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Num Mundo de Parceiros

Sexta-feira, 26.02.21

[O meu parceiro e o dele.]

 

“Melhor que ter um conhecido ou amigo,

só mesmo tendo um parceiro:

que o digam nesta história, o HOMEM e o CORVO.”

 

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I suffer with my mental health

but looking after him takes up all my time,

not giving my brain time to overthink things.

(Lee Calbert)

 

Uns (1/2) bem definidos (social/economicamente) e com necessidade de troca (conhecidos ou amigos, dependendo da graduação), outros (3) aleatórios (entre marginais, assim como entre integrados) e sem demonstrarem necessidade (parceiros). Evidentemente que se escolhendo ─ com “um arrepio de alegria na espinha”, até pelo impacto da sua graciosidade e beleza (figurativa e gestual do conjunto) (3) o parceiro. Questionando-nos como entre espécies e ainda por que razão, será isto mesmo assim, estabelecendo-se tantas parcerias (Homem/Cão, Homem/Gato, Homem/Corvo, etc.) e entre o Homem não. Vejamos então esta parceria (tão bem-sucedida) HOMEM/CORVO.

    

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Uma parceria fortuita por não planeada ocorrida no ano 2020 em plena Pandemia Covid-19 nos EUA (o país mais atingido do mundo pelo vírus SARS CoV-2, perto de atingir os 30 milhões de infetados e ultrapassando já o meio milhão de mortes) ─ no estado de Massachusetts, município de Weymouth, cidade de Dorset ─ colocando acidentalmente no mesmo ponto “de espaço e de tempo” e forçando à junção (futura parceria), duas vidas distintas seguindo o seu próprio caminho aqui cruzando-se e como tal coincidindo (nos seus destinos):

 

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Um homem certamente introvertido e solitário tentando no seu caminho (de Vida) precaver-se de algum problema de saúde mental (como acontece, mais superficial ou profundamente a todos nós), recorrendo se possível mesmo que inconscientemente (estando completamente aberto) a um qualquer apoio (ajuda/salvação) ─ Lee Calbert de 46 anos ─ e um corvo (animais dotados de um aparato cognitivo capaz de lhes propiciar diversas ações que podem ser compreendidas como sinais de inteligência) ainda novo/desajeitado e que  tendo caído de uma árvore (permanecendo nos seus ninhos 20/40 dias) sobre um pavimento colocado na rota do seu passeio (do homem), procurava perdido e aflito que um acaso o reintroduzisse na sua rota e o salvasse ─ o recém-nascido corvo Russell.

    

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Com Russell a ser recolhido por Calbert, salvando-se, recuperando-se e crescendo (num processo cuidadoso/demorado/trabalhoso desenvolvido por Calbert) e a caminho de um ano estabelecendo-se entre eles um elo (extraordinário e profundo) ─ com o corvo Russell como que a tomar o comando (da casa da vida de Calbert) ─ dando origem num relâmpago a (mais) esta parceria: talvez de longa duração (esta agora coligação), sabendo-se que um corvo tem um tempo médio de vida estimado em 20 anos (em vida selvagem uns 30) e que em cativeiro um chegou quase aos 60.

 

(imagens: SWNS/24.02.2021/flipboard.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 01:20

Cães Sem Carta De Condução

Domingo, 03.04.11

Os bichos são nossos amigos, isso já nós sabíamos todos, mas também sabem esperar, sem protestar ou exigir, antes do que foi combinado. E muita das vezes, esse tempo que dispensamos, é tão pouco para eles: como na nossa vida diária, que se vai escoando sem sentir, adiamos para o dia seguinte, a confirmação da nossa amizade. E assim não se sente verdadeiramente, o amigo que no seu buraco, lá vai resistindo por nós – e se entretanto nos vê, nem que seja de relance, então é que é ver, a chegada do “fim-do-mundo”!

 

Milo

 

Estes bichos conseguem estabelecer connosco uma relação bastante forte, que se assemelha muita à existente entre seres da nossa espécie, associando-se plenamente ao nosso grupo – seu por adopção – e fortalecendo-o com a sua fidelidade total. Exemplo que muitas vezes não é seguida pelos seus donos e guias espirituais, que são frequentemente os detonadores irracionais do fim do seu próprio grupo e segurança – a liberdade perde-se quando se destrói um mundo existente, em nome de outro que nunca existirá.

 

 Bones

 

Existem pessoas com diferentes tipos de atitudes e comportamentos – perante factos com que se deparam no seu quotidiano diário – que nos levam a afirmar que há gente, que gosta de animais e outra que não os reconhece nem deseja, para compartilhar e idealizar o seu percurso de vida. Desses, os animais estão protegidos! O problema reside naqueles que se querem reflectir nestes bichinhos e impor-lhes, como o tentaram fazer aos seus filhos de espécie, a sua filosofia de vida.

 

Prospero

 

BoingBoing – Fotos de Martin Usborne

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 21:36