ALBUFEIRA
Um espelho que reflecte a vida, que passa por nós num segundo (espelho)
A Máscara
“E se usas todo o ano 1 máscara, então faz como no Carnaval e usa 2:
(uma em cima da outra)
Não só fazendo bem à nossa mente (vejam-se os festejos do Entrudo)
como até à nossa parte física (na luta contra o coronavírus).”
Agora que estamos praticamente todos livres, caminhando em passeios, atravessando ruas e entrando e saindo de edifícios, apesar das prometidas testagens e da intensificação do ritmo de vacinação (por parte das nossas autoridades), nada melhor que tomarmos em nossas mãos o complemento dessas proteções: insistindo no distanciamento, na ventilação, no rastreio, no isolamento, na higiene e obviamente na máscara.
Uma máscara cirúrgica descartável
(as que habitualmente utilizamos)
No caso da máscara o objeto mais conhecido e utilizado (juntamente com o gel, utilizado para a higiene das mãos) pelos portugueses na sua luta contra a Pandemia de Covid-19 (provocada pelo vírus SARS CoV-2), com um estudo agora divulgado pela JAMA (um jornal de Medicina publicado pela AMA, Associação Médica Americana) a revelar que “se usar uma máscara é bom, usar duas ainda será melhor”.
Assim, com os investigadores responsáveis por este estudo (publicado pela JAMA) ─ dirigido pela professora/investigadora Emily Sickbert-Bennett da Universidade da Carolina do Norte (localizada na cidade norte-americana de Chapel Hill) ─ a concluírem depois da realização de vários testes que, a tão comum e bem conhecida máscara-cirúrgica utilizada pela grande maioria das pessoas (cor-azul), se tornava mais eficaz se por cima dela se colocasse uma outra (máscara).
Se uma máscara-cirúrgica tem uma eficiência indicada entre [89,5%/98,5%], podendo esta, no entanto, reduzir-se a um intervalo de [43%/62%] ─ por uma sua má utilização e aplicação ─ utilizando duas sobrepostas com a sua eficácia a duplicar assim como a sua proteção, com esta subindo então (dos 43/62) para valores próximos dos 70%: e então se colocarmos uma outra e, entretanto, não asfixiarmos, estando-se perto do indicado (inicialmente) se não perto do topo, em redor dos 90%.
A Vice-Presidente dos EUA usando duas máscaras
(uma cirúrgica, outra de tecido)
Tudo se resumindo não à questão da utilização de 1 máscara ou de 2 (sobrepostas), mas à forma como a aplicamos sobre o nosso rosto/face, maioritariamente não de uma forma completamente correta (adequada para o fim) tendo em vista o objetivo pretendido, filtrar: pelo que o problema reside simplesmente na má adaptação nossa ─ “colagem” ─ da máscara ao nosso rosto/face, deixando intervalos abertos por onde o vírus se introduziria.
Ou se aplicando a máscara bem colada ao rosto evitando o aparecimento de “intervalos-de-entrada-do-vírus”, ou então com a única hipótese de solução a ser aumentar a pressão sobre o rosto/face e assim evitar o aparecimento de pontos de entrada: tudo sendo uma questão de pressão. Se se tiver algum receio de se poder apanhar o vírus por transmissão aérea sendo fácil a solução utilizando duas (2 máscaras) em vez de uma (1).
Em conclusão com a Máscara a ter um “Duplo Impacto”, não só na nossa Saúde a parte Boa, como ─ e se optarmos pelo DI ─ na nossa carteira (isto porque o Estado foge de nós ─ os pobres, os que mais precisam ─ como o “Diabo da Cruz”): mas pela Saúde e pela manutenção do emprego ─ os dois fatores centrais de sobrevivência ─ ninguém se podendo dar ao luxo de hesitar, ainda-por-cima mergulhados (muitos extenuados, outros mal ou nem sabendo nadar) num clima de grave crise socioeconómica e de saúde global.
(consulta: jamanetwork.com ─
imagens: showmetech.com.br ─ Leah Millis/Reuters/uol.com.br)
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Políticos Rasca
Mosteiro dos Jerónimos – 07.07.2013
Alguém os viu a confessar os seus pecados – por aplicação luxuriosa sobre os mais desprotegidos – nesse testemunho grandioso dos Descobrimentos portugueses, o Mosteiro dos Jerónimos?
E o que pensarão deles Luís de Camões, Alexandre Herculano ou Fernando Pessoa?
Provavelmente o mesmo que nós.
Não lhes perdoem – por maior incómodo que sintam – porque eles sabem o que fazem
Quanto a nós os simples mortais, “confessionários para eles nem no Inferno”: é que certamente nem o Diabo os queria!
Miniatura risonha por desestruturação cerebral e desproporcionada por consequência
Mas mesmo assim ficaram todos satisfeitos – especialmente um deles – pelos aplausos recebidos e pela presença do patrão.
E aqui estão os grandes dirigentes – e criadores – da verdadeira Geração Rasca: os filhos do Monstro!
(imagens – Expresso e SIC)