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Filho de Krakatoa, Anak Krakatau ─ Vulcão de novo em ação

Domingo, 19.04.20

Mount Krakatoa is an example of a stratovolcano, a tall, conical volcano with multiple strata of solidified lava, tephra, as well as volcanic ash. These types of volcanoes typically have steep sides and usually erupt frequently & violently.” (John Carl Villanueva/universetoday.com)

 

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O barco à vela e a vapor Rainha Batavia em fuga do vulcão Krakatoa

(e preparando-se para o embate do subsequente tsunami)

 

Em erupção desde que se conhece e com mais de meia centena de erupções desde o início do calendário cristão, o vulcão ANAK KRAKATAU ─ descendente do famoso vulcão KRAKATOA, protagonista de um filme norte-americano de 1969 (realizador Bernard L. Kowalski) denominado “KRAKATOA  EAST OF JAVA” (um filme trágico baseado num Evento desastroso de causas naturais) ─ entrou desde há alguns dias num período de maior atividade eruptiva, lançando para a atmosfera e em altitude plumas sobretudo de jatos de água e de gases (não tanto de cinzas, caso contrário a cor destas não seriam brancas mas para o cinzento escuro): localizado entre as ilhas indonésias de Java e de Sumatra (estreito de Sunda) e integrando o “ANEL DE FOGO DO PACÍFICO” ─ a maior, mais ativa e mais Viva, região geológica do planeta Terra.

 

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Vulcão Anak Krakatau em plena atividade eruptiva

(abril 2020)

 

Vulcão KRAKATOA vítima em 1883 (agosto, 26) de uma violentíssima erupção num registo ao nível de um Evento Catastrófico regional ─ numa explosão eruptiva escutada a cinco mil quilómetros de distância e com milhões de toneladas de cinzas lançadas para a atmosfera alterando o clima global fazendo descer as suas temperaturas em cerca de 1,2°C ─ como que “rebentando” e deixando a ilha onde se situava completamente arrasada estilo terraplanada (formando-se posteriormente um lago, na base dos restos da sua antiga cratera): para além das sucessivas erupções, tendo durado até ao episódio final quase um dia, ao extraordinário fenómeno vulcânico (considerado o 2º mais fatal e o 6º mais intenso da história) seguiram-se vários TSUNANIS, nas proximidades da ilha (então Krakatoa) originando ondas superiores a 40 metros (utilizando-se barcos do século XIX) ─ a causa da maioria dos 30.000/40.000 mortos (e não a erupção/explosão, já com o povo em fuga pelo mar). E de um conjunto de três picos vulcânicos 137 anos passados restando o vulcão ANA KRAKATOU, como se vê ainda bem ativo.

 

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A sudoeste da Ferradura dando forma ao Círculo de Fogo

(região da Indonésia e  de Timor-Leste)

 

Vulcão Ana Krakatau inserido (entre centenas de outros nas proximidades, no mínimo com 130 ativos) numa região do globo terrestre onde três Placas Tectónicas se encontram ─ com duas delas sendo atiradas para debaixo da outra, derretendo ambas a cerca de 100Km de profundidade e assim, tornando a área muito viva e rica geologicamente, “alimentando-a” em termos vulcânicos: de um momento para o outro podendo-se tornar “radical”, entrar repentinamente em erupção e originar uns tsunamis. Inserido na ponta ocidental da “Ferradura” (a forma associada ao Círculo de Fogo) e apanhando Timor-Leste, fazendo-nos por associação recordar um acontecimento extremo e do género ocorrido neste século XXI (no ano de 2004):

 

Screenshot_2020-04-18 60 principais fotografias e

Tomando consciência do 1º de 6 tsunamis e colocando-se em fuga

(Krabi, Tailândia)

 

O sismo e tsunami do Oceano Índico de 2004 foi um terremoto/sismo submarino que ocorreu às 00:58:53 UTC de 26 de dezembro de 2004, com epicentro na costa oeste de Sumatra, na Indonésia. O maremoto foi causado por uma subducção que desencadeou uma série de tsunamis devastadores ao longo das costas da maioria dos continentes banhados pelo Oceano Índico, o que causou a morte de mais de 230 mil pessoas em 14 países diferentes e inundou comunidades costeiras com ondas de até 30 metros de altura. Foi um dos mais mortais desastres naturais da história. Com uma magnitude de entre 9,1 e 9,3, foi o maior terremoto já registado em um sismógrafo. Este sismo teve a maior duração de falha já observada, entre 8,3 e 10 minutos. Isso fez com que o planeta inteiro vibrasse em um centímetro e deu origem a outros terremotos em pontos muito distantes do epicentro, como o Alasca, nos Estados Unidos. Seu hipocentro foi a cerca de 30 km de profundidade.” (wikipedia.org)

 

(imagens: modelshipsinthecinema.com ─ universetoday.com e gettyimages.

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 08:04