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Sempre e Sempre o Nosso Fado

Segunda-feira, 28.11.11

É pena não termos visto o espectáculo que deve ter sido este concurso humanitário de características imateriais, com diversas culturas a terem de se expor como prostitutas e a revelarem os seus atributos sexuais mais apreciados, de modo a poderem preservar a memória dos seus antepassados e sobreviverem entre os negócios que se poderão perspectivar, neste futuro cada vez mais incerto. Sempre e debaixo dos olhos, dos intermediários ultra-intelectuais.

 

Património da Humanidade

 

O Fado é o destino que nos ofereceram e que aceitamos sem discussão

 

Mas que feira de vaidades dos ricos, utilizando a arte dos pobres!

 

Um manto preto de luto e vergonha, sobre o comércio do fado – escravo

 

E chamam a isto, Património (Imaterial) da Humanidade – os pobres Marceneiros, os pobres mais antigos, face aos maiores protagonistas do fado, os fados que venceram, os fados oxigenados.

 

Marceneiro de profissão e detentor de uma voz inconfundível

 

E sem cortes de subsídios!

 

Ministro inexistente com direito a secretária

 

Um homem conhecido por ser um profissional muito experiente - culto e actualizado - na constituição de comissões humanitárias e liquidatárias, com um único objectivo psicótico, de reestruturar o que ele sabe que já foi.

 

No fundo está tudo bem, enquanto ninguém se queixa demais: a crise dá para tudo e até há que entreter o povo!

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publicado por Produções Anormais - Albufeira às 11:57