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Um Saltinho ao Nosso Passado

Sexta-feira, 07.01.22

Como todos os finais de ano o fazemos, tentando efetuar a contabilidade entre “o ter e o dever” ─ recordando o sucedido no ano anterior

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Antepassados do Homem

Um momento de convívio c/ uma fogueira junto a uma gruta

(gorodenkoff/Getty Images)

Encontrando num artigo recentemente publicado por Laura Geggel (livescience.com), referindo-se às 10 descobertas mais fascinantes do ano 2021 (segundo ela) ─ tendo todos nós, como tema ─ algumas curiosidades interessantes, podendo ser (satisfeita a curiosidade e chamando a nós, ainda mais curiosos) fascinantes, relacionadas com os nossos antepassados: tentando esclarecer alguns aspetos e características que nos acompanham, desde os símios primitivos (há uns 10 milhões de anos), até ao Homo Sapiens (há uns 300.00 anos) e ao Homem Moderno (há uns 200.000 em África, há uns 100.000 anos na Europa). Sendo elas:

  1. No início, o “nosso” cérebro era parecido ao de um macaco
  2. O “Homem-Dragão” (descoberto na China) poderá estar mais perto de nós (o Homem Moderno) que o Neandertal

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Caveiras do Homem Erectus com cerca de 1,8 milhões de anos

Reconstrução Virtual

(M. Ponce de León/Ch. Zollikofer/University of Zurich)

  1. A caveira do jovem “Child of Darkness” (estimada em cerca de 240.000 anos) de nome Leti e descoberta na África do Sul, não foi feita como seria de esperar numa qualquer exploração arqueológica, mas na cave de uma habitação
  2. A descoberta numa nova apreciação a uma caveira africana (estimada em 600.00 anos), de um possível antepassado do Homo Sapiens, o Homo Bodoensis
  3. A descoberta na Indonésia de um local de enterro, onde para além de se terem encontrado corpos lá colocados há cerca de 7.200 anos, se conseguiu confirmar estar-se em presença de descendentes de linhagens diferentes, normalmente sem contactos por afastados no espaço (um sendo indonésio, o outro australiano)

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Um nosso antepassado o Homem Bodoensis

Vivendo em África no Pleistoceno Médio

(Ettore Mazza)

  1. A mais antiga cerimónia fúnebre e enterro de um corpo (um jovem), até agora e após diferentes estudos realizados, podendo-se confirmar (esse facto) e a respetiva data (em anos) ─ um record a bater e outros restos descobertos noutra cave ─ tendo ocorrido no Quénia há 78.000 anos
  2. A descoberta da importância do genoma da Península da Arábia (das pessoas, obviamente) na migração humana para o exterior do continente africano, considerando-se a importância desta deslocação de povos na contribuição genética (confirmada no estudo) na Ásia, na Europa e até na América do Sul
  3. Que os genes dos primeiros americanos (não confundir com norte-americanos, esses aparecendo depois) coincidem com os dos australianos (alguns brasileiros, mais abrangentes, dizendo à Oceânia

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Pegadas fossilizadas com mais de 20.000 anos

Parque Nacional de White Sands no Novo México EUA

(National Park Service, USGS and Bournemouth University)

  1. Que a mais antiga pegada, fossilizada, era de origem americana, sendo estimada a sua idade entre 23.000 e 21.000 anos no passado
  2. E ainda (para concluir) que o fóssil mais velho até agora descoberto ─ o Hominídeo de Denisova (igualmente numa cave, mas na Sibéria) ─ a ter cerca de 200.000 anos

Logo me pondo a pensar, sendo já alguns os casos, se não teria por acaso alguma cave disponível. E então desligando (mas apenas da rede) havendo mais para fazer (como dormir e de preferência sonhar) e no dia seguinte voltar.

(dados/consulta/imagens: Laura Geggel/livescience.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 20:36

Em Marte ─ Procurando Água, Vida, talvez o Nosso Passado (e/ou Futuro)

Segunda-feira, 22.03.21

“E onde existe ÁGUA, também podendo existir Pão & Vinho

─ ou pelo menos VIDA.”

 

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Como era Marte

há 3 biliões de anos

 

Se poucos dias atrás o planeta MARTE foi por diversas vezes mencionado dada a possibilidade de o mesmo possuir ÁGUA ─ algo de que há muito se suspeitava, posteriormente sendo um facto confirmado, dada a presença de água gelada no Polo Sul marciano ─ prosseguindo-se de imediato e poucos dias depois para o estudo da hipótese de alguma dessa água do passado poder estar ainda aí presente (3 biliões de anos depois, de ter andado por lá). Infiltrando-se, sendo capturado pelos minerais, em profundidade e em depósitos subterrâneos: não se tendo perdido como se pensava antes através da atmosfera e num volume apreciável, suportando-se aí a ideia de que muita dessa água não se teria evaporado (numa boa percentagem) mas sido “depositada”.

 

Long-term drying of Mars

by sequestration of ocean-scale volumes of water

in the crust

E. L. Scheller, B. L. Ehlmann, Renyu Hu, D. J. Adams, Y. L. Yung, etc.

(sciencemag.org ─ 16 Mar 2021)

Geological evidence shows that ancient Mars had large volumes of liquid water. Models of past hydrogen escape to space, calibrated with observations of the current escape rate, cannot explain the present-day D/H isotope ratio.

 

E existindo Água em MARTE (70% da composição do HOMEM) podendo obvia e simultaneamente aí existir Vida. Relativamente ao Planeta Vermelho e numa versão (talvez para muitos de mente reduzida, talvez sendo imaginativa/expansiva, ou seja sendo livre o posto) progressiva e cientificamente tendo vindo a ser confirmada ao longo do tempo (estudando os vestígios por lá “espalhados” no terreno e pelados pelas sondas, orbitais ou de superfície) ─ até pela presença mesmo ao seu lado do seu planeta-irmão (mesmo ascendente, o SOL) e vizinho interior a TERRA ─ e ao mesmo tempo dispondo de conhecimentos entretanto tendo sido adquiridos e “aprovados” com o visionar mais detalhado do “Ciclo de Marte” (podendo ser baseado e elaborado a partir do mesmo “molde” do nosso),

 

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Marte coberto de água

no seu passado remoto

 

Desaparecendo a água por infiltração e captura o mesmo podendo ter ocorrido com outros organismos, que não apenas os “organismos minerais”: levados pela “corrente líquida”, com organismos diferenciados (oriundos do “MMM/Mundo Minero Mineral” ou do “MBO/Mundo Bio Orgânico”) podendo ter-se adaptado às novas condições ambientais e aí evoluindo e sobrevivendo. Estimando-se, havendo a forte probabilidade de existir para além de no seu Polo Sul ou então escondida por algures (um pouco por ali, um pouco por acolá) ─ e até em quantidade ─ ÁGUA em MARTE, tal como sucedido na TERRA e correndo sempre na mesma direção e em paralelo (existindo uma, existindo a outra) obrigatoriamente e respeitando o inscrito no molde, terá que existir VIDA em MARTE. Hoje podendo ser rudimentar e/ou algo primitiva, ontem (há biliões de anos, antes da “Grande Migração Interplanetária”) podendo ter sido, mesmo como NÓS (os nossos antepassados):

 

Tracing

a modern biosphere

on Mars

Nathalie A. Cabrol

(nature.com ─ 16 March 2021)

Exploring the hypothesis that life is present on Mars today is key to informing planetary protection issues at a pivotal time, with the clock ticking to return pristine samples before humans irrevocably alter the environment.

 

Refletindo a nossa poderosa e vanguardista imaginação (sendo a realidade o limite, passando-o, caindo-se no remorso e/ou no pecado) e com esta (espelho/ilusão/imagem/alma) escancarando-nos as Portas da Felicidade, da aventura, da experiência, da projeção e até (sabe-se lá, em todos os locais existindo uma hierarquia) do próprio Holograma, passando de um mero periférico (selecionado, subindo de nível) a operador. Ficando-se mais próximos de compreender não só o Eletromagnetismo (A Alma do Universo), como sendo-o fundamental por complementar (formando em si um TODO e integrando TUDO), a nossa misteriosa e complexa e devendo ser acariciada (em vez de sufocada) Mente (A Alma do Homem).

 

(imagens: Mark Garlick/Science Photo Library/Getty Images/syfy.com)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 17:51

Maria Teresa Horta

Quinta-feira, 20.09.12

Texto Inicial

                     

A escritora Maria Teresa Horta, distinguida com o Prémio D. Dinis pelo romance “As Luzes de Leonor”, disse esta terça-feira à Lusa que não o aceita receber das mãos do primeiro-ministro, conforme o previsto.

 

Maria Teresa Horta

 

“Na realidade eu não poderia, com coerência, ficar bem comigo mesma, receber um prémio literário que me honra tanto … das mãos de uma pessoa que está empenhada em destruir o nosso país”.

“O primeiro-ministro está determinado a destruir tudo aquilo que conquistámos com o 25 de Abril [de 1974] e as grandes vítimas têm sido até agora os trabalhadores, os assalariados, a juventude que ele manda emigrar calmamente, como se isso fosse natural”.

“O país está a entrar em níveis de pobreza quase idênticos aos das décadas de 1940 e 1950 e, na realidade, é ele [Passos Coelho], e o seu Governo, os grandes mentores e executores de tudo isto”.

 

Nota Final

 

Se analisarmos alguns dos comentários dos leitores a esta atitude da escritora – têm que se convencer de uma vez por todas, que todos somos livres – é triste verificar que os portugueses continuam a querer vingar-se nos outros de tudo aquilo que o Estado lhes faz, escondendo cobardemente os predadores – a ver se eles não reparam nele – mesmo que estes estejam dispostos a destruir tudo o que foi construído com enorme esforço e sacrifício pelos nossos antepassados: só sabem dizer mal de quem tem um emprego – mesmo mal pago ou com salários em atraso – e alguns trocados para gastar, como se a culpa fosse nossa e não de quem votou sem pensar – mas com toda a certeza – nos políticos do costume.

Nunca esquecendo a presença constante de um machismo medíocre, latino, racista e persistente de todos os homens deste país – e recordando no entanto e com tristeza o caso das mulheres-homens, que por imitação do macho dominante e protetor deixaram de o ser, ocupando o seu lugar de chefia na retaguarda de outro homem-macho.

 

(texto inicial e imagem – Público)

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 15:59