ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Língua Portuguesa e o Covid-19
Esta sexta-feira (março, 20) por volta das nove e meia da noite,
Covid-19
Países africanos de língua portuguesa multiplicam restrições
(17.03.2020/RTP)
Com o panorama (conhecido) dos países ou territórios com alguma ligação a Portugal (e à Língua Portuguesa) − escolhidos 11 – a ser o seguinte (tabela indicada abaixo):
Nº | País | I | NI | VM | NVM | R | A | G/C | C/1M |
1º | Brasil | 904 | +264 | 11 | +4 | 2 | 891 | 18 | 4 |
2º | Portugal | 1.020 | +234 | 6 | +2 | 5 | 1.009 | 26 | 100 |
3º | Índia | 249 | +55 | 5 | +1 | 23 | 221 |
| 0,2 |
4º | Marrocos | 77 | +14 | 3 | +1 | 2 | 72 | 1 |
|
5º | Macau | 17 |
|
|
| 10 | 7 |
| 26 |
6º | Cabo Verde | 1 | +1 |
|
|
| 1 |
| 2 |
7º | Angola | 1 | +1 |
|
|
| 1 |
| 0,03 |
8º | Moçambique | - | - | - | - | - | - | - | - |
- | S. T. Príncipe | - | - | - | - | - | - | - | - |
- | Timor | - | - | - | - | - | - | - | - |
- | Guiné-Bissau | - | - | - | - | - | - | - | - |
(11 P) | (Total) | (2.269) | (+569) | (24) | (+8) | (42) | (2.202) | (45) | (-) |
worldometers.info
(I: Infetados NI: Novos Infetados VM: Vítimas Mortais NVM: Novas Vítimas Mortais
R: Recuperados A: Ativos G/C: Graves/Críticos C/1M: Casos/1 Milhão P: Países)
20.03.2020
21:39 TMG
Dos 11 países escolhidos não existindo dados sobre 4 (todos ex-colónias portuguesas) e dos 7 restantes (Portugal, 4 ex-colónias suas, índia e Marrocos), com o Brasil (localizado no outro Hemisfério, o Sul) agora a entrar no Outono (deixando o Verão, quando segundo se diz “o bicho não gosta de calor”) e sob o comando do louco Bolsonaro a liderar já o Top de Vítimas Mortais (com 11) ultrapassando Portugal (com 6). Dos restantes com a índia e Marrocos a sofrerem já na pele a ação do coronavírus (5 e 3 mortes respetivamente) e com Macau/Cabo Verde e Angola ainda sem vítimas mortais (coisa rara). Entretanto (números já tendo sido atualizados) com o número total das vítimas mortais em 11.355 (e dos casos ainda ativos, graves ou críticos, sendo 7.974) pelas 22:20 TMG.
(imagem: RTP)
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O Palanca-Negra-Gigante de Angola
Mais um animal em vias de extinção neste caso habitando territórios de Angola, com um responsável do Ministério do Ambiente a afirmar recentemente, estimar em cerca de 200 o número de elementos da espécie − ainda resistindo hoje a sudeste de Malanje (final do Caminho-de-Ferro de Angola e ligando a cidade do interior ao porto de Luanda) num parque nacional (Cangandala) e numa reserva integral (Luando): segundo o mesmo responsável com o crescimento da espécie a ficar-se pelos 10%, quando para a mesma sobreviver teria que estar nos 70% (indicativo de um eminente decrescimento da espécie e sua possível extinção, face a uma alteração ambiental imprevista). Para além (infelizmente) da continuação da caça furtiva e ilegal.
Palanca-Negra-Gigante
Antílope-de Zibelina-Gigante
(ou Hippotragus niger variani)
Museu da História Natural Americana
Nova Iorque
Deixando no ar um compromisso de modo a valorizar esta espécie – a PALANCA-NEGRA-GIGANTE – erguendo-a como símbolo nacional (desta província e de Angola) e tornando-a protagonista (do desenvolvimento) na área do Ecoturismo. Talvez ingenuamente (promessas) e só se limitando a palavras (faltando implantá-las no terreno) mas sendo sem dúvida mais um passo (em frente) nem que seja para a salvaguarda deste animal: depois deles podendo ser Nós.
“Queremos levar o turismo nestas zonas no sentido de levar educação ambiental e dar a conhecer o significado da espécie para conseguir fundos para conservação e inserir as comunidades das redondezas que hoje se sentem marginalizadas na própria conservação, através da sua inserção nas atividades de ecoturismo.”
(Joaquim Manuel/Secretário de Estado do Ambiente de Angola)
Ficheiros Secretos
(The X-Files)
I Want To Believe
(Eu Quero Acreditar)
2008
Não residindo em Angola mas com muitos portugueses tendo por lá passado, regressado, ou ficado − num dos mais ricos países africanos, com uma área de quase 1,25 milhões de Km² e com a sua população rondando os 30 milhões – certamente com muitos a deixarem-se levar pela nostalgia (e pela saudade daquelas paisagens e cheiros) assim como pelo sonho de um dia (nem que seja noutra vida) ainda poderem lá voltar (em alternativa pela sua descendência): e olhando para o horizonte deste grande vastidão africana vislumbrarem de novo um (muitos) Palanca-Negro-Gigante.
Bastando apenas (como diria Fox Mulder nos Ficheiros Secretos) Acreditar.
(imagens: wikipedia.org e imdb.com)
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Uma Terra Prometida
The Promised Land-Colin McCohan-1948
A vista tranquila da baía de Luanda, os banhos de mar quente a qualquer altura do ano, as mangas maduras, as lagostas frescas bem acompanhadas pela cerveja Cuca, os gelados do Baleizão, o cheiro da terra encarnada, as modas dos bailes e das grandes festas, as grandes caçadas no mato, as amizades férreas...Os melhores anos da vida de muitos portugueses que em Angola encontraram uma terra quente e generosa. O cenário perfeito para uma vida boa, feita de pequenos e inesquecíveis prazeres. Nos anos 50 milhares de portugueses embarcaram rumo à terra dos sonhos e das oportunidades, em busca de uma vida melhor. Foram como colonos e por lá ficaram e vingaram. Viveram a euforia do crescimento económico, de uma vida longe de uma metrópole esmagada pela ditadura salazarista. Regressaram a Portugal, nos anos 70, como retornados. Para trás ficava a terra prometida. E o sonho de uma vida.
(Sinopse/Angola, Terra Prometida/Ana Sofia Fonseca/A Esfera dos Livros)