ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
Linha de Kármán
[Aos 100Km de altitude, separando a Terra do Espaço Exterior.]
Para um total esclarecimento (numa colaboração de Jim Leftwich) das altitudes alcançadas pelo avião da VIRGIN GALACTIC e pelos foguetões da BLUE ORIGIN e da SPACEX ─ tendo como referência a “LINHA DE KÁRMÁN”, uma linha virtual separando a Terra do Espaço Exterior, localizada a 330.000 pés, 62 milhas ou 100Km acima do nível médio da água dos oceanos ─ eis as altitudes máximas alcançadas pelo avião do inglês R. BRANSON e pelos foguetões dos norte-americanos J. BEZOS e E. MUSK.
No 3º lugar e como previsto ficando o avião do inglês R. Branson ─ VIRGIN GALACTIC (uma “miniatura” dos Vaivém Espaciais) ─ atingindo os 282.000 pés de altitude, mas nem sequer alcançando a fronteira Terra/Espaço Exterior (nos 330.000 pés); no 2º lugar ficando o foguetão de J. Bezos ─ BLUE ORIGIN ─ atingindo no seu voo inaugural com passageiros os 351.210 pés, 21.210 pés já no interior da escuridão do Espaço; finalmente e em 1º lugar (a grande distância) até como fruto do seu trabalho já levado a cabo e estando muito mais adiantado (colaborando já com a NASA, levando e trazendo carga e tripulação, da ISS), ficando o já famoso foguetão de E. Musk ─ FALCON 9 da SPACE X ─ tendo já atingido os 1.341.120 pés, altitude a que se encontra a Estação Espacial Internacional.
(imagem: boingboing.net)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Maior Montanha do Anão
[Sendo o Anão CERES.]
Montanha AHUNA MONS
– Para Cima
(planeta-anão CERES/4Km de altitude)
A partir de PIA 22769
Tomando como referência a cadeia montanhosa da SERRA da ESTRELA
– Com o seu pico mais elevado a situar-se na TORRE com os seus 1993 metros de altitude –
E superando-a ainda em altura,
Relevando ainda mais a Montanha do PICO nos AÇORES com os seus 2351 metros acima do nível da água-do-mar,
Poderemos rapidamente e em termos de comparação mencionar simultaneamente a maior cadeia montanhosa localizado no nosso planeta (a TERRA)
– Os HIMALAIAS –
E a sua montanha de maior altitude:
O monte EVEREST com 8848 metros de altura.
Uma montanha
– Everest –
Com uma altitude quase 4,5X a da Serra da Estrela (na Torre) e integrando (de uma forma bem visível a partir do Espaço) a CROSTA TERRESTRE revestindo o nosso planeta (diâmetro da TERRA = 12756Km),
Cratera OCCATOR
– Para Baixo
(planeta-anão CERES/com 92Km de extensão e 4Km de profundidade)
A partir de PIA 22485
Na imagem seguinte colocada em contraposição com um registo obtido pelas câmaras da sonda automática DAWN (a 1 de Setembro deste ano)
Apresentando-nos a maior montanha do planeta-anão CERES
– Um corpo integrando igualmente o nosso SISTEMA PLANETÁRIO –
AHUNA MONS:
Com cerca de 4000 metros de altitude num objeto de mais de 970Km de diâmetro.
Ou seja com Ahuna Mons quase com metade da altitude do Everest, sabendo-se que o diâmetro do planeta-anão (Ceres) será cerca de 13X menor que o da Terra
– Um Abcesso Bem Visível (extraterrestre) se comparado com o nosso (terrestre).
Numa imagem capturada a pouco mais de 3500Km de distância do planeta-anão CERES (no seu ponto de maior aproximação/orbital localizando-se a apenas 35Km do objeto) mostrando-nos uma montanha sobressaindo da sua superfície com cerca de 20Km de extensão e 4Km de altitude.
E tal como os responsáveis da NASA afirmam:
“Ahuna Mons is about 12 miles (20 kilometers) across and 2.5 miles (4 kilometers) high and displays sodium carbonate along its flanks. This is the most recent of a potential two dozen cryovolcanoes whose remnants are found across Ceres' surface.”
(nasa.gov)
(dados e imagens: nasa.gov)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Radiações Mortais
Que nos queimam o corpo e o cérebro, acabando por nos fundir a cabeça.
Relação radiação/altitude
(Dez2014/Ago2016)
“Segundo o Site spaceweather.com (ao analisar os dados recolhidos sobre a presença de raios cósmicos na estratosfera, mas também por altitudes frequentadas por aviões), com os gráficos relacionando as radiações com a altitude (ao longo de vários meses) a apresentarem taxas com valores a variarem entre 10X e 50X às registadas ao nível do mar (respetivamente a 7,5Km e a 12Km de altitude), observando-se um aumento na radiação estratosférica de cerca de 12,4% (nesse mesmo período).”
Numa experiência interessante levada a cabo pela NASA sobre as radiações que atingem a atmosfera terrestre oriundas do Espaço exterior (radiações solares e cósmicas), a equipa liderada pelo investigador Dr. Chris Mertens do Centro de Pesquisas de Langley (Hampton/Virgínia), tomou a iniciativa de a partir do lançamento de um balão (cheio de hélio) na atmosfera terrestre (no cumprimento da missão RaD-X), estudar os efeitos dessa mesma radiação ao ser aplicada sobre os seres humanos – e da sua evolução em altitude.
“They found a steady increase in the rate of radiation higher in the atmosphere.”
Aumento dos valores de radiação para altitudes mais elevadas
(assim como por diminuição da proteção do campo magnético nos polos)
Um estudo não só interessante como também extremamente importante, visto como uma grande contribuição para a investigação desses parâmetros (radioativos), influência dos mesmos no nosso comportamento/saúde e forma de nos protegermos eficazmente deles (em casos necessários ou extremos) – e dos seus efeitos nocivos (senão mesmo por tóxicos e mortais). E podendo ser utilizado em terra (já usamos óculos-de-sol e creme protetor-solar), no ar (em aviões), em órbita (na Estação Espacial) ou mesmo no Espaço (nas viagens espaciais).
“Earth's magnetopshere acts as a magnetic shield and blocks most of the radiation from reaching the planet.”
Chegando-se à conclusão de se estar a verificar um aumento continuado da radiação atmosférica a maiores altitudes, podendo mesmo esta chegar a valores na proporção do dobro das registadas sobre o solo. E se pensarmos no caso dos astronautas viajando pelo exterior e podendo passar longos períodos de tempo no Espaço (completamente desprotegidos por não usufruírem do manto protetor da nossa atmosfera), então se perceberá o perigo que essas partículas (em decadência e extremamente radioativas) poderão representar para a saúde.
Evolução da radiação estratosférica
(Fev2015/Out2016)
“But particles with enough energy can penetrate the magnetosphere and the atmosphere.”
Com este estudo a abranger altitudes entre os 8Km e os 37Km (valores aproximados). E com a Organização Mundial de Saúde a informar do perigo dessa radiação ionizante ao atingir o ser humano (aumentando esse perigo com a intensidade e com o período de exposição), podendo provocar cancro (de diversos tipos) e problemas reprodutivos (como abortos espontâneos e malformações congénitas). Deixando-nos desde logo agradecidos ao Campo Magnético Terrestre – o nosso Escudo Protetor: e que ao contrário de Marte mantem a Terra ainda Viva.
“They collide with molecules of nitrogen and oxygen, which cause the radiation particles to into different particles through processes called nucleonic and electromagnetic cascades.”
No Futuro da História da Terra (e da Humanidade) e caso se concretizem as já há tanto tempo imaginadas viagens espaciais (a única eventualmente a ser real foi à Lua) – como o será a já pré-programada missão liderada por Elen Musk, tendo como destino Marte e como objetivo a sua colonização – desde logo uma grande preocupação para todos (já que os raios cósmicos estão em todo o lado), que certamente acompanhará constantemente os seus tripulantes e passageiros nas suas viagens pelo Cosmos (à aventura e à descoberta).
Comparando valores de radiações entre dois voos
(um América/China outro América/Europa)
“Cosmic rays are also a concern for crew aboard the International Space Station and future astronauts journeying to Mars, which has a radiation environment similar to Earth’s upper atmosphere. Learning how to protect humans from radiation exposure is a key step in future space exploration.”
Podendo-se já afirmar com grande percentagem de certeza (para mim 99.9%) que a permanência prolongada no Espaço na concretização das suas missões poderá provocar demência e perda de memória permanente. Com os sintomas (ou as manifestações mais evidentes) a serem ansiedade, depressão, paranoia e no final descontrolo total: tudo provocado pelo bombardeamento intenso e ininterrupto do nosso cérebro ao ser atravessado pelos raios cósmicos – danificando-o e queimando-o irreversivelmente.
(texto/itálico: Cecile Borkhataria/dailymail.com/28.01.2017 – imagens: spaceweather.com e dailymail.co.uk)
Autoria e outros dados (tags, etc)
A Lua No Céu
Círculo à volta da Lua
Muitas vezes durante o ano e quando me ponho no campo a observar o céu à vista desarmada, a luz da Lua sobrepõem-se com a sua luminosidade vinda do Sol, aos restantes e também importantes astros que lá estão a rodeá-la. Por vezes forma-se no céu e à sua volta, um círculo que parece ainda adensar mais o mistério da noite e que nos dá a ideia de querer anunciar a vinda de algo vindo das profundezas do espaço, para nos salvar ou para nos condenar. Trata-se apenas da presença de pequenos cristais de gelo, situados a grande altitude.
(imagem – earthsky)