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A Vitória de Costa 3.0

Quinta-feira, 10.02.22

Concluído o escrutínio das Eleições Legislativas de 2022 (e comparando-os com os resultados registados em 2019) são estes os resultados finais em nº de deputados dos partidos com assento parlamentar (exceção do CDS desaparecendo):

img_432x243$2010_03_29_01_22_00_164344 B.jpgANTÓNIO-COSTA-COVID-1.jpgimg_432x243$2010_03_29_01_22_00_164344 A.jpg

O Trio da Maioria Absoluta

[Cavaco/PSD (por 2X), Sócrates/PS (por 1X)

e agora Costa/PS (pela 1ª vez)]

PS antes com 108 deputados depois com (119) deputados +11 Deputados na AR

PSD antes com 79 deputados depois com (78) deputados -1 Deputado na AR

CHEGA antes com 1 deputado depois com (12) deputados +11 na AR

IL antes com 1 deputado depois com (8) deputados +7 Deputados na AR

PCP/PEV antes com 12 deputados depois com (6) deputados -6 Deputados na AR

BE antes com 19 deputados agora com (5) deputados -14 Deputados na AR

PAN antes com 4 deputados depois com (1) deputado -3 Deputados na AR

LIVRE antes 1 deputado depois (1) deputado +0 Deputados na AR

CDS antes 5 deputados depois (0) deputados -5 Deputados da AR

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Esquerda 132 deputados Vs. Direita 98 deputados

[No meio estando Marcelo,

a cereja tendo caído (por derrotada) do topo do bolo]

Com a sua maioria absoluta ─ 119 deputados sendo necessário apenas 116 (num total de 230) ─ com o PS a ser o grande e inesperado vencedor (pelo menos segundo todas as sondagens), com o maior derrotado a ser sem grande sombra de dúvida o CDS desaparecendo, sendo bem acompanhado pelo BE com uma queda a nível de representação parlamentar de mais de 70% e pelo PCP/PEV de 50% (desaparecendo a representação dos Verdes). Entre os restantes partidos para além da perda de 1 deputado por parte do PSD, registando-se a subida no nº de deputados da IL (subindo mais de 85%) e do CHEGA (subindo mais de 90%), este último e depois do PS e do PSD, tornando-se a 3ª força parlamentar (posição já tendo sido do PCP e anteriormente detida pelo BE).

No cenário esquerda/direita (e provisoriamente, conhecendo-se algumas reclamações de resultados), com a esquerda em conjunto (PS/PCP/BE/PAN/LIVRE) a ficar com 132 deputados (57%) e com a direita (PSD/CHEGA/IL) em conjunto a ficar com 98 deputados (43%). Criando-se um cenário de maioria (absoluta) ─ a 4ª agora com António Costa (em 2022, já 35 anos após a 1ª) ─ por experiências anteriores (duas de Cavaco Silva em 1987 e 1991 e uma de José Sócrates em 2005), não tendo obtido grandes resultados pelo contrário.

(imagens: cm.pt/noticiasdecoimbra.pt ─ Ana Martingo/observador.pt)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 19:26

À Boleia de Luís Claro (Jornal Sol)

Sábado, 06.04.19

E utilizando um Espelho

 

O ex-Presidente entrou na pré-campanha

e arrasou as políticas do Governo.

 

[Luís Claro/SOL/Política/sol.sapo.pt/artigo/652740 e luis.claro@newsplex.pt]

 

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Cavaco Silva

Ministro das Finanças (durante 1 ano), Presidente do PSD (durante 10 anos), 1º Ministro de Portugal (durante 10 anos) e Presidente da República Portuguesa (durante 10 anos), num percurso de 36 anos (1980/2016 apenas interrompido entre 81/85 ou seja ficando-se no mínimo pelos 32 anos) e apenas sendo superado por Oliveira Salazar (ininterruptamente no período 1932/68) com os seus 36 anos; para muitos um Sinal (já antigo) significando Clivagem (mesmo que retirado do ativo, mas ainda pertencendo ao Conselho de Estado)

 

Instituto Francisco Sá Carneiro

Lançamento do livro de J. M. Sarmento

(presentes entre outros M. Luís Albuquerque, Eduardo Catroga, Leonor Beleza e Paulo Macedo)

 

«Só se deixa enganar quem quer ser enganado.»

(Cavaco Silva sobre a Geringonça de António Costa)

 

(Fonte: Luís Claro/sol.sapo.pt/06.04.2019)

 

Sobre o Governo (opinião de CS)

 

«Não posso deixar de ligar a perda de receita com a descida do IVA da restauração com a acentuada degradação da qualidade do Serviço Nacional de Saúde. A esta profunda injustiça está associada uma outra opção do governo errada: a reversão do horário de trabalho semanal da Função Pública de 40 para 35 horas».

 

Resposta (de AC a CS)

 

«Tão furiosa que até o anterior Presidente da República saiu do recato próprio a que os ex-presidentes da República se costumam dedicar, só para exprimir a raiva que tem, que a direita tem, relativamente ao sucesso desta solução governativa».

 

Sobre o BE e PCP (opinião de CS)

 

«Ilustra bem a hipocrisia de partidos que procuram iludir os portugueses com falsos discursos de defesa dos mais desfavorecidos».

 

Resposta (do PCP a CS)

 

«Foi gritante a declaração de Cavaco Silva quando diabolizou a redução do IVA da restauração, culpando-a dos males do Serviço Nacional de Saúde. É preciso ser muito rancoroso para voltar à carga com uma questão tão importante.»

 

[AC: António Costa BE: Bloco Esquerda CS: Cavaco Silva PCP: Partido Comunista Português]

 

(texto/itálico: retirados de Luís Claro/Sol – imagem/inserida no artigo: Raquel Wise)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:28