ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
OBJETO SUBESTELAR, WISEA J153429.75-104303.3
“Num tempo em que ainda se estruturava a nossa galáxia, em que o Sistema Solar ainda não se tinha formado, em que a Terra nem sequer existia, em que o nome de Jesus ainda ninguém conhecia, algo que muito antes já existindo assistiu ao que todos nós sem conhecimento prévio estávamos destinados. Passando por ele como num autocarro e no entretanto ficando quem? Dependendo naturalmente do ponto de vista e do nível de observação.”
Anã-Castanha
“O Acidente”
Hoje a 50 anos-luz de distância do Sol
─ e já andando por cá há muito,
no momento do nosso nascimento.
Anã-Castanha
WISEA J153429.75-104303.3
(PIA24578/NEOWISE)
No momento em que se fala de novo de um NONO PLANETA (depois da despromoção de PLUTÃO, restando 8) integrando o SISTEMA SOLAR ─ centrado numa estrela de classe espectral G2V, com cerca de 4,6 biliões de anos de idade, o SOL ─ podendo-se até sugerir (porque não) ser esse um outro tipo de objeto, como por exemplo uma ANÃ-CASTANHA (um corpo celeste situado, entre “um planeta gigante como Júpiter e uma pequena estrela falhada”),
O protagonismo dado pela NASA a uma ANÃ-CASTANHA (um objeto SUBESTELAR) da classe espectral Y, a mais fria da classe e sendo apenas visível em infravermelho: localizada a 50 anos-luz de distância e descoberta utilizando o telescópio espacial NEOWISE (recetor de ondas infravermelhas), com a ajuda de um programa de software dedicado (de Dan Caselden) ─ e pelos vistos (feito os cálculos) com 10 a 13 biliões de anos de idade.
Identificado como o objeto WISEA J153429.75-104303.3 (segundo a NASA, com o dobro da idade média de um objeto semelhante), mas igualmente conhecida como “O ACIDENTE”, dada a particularidade de inicialmente não ter sido detetada (e confirmada), apenas o sendo objetivamente utilizando um programa de software, fazendo desparecer uns objetos e simultaneamente fazendo sobressair outros (como as anãs-castanhas).
Realçando-se a 31 de agosto a sua descoberta numa obra conjunta do telescópio de infravermelhos NEOWISE e do “cientista-cidadão” (e programador de software) DAN CASELDEN, devido essencialmente à sua idade entre 10 e 13 biliões de anos, tendo-se formado ainda antes da formação do SISTEMA SOLAR (há uns 4,6 biliões de anos), ainda a configuração da nossa galáxia ─ a VIA LÁCTEA (com uns 13,6 biliões de anos) ─
Seria completamente diferente da que é hoje. De fato com a Anã-Castanha “O ACIDENTE” a estar presente desde os momentos iniciais da nossa VIA LÁCTEA, dado o seu longo período de vida (superando a média) acompanhando não só a sua fase inicial de formação, como até uns biliões de anos mais tarde, a formação desde o segundo inicial do nosso Sistema Planetário centrado na nossa estrela de referência, o SOL.
(imagens: photojournal.jpl.nasa.gov ─ universetoday.com)
Autoria e outros dados (tags, etc)
Planetas e Anãs-Castanhas
JÚPITER e WISE 0855
“O maior problema não reside num pretenso erro de tradução na transição entre as sensações recolhidas pelos nossos órgãos dos sentidos e o processamento executado no nosso arquivo mental de memórias, mas num processamento errado e inicial das perceções pelo nosso corpo absorvidas, devido a manipulação prévia extremamente intrusiva – como se fossemos um mero periférico de armazenamento e não um processador biológico.”
Imagem do Planeta JÚPITER e ilustração da Anã-Castanha WISE 0855
(como vistas a infravermelhos)
Agora que somos constantemente bombardeados pelas notícias da forte possibilidade da existência de Outros Mundos semelhantes ao nosso para lá dos limites do nosso Sistema Solar – com a grande expectativa de existência de Atmosfera, de Água e até de Vida – não se compreende que se procure tão longe esse Outro Mundo alternativo ao nosso (o planeta Terra), quando no Nosso Mundo conhecido podemos procurar e encontrar muito mais próximo de nós algo que em princípio já cá existe.
Sendo um grande exemplo dessa procura nos confins do espaço de algo que por ventura já nos acompanha há alguns biliões de anos, a descoberta a mais de 7 anos-luz de distância da Terra de uma Anã-Castanha (um corpo celeste de baixa luminosidade, num imaginário ciclo evolutivo situado entre um gigante gasoso e uma estrela e no final categorizado como uma estrela fracassada) a WISE 0855: um corpo celeste que mesmo que possa estar numa outra fase do seu processo evolutivo, apresenta muitas similaridades com o planeta gigante Júpiter.
O maior planeta conhecido integrando o Sistema Solar e que no seu interior poderia englobar várias vezes todos os seus outros companheiros de viagem: apresentando-nos um mundo gigantesco e em princípio de composição esmagadoramente gasosa (talvez com um pequeno núcleo central sólido e bastante maciço), rodeado por uma espessa camada de vapor de água e de conjuntos sucessivos e intermináveis de nuvens (em constante movimento) e escondendo do nosso olhar o que se passa para lá desta verdadeira barreira criando dúvidas e expetativas (ainda hoje um mistério talvez a ser resolvido pela sonda Juno).
Uma situação que nos deixa algo perplexos e preocupados já que podendo a partir de Júpiter compreender melhor WISE 0855, o trajeto pelo qual optamos é exatamente o contrário: sabendo-se que os dois corpos celestes podem representar um objeto em tudo idênticos na sua origem, apenas diferenciados no espaço e no seu percurso evolucionário – um como Gigante Gasoso, o outro como Anã-Castanha e no entanto senão idênticos pelo menos em tudo semelhantes.
Pelo que todo este interesse crescente agora demonstrado por todos estes cientistas e logo por objetos tão distantes situados nos confins desconhecidos do Espaço – quando existirão outros objetos de interesse muito mais perto de nós – nos parece muito estranho e propiciador de teorias: razão pela qual já não nos admiramos quando ouvimos os especialistas oficiais falarem da existência de outros planetas na região do Sistema Solar (como é o caso recente do Nono Planeta) e os teóricos da conspiração a avisar-nos (mais uma vez) da chegada do Planeta X.
(imagens: NASA)