela teria caído e desaparecido na serra.”

(cmjornal.pt/17.10.2015)

 

“Mulher morre ao cair de penhasco após tirar foto para comemorar fim da quarentena.

Uma mulher turca de 31 anos chamada Olesya

morreu após cair de um penhasco na cidade de Antalya, na Turquia.

Ela fazia uma trilha com uma amiga

quando decidiu celebrar o fim da quarentena

tirando uma foto arriscada, na beira de um precipício.”

(amargosanews.com.br)

 

Um acontecimento a juntar a tantas outras agressões a mulheres (como a outras minorias ─ ou maiorias ─ desprovidas de poder), em que um leitor em princípio sendo homem promoveu a protagonista não o agredido ou até mesmo o agressor, mas o conteúdo (prelos vistos para o mesmo incompleto e logo no para ele fundamental) da notícia: mais uma vez (???) não esclarecendo (o dito leitor) se a mulher caída de um penhasco de uma altura de 300m ─ tendo o seu companheiro sido julgado por homicídio e condenado ─ morreu mesmo ou não.

 

Mas chegando de encher pneus, pois por mais que o tentemos, estando estes furados (tanta a nossa cegueira). Para como sempre e no fim (para muitas delas e ainda outras/ditas minorias), quem se lixa serem as mulheres.

 

(imagens: imprensadehoje.com ─ noticiasaominuto.com.br ─ arede.info)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:01

Ainda Existe Gente, Que Não Acredita No Céu Como Limite

Segunda-feira, 06.05.13

Mensagem deixada por uma vizinha no meu portão:

 

Algoz, 03.05.2013

 

Olá!

 

Coloquei hoje nos vossos dois cães o tratamento Frontline com uma pepita que dura por trinta dias contra pulgas, carraças, alergias, etc. Os dois cães são muito queridos e ficam sempre junto à rede onde os meus cães se juntam e estavam a pegar-lhes carraços. Espero que não levem a mal.

 

Manuela

 

Os nossos amigos de vida e companheiros de viagem

 

O cão estava à porta de casa a coçar os seus carrapatos, quando vindo do lado do portão que dava acesso ao terreno, dois indivíduos se dirigiram imediatamente para ele, como se fossem dois funcionários de um canil municipal, prontos a obter mais uma vítima para a limpeza humanitária de canídeos, a realizar como habitualmente no fim-de-semana seguinte.

 

Um deles pegou numa dúzia de pedras que encontrou no seu percurso, começando logo a tentar atingir à pedrada o pobre do cão, que nunca fizera mal a ninguém e apenas os esperava para ver o que queriam. Uma delas atingiu-o violentamente numa das vistas – inutilizando para sempre a sua vista esquerda – o que deixou inicialmente o cão paralisado e a contorcer-se e a ganir de dor, fugindo à primeira oportunidade das agressões injustificadas dos estranhos que nunca vira antes, numa corrida desenfreada, sem destino e comandada pelo medo.

 

A sua irmã ainda teve a sorte de não se encontrar nas imediações da casa na altura do ataque, acabando por ir atrás do irmão para ver o que se passava com ele e ao mesmo tempo para se proteger na companhia dele destes inimigos desconhecidos, escondendo-se os dois no meio da zona mais densa de arbustos que existiam no terreno. Foi provavelmente com muita tristeza que viram a destruição ao pontapé e com o uso de marretas da porta da casa e do que estes estranhos posteriormente e deliberadamente provocaram no seu interior – parecendo um acto de vingança – pouco levando mas tudo destruindo. Até as duas placas de metal que cobriam e decoravam a sepultura da Branquinha, foram roubadas, perante o espanto irracional dos outros dois cães seus irmãos.

 

A crise também se sente nos campos que circundam as cidades, sendo muitos dos crimes mais violentos envolvendo familiares (e até outros animais) aqui praticados, mas acabando submergidos e ignorados pelo isolamento a que todos os que aí vivem estão condenados. Até os animais são vítimas preferenciais destes novos desqualificados, abatendo e envenenando cães, prendendo-os em sítios inqualificáveis e sem o mínimo cuidado sanitário e até denunciando – se tiverem uma autoridade amiga – aqueles que vendo a violência exercida sobre os animais, ainda os recolhem e salvam dos seus antigos algozes.

 

O povo tem que perceber que os animais são o espelho da nossa consciência, os nossos primeiros e últimos amigos. Até à morte!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 16:06