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Saturno, Planeta com Anéis

Quinta-feira, 29.07.21

[Tendo um simples telescópio à mão, sendo esta a melhor altura deste ano, para se observar o distante planeta SATURNO: e a noite de passagem de sábado para domingo, sendo a noite ideal.]

A caminho do seu ponto de maior aproximação ao nosso planeta neste ano de 2021, com o planeta SATURNO no dia de hoje a 1.3370 milhões de Km de distância da TERRA, no próximo dia 1 de agosto fixando-se a cerca de 1.3367 milhões de Km (menos 3 milhões de Km)

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Saturno visto ao telescópio

(2021)

 

E encontrando-se este ano e por esta altura a Terra à menor distância de Saturno, sendo esta a ocasião ideal para o observar a partir da superfície do nosso planeta, tentando vislumbrar os seus famosos “Anéis” (sendo os anéis mais visíveis/brilhantes o Anel A/o mais interno e o anel B, no exterior estando o anal F):

Mesmo utilizando um pequeno telescópio (um auxiliar ótico) e desde que a meteorologia o permita (apresentando-se céu limpo) ─ apenas se visualizando como um pequeno ponto luminoso, a olho nu ─ e tendo-se ainda o bónus de ao encontrar-se em “oposição” (em relação ao Sol), sendo visível desde que o Sol se põe, até ao momento em que o mesmo nasce de novo ─ ou seja, toda a noite.

cassini_saturnstorm.jpg

Tempestade no Hemisfério Norte de Saturno

(2011)

 

Saturno o 6º planeta integrando o Sistema Solar mais distante da sua estrela de referência o Sol, executando a sua trajetória em redor da sua estrela (de referência) em cerca de 29,5 anos (movimento de translação) ─ o mesmo período de tempo em que a Terra executa quase 30 órbitas ─ e como consequência ao longo desses anos estando várias vezes em oposição (ou não).

Aproximando-se neste dia (29 de julho de 2021, pelas 23:00 horas de Portugal) tanto da Terra como do Sol, da Terra estando a 1.337,0 milhões de Km e do Sol estando a 1.448,6 milhões de Km. Pelo menos e à vista desarmada vendo-se um ponto brilhante no céu e utilizando um telescópio podendo-se ver no mínimo, os seus dois anéis mais brilhantes. A e B (destacando-se dos restantes).

(consulta: Phil Plait/syfy.com ─ imagens: syfy.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:42

Saturno (sendo Junho na Terra)

Sábado, 14.09.19

Última imagem do planeta SATURNO registada pelas câmaras do telescópio HUBBLE a 20 de Junho de 2019 (faz na próxima sexta-feira três meses).

 

E apenas libertada anteontem (12 de Setembro).

 

Hubble_Reveals_Latest_Portrait_of_Saturn.jpg

Latest Saturn portrait

NASA, ESA, A. Simon (Goddard Space Flight Center)

M.H. Wong (University of California, Berkeley)

 

Na altura em que este Gigante Gasoso (como se vê acompanhado pelos seus famosos anéis) e 6º planeta mais distante do Sistema Solar (tendo o SOL como centro),

 

Fazia (este ano) a sua maior aproximação ao nosso planeta (a TERRA) a cerca de 1,3 biliões de quilómetros (de distância).

 

Saturn hosts many recognisable features, most notably its trademark ring system, which is now tilted towards Earth. This gives us a magnificent view of its bright icy structure. Hubble resolves numerous ringlets and the fainter inner rings. Dutch astronomer Christiaan Huygens first identified the rings in 1655 and thought they were a continuous disk encircling the planet, but we now know them to be composed of orbiting particles of ice and dust. Though all of the gas giants boast rings, Saturn’s are the largest and most spectacular.” (esa.int)

 

Além de SATURNO (e tal como o artigo “Hubble reveals latest portrait of Saturn” sugere) com um outro elemento presente (agregado e bem visível) e alimentando o debate: sobre a presença dos (enigmáticos) anéis rodeando o planeta (agora bem apreciados, estando virados para a Terra),

 

Para além da explicação (num passado bem distante) para a sua formação (desconhecendo-se o Evento Cósmico, produtor) e atual apresentação:

 

Pelos vistos deixando muita da comunidade científica “perplexa”, não certamente com a sua existência (impossível negar o facto) mas por “falta de consenso” (ou seja, por pura ignorância … mas que seja científica).

 

(imagem/legenda: esa.int)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:40

Anéis

Terça-feira, 12.03.19

Tal como a presença de um anel (noutras situações de vários) nos pode indicar (por exemplo para um católico-romano) o nosso estado civil (solteiro ou casado) − sugerindo-nos a evolução de um processo associando-o a uma determinada pessoa (como poderia ser a um objeto) – será extremamente natural e de muito fácil aceitação (para o Homem) que situações como esta se possam replicar numa multitude de Universos e em todas as direções (e dimensões, não excluindo os Mundos Paralelos) estendendo-se do infinitamente pequeno (ferramenta inicial microscópio) ao infinitamente grande (ferramenta inicial luneta astronómica). E assim se chegando aos Anéis (um pouco maiores/exteriores) e à sua presença no Sistema (onde se inclui o nosso planeta, o Solar): anéis de Júpiter, de Saturno, de Úrano e de Neptuno (todos eles Planetas Exteriores e Gigantes Gasosos).

 

190312123629_1_900x600.jpg

Several dust rings circle the sun.

These rings form when planets' gravities tug dust grains into orbit around the sun.

Recently, scientists have detected a dust ring at Mercury's orbit.

Others hypothesize the source of Venus' dust ring is a group of never-before-detected co-orbital asteroids.

(texto: sciencedaily.com − ilustração: NASA's Goddard Space Flight Center/Mary Pat Hrybyk-Keith)

 

Agora com os anéis dos Planetas Exteriores a não serem exclusivos destes corpos celestes (integrando o nosso Sistema Solar), mas com os mesmos a poderem ser acompanhados por outros anéis (de poeiras ou de pequenos asteroides) como os existentes na orbita de Mercúrio (areias) e os acompanhando (e assim abastecendo de poeiras) a órbita de Vénus (pequenos asteroides) − curiosamente dois Planetas Interiores (à Cintura de Asteroides). E logicamente com um outro anel em torno do Sol (a estrela de referência do Sistema). E com a sonda solar PARKER (na sua Viagem rumo ao Sol) podendo ajudar nesta investigação/exploração.

 

“Just as dust gathers in corners and along bookshelves in our homes, dust piles up in space too. But when the dust settles in the solar system, it's often in rings. Several dust rings circle the Sun. The rings trace the orbits of planets, whose gravity tugs dust into place around the Sun, as it drifts by on its way to the center of the solar system.” (sciencedaily.com)

 

(consulta de texto/imagem: as indicadas)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 23:20

Anéis (de Saturno), Enceladus e Pandora

Terça-feira, 13.02.18

Recordações de Cassini

(15 de Outubro de 1997/15 de Setembro de 2017)

 

Numa imagem com mais de oito anos registada pela descontinuada sonda automática CASSINI (entrando nas camadas superiores de nuvens rodeando o Gigante Gasoso SATURNO/2º maior planeta do Sistema Solar a 15 de Setembro de 2017 e devido às poderosas forças em presença/como as forças geomagnéticas explodindo e desintegrando-se passados poucos segundos) ‒ 1 de Novembro de 2009 ‒ poderemos verificar não só a presença dos anéis de Saturno como de duas das suas luas (mais de 60) Enceladus (a 6ª maior lua de diâmetro> 500Km) e Pandora (diâmetro> 80Km): com todo este cenário a ser iluminado pelos raios solares (retro iluminado) e com a face noturna de Pandora a ser por sua vez iluminada pelos reflexos (dos raios solares) oriundos de Saturno.

 

PIA17144.jpg

Uma Canção de Gelo e de Luz

(Orbitador Cassini ‒PIA 17144)

 

Segundo os especialistas da NASA tendo acompanhando a missão CASSINI (a Saturno) com os anéis a serem bem visíveis devido à sua composição (cristais gelados iluminadas pelo Sol) ‒ assim como os jatos visíveis expulsos para o exterior (para o Espaço) e sendo oriundos do Polo Sul de Enceladus (numa extensão de cerca de 500Km) ‒ e com a pequena lua Pandora a estar localizada (na imagem) do outro lado de Enceladus. Numa imagem capturada pela sonda automática quando a mesma se encontrava a mais de 240.000Km de Enceladus e a mais de 566.000Km de Pandora. Hoje com o planeta Saturno a deixar de estar acompanhado pela sua sonda (CASSINI) ‒ deixando para trás e ao abandono esta região do Sistema Solar ‒ e sendo agora substituído por JÚPITER observado por uma nova sonda automática (JUNO).

 

(imagem: nasa.gov)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 03:34

Sinais Disruptivos nos Anéis de Saturno

Domingo, 05.03.17

“Uns dizem uma lua (natural) outros diriam uma nave (artificial) – e nenhum deles deixando de ter (a sua) razão.”

 

PIA21433.jpg

Saturno – Anel A

Presença de uma lua não identificada

Sonda Cassini – PIA 21433 – 21 Fevereiro 2017

 

Oriundas do segundo maior dos oito planetas integrando atualmente o Sistema Solar (há alguns anos atrás eram nove, nessa altura integrando o agora despromovido a planeta-anão Plutão) e sendo conhecido como um dos dois planetas Gigantes Gasosos localizados para além da Cintura de Asteroides, o planeta Saturno apresentando um diâmetro quase 10 X o da Terra, além de outras características comparativas como

 

Características

Terra

Saturno (X Terra)

Área

1

84

Volume

1

764

Massa

1

95

Densidade

1

1/8

Gravidade

1

 

E estando localizado a uma distância do Sol muito aproximada dos 1500 milhões de Km (10 X mais distante do Sol que a Terra – enquanto a luz do Sol demora um pouco mais de 8 minutos a cá chegar a Saturno demorará mais de 80), com um período de rotação de pouco mais de 10 horas (na Terra 24) e demorando cerca de 29 anos a dar uma volta completa ao Sol, aparece-nos aqui com os seus famosos anéis a serem perturbados na sua órbita habitual por um pequeno objeto, deslocando-se nas suas proximidades ou entre os mesmos. E na sua própria deslocação em torno de Saturno provocando alterações visíveis nos anéis circundando o planeta, como se o objeto os tivesse momentaneamente a atravessar e a romper – originando as referidas ruturas nos tão famosos, fantásticos, únicos e visíveis anéis (com um simples telescópio a partir da Terra) deste Gigante maioritariamente gasoso e eventualmente com um núcleo rochoso. Um Mundo pela sua distância ao Sol com temperaturas médias muito baixas (na ordem dos 140⁰C negativos) e com a sua atmosfera a ser composta essencialmente por hidrogénio (96%) e uns pozinhos de hélio (3%) e metano (0.4%). Nem se sabendo bem onde acaba o céu (a atmosfera) e começa a terra (a superfície rochosa) com a sonda automática Cassini a terminar a sua já longa missão em torno deste planeta no próximo dia 15 de Setembro, altura em que mergulhará na atmosfera do Gigante Gasoso e se perderá no interior da maciça, opaca e misteriosa camada de nuvens envolvendo todo o planeta. E esperando-se que pelo menos envie alguns dados antes de deixar de comunicar – e deixando por aqueles lados apenas a sonda Juno (orbitando há poucos meses o outro Gigante Gasoso Júpiter – mas para já sem grandes imagens e apresentando desde logo problemas técnicos).

 

XXX.jpg

XXX1.jpg

Anéis de Saturno

Objeto Santos Dumont

(Ampliação da imagem anterior)

 

Nesta imagem que aqui nos traz a sonda Cassini passados apenas onze dias sobre o seu registo no próprio local, com um objeto de pequenas dimensões a interferir com a região dos anéis A de Saturno alterando a sua forma e disposição e “funcionando como uma hélice propulsora” dispersando material à sua volta e à sua passagem (muito provavelmente constituintes dos anéis e do próprio objeto). Denominado como Santos Dumont (o famoso aviador brasileiro) e nesta imagem sendo visível (na altura) a sua face iluminada/em cima e a sua face não iluminada/em baixo – e como dizem os técnicos da NASA “com um nível de detalhe sem precedentes”.

 

E com os mesmos especialistas a informarem-nos sobre a diferente coloração dos anéis, dependendo os mesmos da densidade do material aí existente (e que os constitui e lhes dá forma) ser maior ou ser menor – fazendo variar a imagem entre a cor (maior quantidade de material e refletindo a luz) e a ausência de cor (menor quantidade de material ou sendo visto de um dos lados parecendo escuro/por opaco mas podendo conter grandes quantidades); assim como o do seu acompanhamento já lá vai uma década dessa pequena lua Santos Dumont (com a sonda a andar por lá há mais de doze anos). Graças a todo o conhecimento adquirido pelo Homem ao longo destes anos de Aventura, de Descoberta e de início da Conquista do Espaço e com o mesmo Homem aliado a todo o desenvolvimento Tecnológico extraído dessas suas experiências repetidamente adquiridas e consolidadas (e acima-de-tudo aceitando a evolução), conseguindo alcançar feitos extraordinários e nunca antes julgados possíveis – mesmo a 1500 milhões de Km de distância de tão pequeníssimo objeto, perdido e mal visível entre os anéis de Saturno: como o de medir essa lua e estimá-la aproximadamente em 1Km de tamanho.

 

(imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:53

Saturno e o seu Hexágono

Quarta-feira, 02.11.16

Nunca ignorando todas as notícias alternativas ou teorias da conspiração envolvendo o planeta SATURNO, antes invocando os anéis e agora invocando o Hexágono: no caso dos anéis podendo contar na manutenção destes com intervenção inteligente extraterrestre e no caso do Hexágono podendo escondê-la (essa civilização) ou aos seus planos de criação (no local).

 

PIA20502.jpg

Saturno – Planeta, Anéis e Hexágono

(PIA 20502)

 

Mais uma imagem do planeta SATURNO (localizado a cerca de 10 UA/1500 milhões de Km do SOL) enviada pela sonda CASSINI-HUYGENS (e obtida a 16 de Julho deste ano) e aparentemente mostrando-nos um planeta tranquilo rodeado pelos seus tão característicos anéis (registada quando a sonda se encontrava a 2 milhões de Km do planeta). Obtida a partir de um plano superior (sobre um dos seus polos). O segundo maior planeta do Sistema Solar (um dos 4 planetas Jovianos) logo depois de JÚPITER.

 

Sendo bem visível o aparecimento numa das suas calotes polares (polo norte de Saturno), um dos maiores símbolos (misteriosos) associados a este gigante gasoso o HEXÁGONO de SATURNO: a presença de uma persistente camada de nuvens de forma hexagonal cobrindo a região do Polo Norte (observada pela 1ª vez em 1981 pela sonda VOYAGER), com uma extensão (os lados desse hexágono sendo superiores ao diâmetro da TERRA) onde poderia caber o nosso planeta. Um Hexágono com um vórtice no seu interior.

 

No entanto e apesar de todo este cenário transbordando serenidade no meio da escuridão profunda e enigmática do ESPAÇO, quando na realidade o que se passa à sus superfície é rigorosamente o seu oposto: com a sua atmosfera a ser alterada constantemente sob a ação de ventos deslocando-se a altas velocidades (muito superiores aos registados na TERRA), implicando alterações dramáticas no estado do tempo e originando tempestades violentas. Com o Hexágono a ser um desses pontos de maior interesse.

 

saturn-pole-colors 1.jpg

saturn-pole-colors.jpg

Saturno – Polo Norte – Hexágono

Antes azul e depois dourado

 

“One hypothesis, developed at Oxford University, is that the hexagon forms where there is a steep latitudinal gradient in the speed of the atmospheric winds in Saturn's atmosphere. Similar regular shapes were created in the laboratory when a circular tank of liquid was rotated at different speeds at its centre and periphery. The most common shape was six sided, but shapes from three to eight sided were also produced. The shapes form in an area of turbulent flow between the two different rotating fluid bodies with dissimilar speeds.” (wikipedia.org)

 

Agora com a curiosidade (que trás o desconhecimento) desse HEXÁGONO detetado há 35 anos e posteriormente fotografado pelas câmaras da CASSINI-HUYGENS, apresentar por essa altura uma coloração azulada (em 2012) – entretanto mudando de cor e apresentando-se agora dourado (4 anos depois). Justificada pelos cientistas (numa hipótese, mas credível) por uma simples mudança de estações ao longo do ano deste planeta Joviano: tal como a Terra, com estações ao longo de 29 anos terrestres (a duração de uma volta completa em torno do Sol).

 

E no entretanto porque não pensar que no trajeto de evolução do Sistema Solar, numa determinada fase da sua cronologia espácio-temporal, um dia poderemos habitar um outro planeta ou até uma das suas luas, podendo um deles ser Saturno ou até mesmo TITÃ (pelo menos por uns milhões de anos): com a sua estrela de referência (o Sol) em plena meia-idade (perto dos 5 biliões de anos um total de 10 biliões) e já tendo consumido o seu STOCK (de HIDROGÉNIO) em cerca de 50% (transformando-o em HÉLIO). Nos próximos biliões de anos e quebrado o delicado equilíbrio entre a sua própria gravidade e as suas reações nucleares, com o Sol a acabar por se transformar finalmente numa Gigante Vermelha aquecendo e crescendo – pelo que talvez para lá da Cintura de Asteroides encontremos um qualquer dia, uma nova zona habitável.

 

(imagens: nasa.gov e space.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:04

Perturbações Saturnianas

Terça-feira, 23.08.16

Apesar de bem explicadinho tal não significa que não exista outro caminho:

“The moon Prometheus creates an intricate pattern of perturbation

in Saturn's F ring”.

(2009/nasa.gov)

 

sat.jpg

Fig. 1

Imagem Hubble

(1996)

 

Recordando as observações efetuadas pelo telescópio HUBBLE ao planeta SATURNO e seus respetivos ANÉIS (na figura 1 num registo ocorrido há dez anos), verificamos que já por essa altura para além destes mesmos terem uma origem desconhecida e misteriosa (pelo menos para nós), por vezes eram ainda acompanhados por fenómenos inesperados e pela sua observação ainda mais intrigantes. Como é o caso do registo de 26 de Abril de 1996 (entre muitos outros passando despercebidos ou há muito apagados por quem os fez e difundiu) tendo como instrumento o telescópio Hubble e com testemunha ativa (nas suas observações astronómicas) o cientista P. Nicholson (Cornell/NASA): notando-se claramente a presença de três objetos de enormes dimensões (50000Kmx4000Km) acompanhando os anéis do planeta, confundindo-se entre eles ou acompanhando-os lateralmente (caso marcado com a letra C). Num fenómeno no mínimo (pela sua dimensão) extraordinário.

 

pia20485-1041.jpg

Fig. 2

Imagem Cassini

(2016)

 

E se no caso da fig. 1 o registo fotográfico parece ser difícil de encontrar (pelo menos nas páginas oficiais do Hubble), já no caso a que se refere a fig.2 (de Abril de 2016) a NASA faz acompanhar o registo (oriundo da sonda CASSINI) da sua própria interpretação para explicar racionalmente o dito fenómeno: informando-nos estarmos em presença de uma perturbação luminosa na região do anel F do gigante gasoso Saturno (não provocada pela presença da lua PANDORA a pouco mais de 80Km de distância do planeta – no canto inferior/direito da imagem), como consequência de uma interação entre um pequeno (?) OBJETO integrando o anel e o núcleo constituinte do mesmo: segundo esses cientistas um fenómeno natural já bem conhecido e denominado como JETS (talvez pelo material que aí é ejetado em direção ao Espaço exterior). E apesar de tudo descritos como os ESCULTORES de ANÉIS (suscitando-nos na nossa mente a presença de Algo Mais – de poderoso).

 

Dada a dimensão diminuta do nosso Sistema Solar

(o SOL e SATURNO distam 400 milhões de Km – menos que 80 minutos de viagem à V Luz):

Porque não pensar que uma civilização mais avançada do que a nossa e criadora deste nosso viveiro não estará em Saturno a preparar o Futuro e o nosso próximo lar.

(já que nós nos entretemos com um corpo aparentemente morto – Marte)

 

(imagens: HUBBLE e CASSINI)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:09

Sombra nos Anéis de Saturno

Quinta-feira, 11.08.16

“A sombra está em oposição à luz, representando tudo que seja irreal, fugidio e sujeito à mudanças. Para muitos povos da África está associada à morte ou ao reino dos mortos e é considerada uma segunda natureza do ser. Entre vários povos indígenas da América do Sul, uma mesma palavra significa sombra, alma, imagem. No Islã, toda manifestação da realidade é considerada como a sombra de Deus. Na psicanálise, sombra representaria: as tendências incompatíveis ou traços inferiores do caráter, tudo aquilo que a pessoa recusa admitir ou reconhecer, porém sempre se impõe a ela.” (significadodossimbolos.com.br)

 

Uma sombra gigantesca provocada pelo segundo maior planeta do Sistema Solar (apresentando uma massa quase 100X superior à da Terra) encobrindo parcialmente uma zona dos conhecidos anéis rodeando esse mesmo planeta – SATURNO. Neste caso com a sombra a ultrapassar ligeiramente a Divisão CASSINI (referindo-nos a uma das zonas integrando a região dos anéis circundando o planeta) localizada a mais de 120.000Km da superfície de Saturno e sendo ainda visível no lado inferior esquerdo da imagem PIA 20494 (como um pequenino e quase impercetível ponto luminoso) a sua lua MIMAS (para os mais novos fazendo-lhes recardar a Estrela da Morte do filme A Guerra das Estrelas).

 

PIA20494.jpg

Saturno

21 Maio 2016

PIA 20494

 

Com a sombra de Saturno ao ser projetada sobre os seus próprios anéis a criar sombras de maior ou menor extensão, conforme a evolução das Estações deste segundo maior Gigante Gasoso (depois de JÚPITER) pertencente ao Sistema Solar: e com a aproximação do seu solstício diminuindo de tamanho. Como se pode constatar na imagem PIA 08362 com a sombra a encobrir todos os anéis de Saturno. Numa missão espacial integrando três diferentes agências internacionais – missão CASSINI-HUYGENS – trabalhando em cooperação num projeto de estudo do planeta Saturno e dos seus satélites naturais: a NASA (norte-americana), a ESA (europeia) e ASI (italiana). Um planeta com mais de 60 luas localizado a uma distância média aproximada de 9,5UA do Sol (a Terra dista apenas 1 UA). Uma sonda não tripulada e interplanetária lançada a 15 de Outubro de 1997 de Cabo Canaveral (localizado no já mítico e ainda ativo Centro Espacial Kennedy) e atingindo Júpiter a 1 de Julho de 2004 (já lá vão 12 anos de trabalho).

 

PIA08362.jpg

Saturno

19 Janeiro 2007

PIA 08362

 

“Num dos inúmeros pontos deste CONJUNTO onde atualmente todos sabem (ou julgam) EXISTIR, nada parecia indicar para um qualquer viajante acidental no seu trajeto intersetando esse mesmo conjunto, que inopinadamente se pudesse deparar com algo de extraordinário para as suas Teorias Existenciais e Concetuais: afinal de contas nenhum dos seus indicadores assinalava algo de importante para a Existência e Evolução da sua própria ESPÉCIE. Nem sequer se interessando por outras espécies possível e estrategicamente agrupadas e organizadas (podendo com as ações no seu subconjunto – a Terra – demonstrar um nível apreciável mesmo que primitivo de inteligência e de sobrevivência à ação dos elementos) por extrema diferenciação cognitiva nas estruturas de suporte, transformação e sobretudo expansão. Pensemos apenas que cada um de nós (mais de 7 biliões) é uma máquina dita basicamente orgânica (para o nosso guião simbolizando Movimento e Vida e incorporando o fator supremo ALMA, sobrepondo-nos à Morte) que inicialmente absorve e se adapta e posteriormente retransmite e se replica, algo que para outras espécies poderá ser completamente não significativo, desinteressante e mesmo invisível. Já imaginaram um Mundo Alternativo em que uma grande Inteligência e Civilização assentassem todo o seu Conhecimento e a sua Memória num Ser basicamente Mineral? Talvez lhe interessasse o Homem ou então preferisse mesmo os Calhaus.” (albufeira2011.blogs.sapo.pt)

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 22:07

Saturno e os seus Anéis

Terça-feira, 12.04.16

“Por que não imaginar que um dia os anéis acabarão por mergulhar no planeta, bombardeando-o intensamente e criando as condições necessárias para a eclosão de VIDA.”

 

PIA18365.jpg

Missão Cassini-Huygens – PIA 18365

Anéis do planeta Saturno

(28.01.2016)

 

Mais uma imagem com origem na Agência Espacial Norte-Americana NASA e transmitida a partir do segundo maior planeta (conhecido) do Sistema Solar – SATURNO: localizado a quase 1.500 milhões de quilómetros do Sol e conhecido a par de Júpiter como um dos Gigantes Gasosos. Apresentando um diâmetro aproximadamente igual a 10X o diâmetro da Terra e sendo constituído por um pequeno núcleo rochoso rodeado por uma espessa camada gasosa (integrando a sua atmosfera e magnetosfera). E terminando exteriormente nos seus famosos anéis, estendendo-se desde a região dos anéis mais interiores (o primeiro é o anel D situado a cerca de 70.000Km do centro do planeta) até ao mais distante de todos (o anel E andando pelos 600.000Km). E como as pesquisas nunca acabam, com a recente descoberta de mais um anel ainda mais exterior, mas aqui situado a uma distância de quase 13 milhões de quilómetros!

 

Em mais um outro registo do Outro Mundo (que não o Nosso Mundo a Terra), a nós proporcionado por mais uma obra reveladora da extraordinária capacidade humana (mesmo que para tal necessite de ser motivada exteriormente), num registo da sonda CASSINI-HUYGENS (numa missão conjunta NASA/ESA/ISA) obtido quando a mesma se encontrava a cerca de 1.2 milhões de Km de Saturno (sensivelmente 3X a distância Terra/Lua) e aproveitando a luz emitida pelo Sol. Um planeta ativo interior e exteriormente, com uma grande interligação com as suas dispersas e numerosas luas (alguma confundindo-se com os seus próprios anéis) e que no seu conjunto planetário (planeta e luas) parece transmitir dados compatíveis de energia e de movimento: como que se estivéssemos na presença de um Mundo ainda Jovem (ou então numa fase mais atrasada da sua evolução – comparativamente com a da Terra mesmo podendo ter a mesma idade) e à espera do seu espaço-tempo de modo a finalmente Eclodir e segundo nós Nascer (respeitando sempre que possível os nossos padrões).

 

(imagem: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 18:58

O Gigante Saturno

Terça-feira, 12.01.16

E as suas luas Atlas, Enceladus, Tethys, Dione e Rhea.

 

Durante um período de quase 30 anos Saturno executa o seu movimento de translação em torno do Sol acompanhado por mais de 60 satélites naturais.

 

PIA18350.jpg

PIA 18350
Saturno, os seus anéis e a sua pequena lua Tethys
(o pontinho branco no canto inferior direito)

 

Imagem do sexto planeta do Sistema Solar o gigante gasoso Saturno, registada no passado dia 7 de Março de 2015 quando a sonda Cassini se encontrava a 2.600.000km de distância. Tendo ainda como protagonistas os famosos anéis rodeando o planeta e a sua pequena e pouco iluminada lua Tethys (iluminada artificialmente por um fator de 2 para se tornar mais visível). Um planeta com um diâmetro aproximado 10X diâmetro da Terra (116.500km) e esmagadoramente maior (mais de 100X) que o diâmetro da lua que na imagem o acompanha (1.062km). Ainda-por-cima com a lua Tethys na altura do registo localizada mais próxima da sonda Cassini em cerca de 200.000km. Numa imagem publicada no dia 11 deste mês pela missão Cassini-Huygens (uma operação conjunta das agências espaciais NASA/ESA/ASI) lançada de Cabo Canaveral em Outubro de 1977 e atingindo a órbita de Saturno quase sete anos depois (e com o seu fim previsto para o próximo ano).

 

SATURNO = 10X TERRA = 100X TETHYS
(em diâmetro)

 

PIA18352.tif

PIA 18352
Anéis de Saturno e as suas luas Enceladus e Rhea
(a 1ª acima dos anéis e a 2ª abaixo – no entanto com uma 3ª lua presente/impercetível)

 

Nesta segunda imagem (de 24 de Setembro de 2015) de novo contando com a presença do maior, mais preenchido e mais brilhante sistema de anéis planetários do Sistema Solar, contando com dois grandes anéis (o mais perto e o mais afastado de Saturno) e preenchido por muitos outros (menos visíveis). Adicionalmente apresentando-nos mais duas luas visíveis e uma outra pouco percetível: acima dos anéis de Saturno a lua Enceladus (na altura a 2,1 milhões de quilómetros da sonda Cassini), abaixo a lua Rhea (na altura a 2,8 milhões de quilómetros da mesma sonda) e finalmente perto do limite inferior do anel exterior (e para a esquerda de Rhea) a outra lua Atlas (a 2,4 milhões). Com Saturno a ser o segundo planeta do Sistema Solar a possuir mais luas (mais de 60) só suplantado pelo outro gigante gasoso: Júpiter o maior deles. Na imagem a lua acima dos anéis (Enceladus) tem sensivelmente metade do diâmetro de Tethys e a lua acima desses anéis (Rhea) é cerca do triplo de Enceladus.

 

SATURNO = 10X TERRA = 75X RHEA = 100X TETHYS = 200X ENCELADUS
(em diâmetro)

 

PIA18346.jpg

PIA 18346
Anéis de Saturno e a sua lua Dione
(apresentando fraturas estreitas na sua superfície gelada com mais de 1000km de extensão)

 

Um mundo desconhecido situado a mais de 1400 milhões de quilómetros do Sol e no qual qualquer terrestre viajando a bordo de um veículo conhecido (pondo de lado a nave interplanetária), demoraria no mínimo mais de cem anos para o percorrer completamente (escolhendo para cada exemplo velocidades já alcançadas):

 

VeículoVelocidade (km/h)Tempo de viagem (anos)
A Pé208.000
De Bicicleta404.000
De Automóvel1201.350
De Avião1.200135
De Nave Interplanetária60.0002,5

 

Nesta última imagem apresentando-nos ainda a lua Dione (a 1.700.000km), o 18º satélite mais próximo do planeta Saturno e com um diâmetro ligeiramente inferior ao da outra lua Tethys (a 15ª). Uma lua com parte da sua superfície carregada de crateras e povoada de montanhas geladas (e não de depósitos de gelo) criadas por fraturas tectónicas e evidenciando ser um corpo jovem.

 

TETHYS ≈ DIONE
(em diâmetro)

 

O que para finalizar nos leva a concluir que se quisermos atingir um planeta tão próximo como Saturno (apenas a 9 AU de distância do Sol), para o objetivo ser cumprido durante o nosso tempo estimado de vida só temos mesmo três hipóteses: ou construímos uma arca frigorífica extraordinária capaz de nos conservar vivos durante dezenas ou mesmo centenas de anos, ou temos mesmo uma grande paciência e esperamos pelo aparecimento da grande nave interplanetária (devemos levar algo para nos irmos entretendo), ou inventamos uma nave espacial revolucionária viajando à velocidade da luz (montados em fotões e atingindo Saturno em cerca de 78 minutos) ou então encontramos um “buraco de minhoca” e estaremos lá mal partirmos.

 

(imagens: NASA)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 13:44